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quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Presidente da Telefónica prevê ano de acordos no mundo digital

presidente da Telefónica, César Alierta, afirmou nesta terça-feira que 2011 será muito importante para os acordos entre operadoras de rede e de conteúdos e para o avanço do mundo digital.

Alierta discursou na sessão de abertura oficial das conferências do Mobile World Congress, realizado na cidade espanhola de Barcelona.

O presidente da Telefónica assinalou à imprensa que este é o congresso mais importante realizado até agora, já que "pela primeira vez se abordaram todos os problemas da indústria a longo prazo para concretizar o mundo digital".

O executivo assegurou que existe consenso que "todos temos que contribuir de uma forma simétrica para impulsionar o mundo digital, de modo que estejamos em igualdade de condições".

Segundo sua opinião, as autoridades têm que fomentar a concorrência e a abertura, que é o que os consumidores querem, para que todos os atores do mundo digital contribuam aos custos do sistema.

Nesse sentido, o presidente da Telefónica acrescentou que há conversas e que este ano será fundamental para fechar acordos.

O Mobile World Congress constitui um cenário propício para o diálogo entre os líderes das grandes operadoras e provedores de conteúdos na internet que se reúnem anualmente.

NOVOS MODELOS

Em seu discurso, Alierta advogou por novos modelos de negócio onde a cooperação entre os diferentes agentes da indústria é essencial.

Acrescentou que é preciso estreitar laços com provedores de conteúdos para garantir o crescimento e a sustentabilidade do ecossistema global da internet, que requer um novo mundo e uma nova economia digital.

A abertura foi seguida pela apresentação de Robert Conway, responsável da organização GSMA, que destacou que há 400 milhões de conexões de alta velocidade móvel HSPA no mundo, 100% mais que em 2009.

Além disso, disse que já há 18 redes da nova tecnologia de quarta geração LTE funcionando no mundo e existem 184 operadores com planos para implantar essa tecnologia de banda larga.

O chefe-executivo da Telecom Italian, Franco Bernabè, moderou uma mesa-redonda na qual participaram o presidente da Telefónica e os chefes-executivos da Vodafone, Vittorio Colao; de AT&T, Randall Stevenson; de América Móvil, Daniel Haij, e da China Mobile, Wang Jianzhou.

Todos coincidiram em assinalar a explosão do mundo digital e a necessidade de encontrar fórmulas para conseguir rentabilidade dos novos produtos.

O presidente da Telefónica e o chefe-executivo da Vodafone insistiram na necessidade que se adote uma regulação mínima que preze pela concorrência e o investimento.

Alierta destacou o papel que desempenham os operadores de telecomunicações, que se situam no centro do cenário como plataforma que permite oferecer os serviços que se demandarão no novo mundo digital.

Acrescentou que estes são já os principais contribuintes ao investimento e ao emprego nessa indústria, e que o novo desafio será enfrentar com uma estratégia de alianças e cooperação com o resto dos agentes do setor.

O presidente da Telefónica assinalou, também, que o desenvolvimento das redes de nova geração Y a melhora das já existentes são a chave para garantir o crescimento futuro da indústria e que as estimativas dos analistas indicam que os operadores investirão 90 bilhões de euros (cerca de US$ 121,6 bilhões) entre 2010 e 2014 em redes fixas e móveis

Motorola, LG e Samsung mostram seus tablets em feira de Barcelona

Motorola, a LG e a Samsung apresentaram seus tablets para combater o iPad no Mobile World Congress, maior evento de telecomunicações do mundo, que começou ontem em Barcelona.

Muito parecidos entre si, os aparelhos rodam o Android 3.0, versão do sistema móvel do Google desenvolvida especialmente para computadores com tela sensível ao toque.

O Galaxy Tab 10.1, da Samsung, o Xoom, da Motorola, e o Optimus Pad, da LG, apostam em recursos que o iPad não tem: câmeras traseira e frontal e suporte a Flash.

Ficou claro que os aparelhos não estão prontos para chegar ao mercado --há travamentos constantes em alguns programas e demora para mudar a orientação da tela de retrato para paisagem, por exemplo.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Produtoras aprimoram games para Android

Os jogos para Android estão subindo de nível, com produtoras pequenas como a Glu Mobile e a Zoo Entertainment ameaçando desbancar gigantes como a Electronic Arts (EA).

"As empresas maiores ainda não sentiram a necessidade de adotar o Android; a receita ainda não justifica o investimento no mercado", disse o analista Jack Kent, do grupo de pesquisa IHS Screen Digest.

"Os aplicativos de melhor desempenho no mercado Android vêm de empresas muito pequenas, às vezes operações pessoais de criadores de software, e não das grandes companhias", diz Kent.

O Android, criado pelo Google, é um sistema operacional para aparelhos móveis, gratuito e de fonte aberta, o que permite que programadores o modifiquem facilmente e criem programas para ele.

Os jogos da Zoo incluem Hello Kitty e Chicken Blaster, enquanto as ofertas da Glu envolvem Gun Bros e Toyshop Adventures.

Ao contrário do que acontece com os consoles de videogame, as barreiras ao ingresso no setor de jogos para aparelhos móveis são baixas, e os programadores podem ser mais inovadores porque o custo inicial de um projeto pode ser de apenas algumas centenas de dólares, disse Lewis Ward, analista do grupo de pesquisa IDC.

A IDC prevê que a receita total dos jogos para celulares crescerá em 8,1% este ano, em termos mundiais, o que significaria um mercado com movimento de US$ 4,8 bilhões.

No entanto, desenvolver jogos para a Apple é considerado mais lucrativo por conta da loja iTunes, que vende toda espécie de aplicativo.

A abordagem aberta do Android significa que haverá múltiplas lojas de aplicativos nas quais os usuários podem comprar aplicativos e jogos, o que se provou confuso para alguns clientes, de acordo com o consultor setorial Justin Smith, da Inside Networks.

O mercado on-line para aplicativos Android lançado alguns dias atrás pelo Google tem por objetivo melhorar a experiência dos usuários.

"Como todos os demais produtores de software, geramos muito mais receita com a Apple, em 2010", disse Niccolo de Masi, presidente-executivo da Glu Mobile.

"Isso acontece principalmente porque a cobrança e a interface da loja são uma experiência melhor e mais eficiente do que no caso do Android", acrescentou ele, ressalvando que o Android está melhorando.

"O que estamos vendo para 2011 é um alinhamento nas estrelas do Android", disse Jason Loia, vice-presidente de operações da Digital Chocolate.

"Está mais rápido agora baixar os aplicativos e agora houve a solução de todos os problemas com cobrança. Acreditamos que o mercado está caminhando para crescer muito."

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

JPMorgan planeja fundo para investir em internet e mídia digital, diz jornal

Na esteira do crescimento de empresas como Twitter, Facebook e Groupon, o banco JPMorgan Chase planeja criar um fundo para investir em empresas de internet e mídia digital, informou o "Wall Street Journal".

Segundo o jornal, o banco espera captar de US$ 500 milhões a US$ 750 milhões de investidores ricos.

A reportagem destaca que o primeiro grande banco que entrou no setor foi o Goldman Sachs. No mês passado, o Facebook recebeu aporte de US$ 1 bilhão captados entre clientes do banco. O Goldman e a empresa de investimentos russa Digital Sky Technologies investiram outros US$ 500 milhões.

A operação atribuiu um valor de US$ 50 bilhões ao Facebook.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Novo LittleBigPlanet é arma de criação

Mais que uma sequência para o inventivo game lançado em 2008, LittleBigPlanet 2, que acaba de chegar às lojas, é uma verdadeira ferramenta de criação de jogos no PlayStation 3.

Com alguma prática e disposição, o jogador consegue dar vida às suas próprias fases e, quem sabe, revelar um talento até então desconhecido, o de designer de jogos.

Reprodução

Cena de Little Big Planet 2, cujo modo multijogador suporta até quatro participantes

Caso o jogador, por outro lado, chegue à conclusão que não tem habilidade (ou paciência) para dar vida a suas próprias fases, não há problema: você encontra um grande número de criações disponíveis on-line; é só baixar e se divertir.

Alguns candidatos a designer mais obstinados chegam a criar jogos inteiros a partir de LittleBigPlanet 2, incluindo gêneros complexos como games de tiro ou até mesmo RPGs.

O modo multijogador de LittleBigPlanet 2 suporta até quatro participantes e, agora, com a possibilidade de incluir contagem de pontos, as disputas ficam ainda mais interessantes.

É uma adição que serve bem, principalmente quando o jogo em questão é de esporte, corrida, quebra-cabeças, ação ou aventura. Sim, o editor de jogos de LittleBigPlanet 2 pode fazer tudo isso.