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sábado, 8 de setembro de 2012

Mano diz ver Neymar em limite físico e admite cooperação seleção-Santos por "melhor do país

Criticado pela torcida na vitória do Brasil por 1 a 0 sobre a África do Sul na última sexta-feira, Neymar atua neste momento da temporada perto do limite físico. Esta é a avaliação do técnico Mano Menezes, que diz entender que o "melhor jogador do país" merece um tratamento especial, quem sabe até uma revisão de seu projeto de carreira, em debate que pode unir interesse de seleção e Santos. Criticado, Neymar rebate rótulo de pipoqueiro: 'Meu currículo prova o contrário' CONFIRA O GOL DE HULK NA VITÓRIA MAGRA DO BRASIL Neymar enfrenta temporada de exigência em várias frentes, em missões com o Santos e em convocações seguidas para defender as seleções principal e olímpica do Brasil. Hoje, o atacante de 20 anos não vive o melhor de seu nível técnico, em uma conquência física que parece óbvia em razão da maratona de compromissos esportivos, além de viagens. "Se vocês lembrarem contra a Bósnia, em fevereiro, abordamos essa questão. Tinha sentido um jogador no final do jogo muito desgastado. O acúmulo físico que aconteceu com ele nos últimos anos é muito grande. Ele se transformou numa imagem, dentro e fora de campo, por tudo que conquistou. Mas jogador não é uma máquina", declarou Mano após a vitória por 1 a 0 sobre os sul-africanos no Morumbi. OPINIÃO DOS BLOGUEIROS Hulk salva a Pátria Mano e CBF demonstram terem desistido de trabalho a longo prazo Vitória do Brasil mostrou que a seleção continua estagnada na parte coletiva e com problemas técnicos em algumas posições "Temos que abordar isso com maturidade [sobre a conversa entre seleção e Santos sobre o atacante]. Ele é um dos melhores jogadores do país, se não for o melhor. Não podemos ver o melhor jogador brasileiro ser tratado como foi hoje", acrescentou o treinador, em referência às vaias da torcida paulista durante o amistoso no Morumbi. Depois de uma atuação sem brilho, Neymar deixou o campo contra a África do Sul nos minutos finais e ouviu protestos vindos das arquibancadas do Morumbi. Mano Menezes relatou que tirou o santista da partida para poupar seu estado físico, mas assegurou sua presença no amistoso com a China na segunda-feira em Recife. "Todo mundo sabe, ele teve um problema gástrico no Santos, se apresentou à seleção desgastado, 2 kg mais magro. Tirei ele para preservá-lo. Mas ele estará em campo contra a China para nos ajudar", afirmou. Na última sexta em São Paulo, Neymar completou 21 partidas pela seleção principal do país. O atacante do Santos é um dos atletas que mais entreram em campo nos últimos dois anos, na gestão de Mano à frente da equipe nacional.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Inflação desacelera, mas registra maior índice para agosto em 5 anos

inflação oficial, medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), registrou alta de 0,41% em agosto, abaixo do apurado em julho (0,43%) e acima do verificado no mesmo mês de 2011 (0,37%). Foi a maior taxa para o mês de agosto desde 2007, quando ficou em 0,47%. Considerando os últimos 12 meses, o índice registrou alta de 5,24%, pouco acima dos 5,20% de julho nesse mesmo tipo de comparação. O índice foi divulgado nesta quarta-feira (5) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e ficou próximo ao esperado pelo mercado --projeção em torno de 0,40%. Índice que corrige salário mínimo sobe 0,45% em agosto, aponta IBGE No acumulado do ano, a variação é de 3,18%, abaixo dos 4,42% relativos ao mesmo período de 2011. Os produtos alimentícios foram os que mais pressionaram o índice, embora um pouco menor do que o verificado no mês anterior, passando para 0,88% em agosto após ter atingido 0,91% em julho. Segundo a pesquisadora Eulina Nunes dos Santos, os preços dos produtos estão inflacionados por causa da seca no país e o elevado preço das commodities internacionais. O vilão, mais uma vez, foi o tomate. O preço, que havia registrado alta de 50,33% em julho, continuou subindo e ficou 18,96% mais caro em agosto. A explicação é a queda na produção causada por condições climáticas inadequadas para o cultivo. Atualmente, o preço médio do quilo do tomate está cotado a R$ 5,50. O preço do milho, que está em alta por causa da seca nos EUA (maior produtor mundial), impactou nos preços dos ovos de galinha e do frango. De acordo com o IBGE, os produtos registraram alta de 2,63% para 3,92% e de 0,13% para 1,35%, respectivamente. As carnes, principalmente suína, também subiram 0,85% no período. OUTROS AUMENTOS Já o aumento no preço do trigo continua impactando sobre o preço do pão francês, que já vinha de uma alta de 1,78% e subiu mais 0,88% em agosto. A mesma explicação foi para a alta no preço da farinha de trigo, que subiu de 0,33% para 1%. O pão doce, que estava em queda de 0,29% em julho, subiu para 1,83% no mês. Os custos com saúde e cuidados pessoais tiveram alta de 0,36% para 0,53% no mês, assim como os artigos de higiene pessoal, que subiram de 0,17% para 0,52% no período. Já os reajustes praticados no segundo semestre do ano letivo elevaram os custos com educação de 0,12% em julho para 0,51% em agosto. Nos artigos de residência, o crescimento de um mês para o outro foi de-0,01% para 0,40% devido a o aumento nos preços no mobiliário (para 0,60%) e eletrodomésticos (para 0,68%). Os artigos de vestuário tiveram alta (0,04% para 0,19%), assim como os custos com transportes (de -0,03% para 0,06%). Já os grupos de despesas pessoais, habitação e comunicação foram os únicos que registraram queda no mês. As despesas pessoas foram impactadas pela redução nos gastos com empregados domésticos (1,37% para 1,11%) e recreação (0,97% para -0,54%). Em habitação, a redução foi causada pela queda no valor do aluguel de imóveis (de 1,16% para 0,43%).

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Com Lula, assistência social iguala educação em gastos federais, diz Ipea

studo divulgado nesta terça-feira (4) pelo Ipea (Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas) --órgão do governo federal-- mostra que, ao final do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, em 2010, as políticas de assistência social consumiram R$ 44,2 bilhões dos gastos federais, montante equivalente ao utilizado em educação (R$ 45,5 bilhões). Intitulado “Gasto Social Federal: prioridade macroeconômica no período 1995-2010”, o estudo aponta que, durante as duas gestões de Fernando Henrique Cardoso, os gastos federais com assistência social subiram de R$ 1,7 bilhão (0,08% do PIB) em 1995 para R$ 15,8 bilhões em 2002 (0,60% do PIB). Já no primeiro ano de Lula (2003), os gastos federais com assistência social saltaram para R$ 17,4 bilhões (0,66% do PIB) e chegaram a R$ 44,2 bilhões (1,07% do PIB) em 2010, último ano do petista no governo. Durante os oito anos de FHC, os gastos com educação mantiveram-se estáveis e caíram na comparação com a evolução do PIB. Em 1995, o governo gastou R$ 19,7 bilhões ou 0,95% do PIB com educação. Já em 2002, os gastos foram de R$ 19,9 bilhões, o que representava 0,76%. Leia mais Dilma rebate FHC e diz que Lula é 'exemplo de estadista' PSDB diz que Dilma "faz de conta" que herdou bom governo de Lula Com Lula, os gastos federais com educação subiram de R$ 18,8 bilhões, ou 0,71 do PIB, em 2003, para R$ 45,5 bilhões, ou 1,11% do PIB em 2010 --valor próximo ao gasto com educação no mesmo ano. Gasto social cresce 173% O Ipea considera gastos sociais federais todo o dinheiro que o governo aplica em previdência social, benefícios a servidores públicos, saúde, assistência social, alimentação e nutrição, habitação e urbanismo, saneamento básico, trabalho e renda, educação, desenvolvimento agrário e cultura. O estudo, que não traz dados referentes aos anos de 2011 e 2012, mostra que, entre 1995 e 2010, os gastos sociais aumentaram 173%. De acordo com o Ipea, o total dos gastos sociais federais saltou, durante os governos de FHC, de 234 bilhões (11,24% do PIB) em 1995 para R$ 340 bilhões (12,92% do PIB), em 2002. Já durante os governos de Lula, os gastos sociais subiram de R$ 343 bilhões (12,95% do PIB) para R$ 638,5 bilhões (15,54% do PIB), em 2010. Já considerando o gasto social per capta, a evolução foi de R$ 1.471 ao ano em 1995 para R$ 3.325 em 2010 --em 2002, o valor era de R$ 1.946 e, no ano seguinte, passou para R$ 1.941. Em 2010, a previdência concentrava 47,5% dos gastos sociais do governo federal, o que representava R$ 303,5 bilhões. Na sequência, apareciam os gastos com benefícios de servidores públicos federais (93,1 bilhões, 14,6% do total), saúde (R$ 68,8 bilhões, 10,8% do total), educação, assistência social, políticas de emprego e defesa do trabalhador (R$ 33,8 bilhões, 5,3%) e habitação e urbanismo (R$ 33,1 bilhões, 5,2%).

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Federais e USP lideram o 1º ranking universitário

Este caderno traz o primeiro ranking de universidades brasileiras, uma iniciativa de avaliação sistemática do ensino superior no país. Ao longo de oito meses, a Folha levantou dados de publicações acadêmicas e, com o Datafolha, ouviu centenas de cientistas e profissionais de Recursos Humanos para compor o RUF (Ranking Universitário Folha). Nele estão representadas 191 universidades -que operam com pesquisa, ensino e extensão- mais 41 centros universitários ou faculdades, dedicados sobretudo ao ensino e onde há pouca pesquisa. Eduardo Knapp/Folhapress Montagem com cadeiras feita no prédio da Faculdade de Economia e Administração da USP (Universidade de São Paulo) A USP figura em primeiro lugar, seguida pelas federais de Minas (UFMG) e do Rio (UFRJ). Entre as instituições não universitárias destacou-se a ESPM, com a melhor formação em publicidade, único curso que a USP não lidera, considerando-se os 20 maiores do país. Até então, o Brasil dependia de classificações globais ou, no máximo, continentais, que citam poucas instituições brasileiras e desconsideram características nacionais. A metodologia geral do RUF foi criada pelo grupo liderado pelo cienciometrista (ciência que estuda a produção científica) da USP Rogério Meneghini, em conjunto com a Redação da Folha. DESTAQUES Dos quatro aspectos analisados na lista geral do RUF (pesquisa, ensino, reputação no mercado de trabalho e inovação), a USP apenas não é primeira colocada em termos de inovação, indicador que a Unicamp lidera. Outro resultado que chama a atenção é a boa avaliação das escolas privadas pelas empresas. Entre as 15 instituições mais citadas como melhores por profissionais responsáveis por contratação, seis são pagas. Os cientistas têm visão diferente: só citaram uma particular, a PUC-Rio, entre as melhores. Entre as dez primeiras universidades na lista geral, cinco estão no Sudeste; três no Sul, uma no Centro-Oeste e uma no Nordeste. A melhor universidade do Norte, a federal do Pará, aparece na 24ª colocação do ranking. Informações como essas são importantes para orientar políticas públicas, alunos, professores e empregadores, pois mostram as instituições de destaque no país e as que estão com defasagem. Países como EUA, China, Alemanha, Bulgária, Cazaquistão e Vietnã já fazem rankings nacionais. O Ministério da Educação brasileiro faz uma avaliação de instituições, chamada de IGC (Índice Geral de Cursos). A metodologia, porém, não prevê um ranking de instituições de ensino superior, apenas as classifica em grupos. O levantamento do governo considera a nota dos estudantes em uma prova (o Enade); a proporção de docentes com doutorado e as notas dos programas de pós-graduação. Não havia, até agora, um indicador que abrangesse a visão do mercado de trabalho e a produção científica das instituições.

domingo, 2 de setembro de 2012

Button vê rivais se chocarem na largada e vence de ponta a ponta na Bélgica; Massa é o 5º

O inglês Jenson Button cumpriu seu objetivo de fechar o fim de semana mais próximo da briga pelo título do Mundial de pilotos. Largando na pole position, o piloto da McLaren liderou de ponta a ponta para vencer o Grande Prêmio da Bélgica e ainda contou com o abandono de vários de seus concorrentes diretos na disputa pelo campeonato. CLASSIFICAÇÃO FINAL DO GP DA BÉLGICA 1- Jenson Button (GBR/McLaren) 1h29min08s530 2- Sebastian Vettel (ALE/Red Bull) a 13s624 3- Kimi Raikkonen (FIN/Lotus) a 25s334 4- N. Hulkenberg (ALE/F. Índia) a 27s843 5- Felipe Massa (BRA/Ferrari) a 29s845 12- Bruno Senna (BRA/Williams) a 1min11s529 CLASSIFICAÇÃO COMPLETA DO GP DA BÉLGICA FELIPE MASSA COMEMORA A QUINTA COLOCAÇÃO Com o resultado, Button chega aos 101 pontos, ainda na sexta posição no Mundial, mas mantém vivo o sonho do título. Líder do Mundial com 164 pontos, o espanhol Fernando Alonso não passou da primeira curva, vítima de um acidente provocado pelo francês Romain Grosjean e que também tirou o inglês Lewis Hamilton, quatro no campeonato, da corrida. Após treino de classificação frustrante, a Red Bull foi a grande beneficiada pela confusão na largada. O alemão Sebastian Vettel, que largou em 10º, terminou na segunda colocação e colou em Alonso na briga pelo campeonato. O australiano Mark Webber foi o sexto e também se aproximou do espanhol na disputa do título. O brasileiro Felipe Massa também teve um bom desempenho no GP da Bélgica. O piloto da Ferrari largou 14º e terminou a prova na quinta posição. Já Bruno Senna sofreu com tática de uma parada escolhida pela Williams, precisou mudar a estratégia no fim da corrida e foi apenas o 12º. Veja Álbum de fotos A corrida A largada foi marcada por diversas confusões. Romain Grosjean forçou ultrapassagem e provocou um grande acidente logo na primeira curva. O francês acertou o carro de Lewis Hamilton, decolou por cima do carro de Fernando Alonso e tirou os dois candidatos ao título da corrida, além do mexicano Sergio Perez. O venezuelano Pastor Maldonado, que havia perdido três posições no grid devido a manobra irregular no treino classificatório, voltou a aprontar. Queimou a largada, pulou para a segunda posição, mas na sequência se envolveu em um acidente e deixou a prova. A Sauber, grande sensação do dia anterior, teve um início de prova desastroso. Além de perder Perez no acidente com Grosjean, viu o japonês Kamui Kobayashi ter problemas mecânicos na largada e cair da segunda para a última colocação. FÁBIO SEIXAS ANALISA O GP DA BÉLGICA "Não faltaram emoções e lances controversos na prova". Leia mais Os incidentes, que provocaram a entrada do safety car na pista por cinco voltas, favoreceram os brasileiros. Bruno Senna teve largada impressionante e pulou da 17ª colocação para o oitavo lugar. Felipe Massa ganhou três posições e subiu de 14º para 11º. O maior beneficiado, porém, foi o alemão Nico Hulkenberg, que largou em 11º e terminou a primeira volta em terceiro. Schumacher também entrou na briga pelas primeiras colocações e, após ultrapassagem sobre Raikkonen, pulou para a segunda posição antes da primeira parada para troca de pneus. Button se manteve na pole com tranquilidade, longe das confusões, enquanto Vettel aproveitou para atacar, deixou Mark Webber e Bruno Senna para trás, e subiu para quinto na 14ª volta. Button e Vettel foram os últimos pilotos a irem para os boxes, apostando na tática de apenas uma parada. Com grande vantagem na liderança, o inglês ainda retornou para a pista na liderança, seguido por Raikkonen, Hulkenberg, Webber e Massa. Após ultrapassagens, Senna caiu para o 11º lugar. A estratégia de realizar apenas uma parada mostrou-se eficiente após a segunda sessão para trocas de pneus. Button e Vettel dispararam na frente e se mantiveram sem serem ameaçados até o fim da prova. Raikkonen e Schumacher, que pararam nos boxes para a troca, voltaram respectivamente na terceira e quarta colocações e protagonizaram uma bela briga por posição, com alternância de ultrapassagens e triunfo do finlandês no fim. Com pneus desgastados, o alemão terminou apenas no sétimo lugar. Massa também atacou nas últimas voltas, deixou Webber para trás e garantiu o quinto lugar.