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sábado, 26 de fevereiro de 2011

Internet continua impulsionando os protestos nos países árabes

Os detentores do poder no Oriente Médio subestimaram não apenas a cobertura dos acontecimentos por emissoras internacionais de televisão, como a Al Jazeera e a CNN. Eles ignoraram também o poder das novas redes sociais na internet. Foram elas que permitiram aos cidadãos organizar protestos de massa e expressar sua insatisfação com os regimes.

Alguns críticos relativizam essa influência. De fato, não se pode afirmar que Facebook, Twitter e YouTube sejam o único fator responsável pelo sucesso das revoltas na Tunísia e no Egito: as manifestações, afinal, não ocorrem na internet, mas nas ruas e praças.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Pesquisa usa videogame para combater obesidade infantil

Videogames estão sendo usados para conseguir uma maior aceitação no tratamento de crianças obesas, já que elas se sentem "mais felizes e motivadas" com o programa físico personalizado do que com o exercício tradicional.

Essa é uma das conclusões de um estudo apresentado esta semana pela Universidade Politécnica de Valencia, na Espanha, sobre a eficácia dos chamados "exergames".

Os jogos ativos permitem realizar exercícios como dançar em um tapete especial ou jogar tênis e boxe virtualmente.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Ligações em celulares alteram atividade cerebral, diz estudo

Passar 50 minutos com o celular colado ao ouvido pode ser suficiente para alterar a atividade das células na porção do cérebro que fica mais próxima da antena do aparelho.

Não se sabe, no entanto, se a prática causa danos, segundo cientistas norte-americanos do National Institutes of Health, cujo estudo não esclarece dúvidas recorrentes quanto a um possível vínculo entre celulares e câncer de cérebro.

"O que demonstramos é que o metabolismo da glicose [um sinal de atividade cerebral] se intensifica no cérebro de pessoas expostas a celulares, na área mais próxima à antena", disse Nora Volkow, do NIH, que teve o estudo publicado pelo "Journal of the American Medical Association".

O estudo tinha por objetivo examinar de que maneira o cérebro reage ao campo eletromagnético gerado por sinais de telefonia sem fio.

Volkow disse ter sido surpreendida pelo fato da baixa radiação eletromagnética dos celulares afetar a atividade cerebral, mas disse que as constatações do estudo não oferecem indicações de que celulares causam ou não câncer.

"O estudo nada indica quanto a isso. O que faz é demonstrar que o cérebro humano é sensível à radiação eletromagnética gerada pela exposição a celulares", disse.

O uso de celulares explodiu desde a metade dos anos 80, e hoje existem mais de 5 bilhões de aparelhos no mundo.

Alguns estudos vinculam exposição a celulares e maior risco de câncer de cérebro, mas um grande estudo conduzido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) teve resultados inconclusivos.

A equipe de Volkow avaliou 47 pessoas que passaram por tomografia cerebral com um celular ligado perto do ouvido por 50 minutos, e por uma segunda tomografia com o aparelho desligado.

Embora não tenham sido registradas mudanças gerais no metabolismo cerebral, na região mais próxima à antena do celular houve aumento de 7% na atividade metabólica, quando os aparelhos estavam ligados.

Especialistas afirmaram que os resultados são intrigantes mas devem ser interpretados com cautela.

"Ainda que a importância biológica, se há alguma, do metabolismo de glicose acelerado por exposição aguda a celulares seja desconhecida, o resultado justifica novas pesquisas", escreveram Henry Lai, da University of Washington, em Seattle, e Lennart Hardell, do Hospital Universitário de Orebro, na Suécia, em comentário que acompanhou o estudo.

"Há muito a fazer para investigar e compreender melhor esses efeitos", afirmaram eles

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Tablet da Motorola será lançado nos EUA sem Flash

Xoom, tablet da Motorola com Android 3.0, será lançado nesta quinta-feira (24) nos EUA sem Flash.

Em seu site, a Adobe informou que a versão para tablets de seu complemento multimídia estará disponível para download "daqui a poucas semanas".

Em comerciais do Xoom, a Motorola alardeava a compatibilidade com o complemento multimídia da Adobe como vantagem em relação ao iPad, da Apple.

Divulgação

Xoom, tablet da Motorola com Android 3.0, que começa a ser vendido nos EUA nesta quinta-feira (24)

Atrelado a um plano de dados de 1 Gbyte a US$ 20 mensais, o Xoom custará US$ 600 na operadora americana Verizon. Sem contrato, o aparelho sairá por US$ 800.

Com Android 3.0, versão do sistema móvel do Google desenvolvida especialmente para tablets, o aparelho da Motorola tem tela de 10,1 polegadas, processador de núcleo duplo de 1 GHz e câmeras traseira e frontal.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Freira espanhola é expulsa de ordem por uso intenso do Facebook

Uma freira espanhola foi afastada da sua ordem religiosa por passar muito tempo na rede social Facebook. As informações são do jornal "The Telegraph" desta segunda-feira (21).

María Jesús Galán, 54, fazia parte da ordem reclusa há 35 anos. Apelidada de "irmã internet", ela informou que estava deixando o convento devido a discordâncias sobre as atividades exercidas por ela na rede.

Dentre os hobbies da religiosa, figuravam "leitura, música, arte e fazert amigos" --eram quase 600 no Facebook.

O computador foi instalado no convento para facilitar atividades bancárias, evitando viagens até a cidade.

A ordem dominicana se recusou a comentar o assunto. A freira, agora, reside na casa da mãe.

"Gostaria de visitar Londres e Nova York. Algumas coisas que eram impossíveis, mesmo um sonho, quando estive no convento", disse ela no site de relacionamentos.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Gigantes mantêm laboratórios virtuais de serviços on-line

Os laboratórios do Google, da Microsoft e do Yahoo! não têm tubos de ensaio com poções coloridas misteriosas.

Mas guardam experimentos que podem melhorar sua vida na internet.

Os três gigantes da rede mantêm on-line berçários tecnológicos, onde novos serviços e melhorias para os já existentes podem ser testados por qualquer um com um pouco de curiosidade.

São produtos ainda em fase de desenvolvimento, esperando por comentários daqueles que decidem se aventurar.

Isso significa que esses serviços, por vezes, não têm suporte, como aqueles já consolidados pelas empresa; eles são moldados conforme os problemas são encontrados.

E muitos podem simplesmente ser deixados de lado e ter sua existência descontinuada sem nem ao menos ganhar o selo de "Beta", aquele que indica o último estágio no desenvolvimento.

Por outro lado, aqueles que são diplomados nesses laboratórios carregam a vocação para o sucesso. O Google Reader é um exemplo na empresa californiana. O Docs para Facebook é cria de um laboratório da Microsoft.

Na rede desde 2002, o Google Labs é resultado da filosofia dos fundadores da empresa, Larry Page e Sergey Brin.

Eles permitem que seus engenheiros e desenvolvedores usem 20% do seu tempo, ou um dia por semana, para se dedicarem a projetos próprios, independentes daqueles para os quais foram contratados. O Labs serve como vitrine para eles.

No total, 18 experimentos do Google Labs já viraram produtos oficiais da empresa, incluindo o Google Docs e o Google Maps.

É comum encontrar dentro das empresas competições bem-humoradas por meio das quais os desenvolvedores medem suas ideias.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Criador de censura na China diz que usa truques para burlá-la

professor de tecnologia chinês Fang Binxing, conhecido por ter sido o principal desenvolvedor do sistema de controle e censura na internet chinesa, reconheceu nesta sexta-feira (18) que de vez em quando utiliza truques para burlar sua própria invenção.

Em entrevista concedida ao jornal oficial "Global Times", Fang, reitor da Universidade dos Correios e Telecomunicações de Pequim, revelou que utiliza seis redes virtuais privadas (VPN) que permitem ao internauta navegar como se estivesse em um outro país e, portanto, acessar páginas censuradas na China como Facebook, YouTube, Twitter e WikiLeaks.

Fang contou que usa estes serviços - cada vez mais populares entre os internautas chineses, e de uso comum, por exemplo, entre a comunidade estrangeira no país --"para ver quem ganha, o VPN ou o GFW".

Com a última sigla, o especialista aludia ao 'Great Firewall of China', o sistema de controle de informação que ele próprio desenvolveu em 1998 e que começou a ser aplicado na rede do país asiático em 2003.

Fang, de 50 anos, esclareceu que não utiliza o VPN para acessar sites críticos ao governo chinês, também bloqueados por sua invenção (desde a página oficial do Governo tibetano no exílio às de apoio à independência de Taiwan, assim como os sites de muitas organizações de direitos humanos).

O professor defende o sistema que criou afirmando que este é 'um fenômeno comum no mundo todo' e que cerca de 180 países, 'incluindo Coreia do Sul e Estados Unidos", têm sistemas de controle de conteúdos na internet.

O reitor decidiu conceder uma entrevista à imprensa chinesa para tentar recuperar um pouco do orgulho ferido há alguns meses, quando abriu um microblog e teve que fechá-lo em poucos dias por ter recebido milhares de insultos e críticas dos internautas de seu país.

Fang avaliou na entrevista que esses insultos são decorrentes do fato de que os internautas "não podem conseguir tudo o que querem e precisam culpar alguém emocionalmente".

A China é o país com mais internautas do mundo, aproximadamente 420 milhões, mas sofre grandes limitações de acesso a conteúdos, entre eles os de sites populares no mundo todo como Twitter, Facebook e YouTube.