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sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Corinthians diz que dívidas com atrasos são de cerca de R$ 8 mi

A diretoria do Corinthians calcula que os débitos referentes a atrasos de direitos de imagem e direitos econômicos de jogadores giram entre R$ 8 milhões e R$ 9 milhões – não atingem R$ 10 milhões. A informação é do vice-presidente financeiro do clube, Raul Corrêa e Silva, que não está preocupado porque isso representa cerca de 3% do orçamento corinthiano para 2014 Entre os pagamentos pendentes, há direitos de imagem de Alexandre Pato e direitos econômicos de Ralf, Renato Augusto e Rodriguinho, como informou a ESPN.com. “Faz parte da administração do clube. Tivemos problemas com recursos da Caixa. E não houve reclamações dos credores. Só quem fez reclamação foi o América-MG (que deveria receber por Rodriguinho). O restante foi tudo conversado'', contou Corrêa e Silva. O dirigente lembrou que também há diversos créditos que o Corinthians deveria ter recebido, o que não aconteceu. Entre eles, estão os pagamentos do patrocínio da Caixa Econômica Federal referentes aos meses de novembro e dezembro que estão presos por conta de o clube estar sem a Certidão Negativa de Débito, segundo ele, por uma questão burocrática. Só ai somariam se R$ 5 milhões. “É uma pendência no sistema. Renovamos nossa CND e apareceu um problema no Cadin (Cadastro de Devedores) e ninguém consegue nos dizer o que existe de problema, nem Receita, nem INSS. Espero resolver isso o mais rápido possível'', observou. O clube ainda espera o pagamento de sua parte na venda do zagueiro Marquinhos pelo Roma, o que daria mais R$ 8 milhões. Há outras alternativas pensadas pelo dirigente para quitar o mais rápido possível os débitos, mas ele não demonstra preocupação com a situação financeira do clube. “Não vejo problema. Estamos com o pé no chão. Estamos dentro do que está previsto para quitar nossos passivos. Estamos com tudo regularizado até agora.''

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

TVs estrangeiras diminuem cobertura da Copa devido aos preços do Brasil

Emissoras de TV estrangeiras estão tendo que rever seus planos de transmissão da Copa do Mundo de 2014 no Brasil devido aos valores exorbitantes que estão sendo orçados por produtoras brasileiras, hotéis e pelo mercado imobiliário na hora de alugar uma sala para montar o escritório. Algumas estão mesmo desistindo de se estabelecer no país durante o mundial por considerarem os valores completamente inviáveis. A reportagem do UOL ouviu alguns representantes de produtoras brasileiras que preferiram não se identificar por questões estratégicas e porque ainda não conseguiram fechar os seus contratos, mas que informam que não só os estrangeiros estão sendo prejudicados com esse custo elevado, mas também as próprias produtoras brasileiras, porque os clientes não estão fechando contrato pelos valores pedidos. "A verdade é que muita gente viu na Copa uma oportunidade única de ganhar dinheiro e até de se aposentar, e essas empresas resolveram inflacionar o mercado", diz a fonte de uma das maiores provedoras do Brasil em serviços de transmissão via satélite. "O Brasil já é mais caro que o resto do mundo por conta dos nossos impostos, se resolvem cobrar muito acima do normal ainda, fica inviável mesmo." O caso mais emblemático citado por essa fonte é o de um grande canal inglês, que foi um dos primeiros a fechar um pré-contrato para se estabelecer no Brasil, montar estúdio, trazer apresentadores e equipes para transmitir direto daqui. Há dias, o canal rescindiu contrato e diminuiu em 70% seu trabalho no Brasil. "Resolveram montar o estúdio na Inglaterra mesmo, pois só a montagem aqui custaria US$ 1 milhão, pagaram a multa rescisória do contrato e agora vão apresentar de lá com alguns links (entrada ao vivo com jornalista) no Brasil, e ainda resolveram trazer equipamento e pessoal próprios", informa a fonte. Outro caso citado por ela é de uma emissora australiana, que previa a montagem de estúdio de transmissão no Rio de Janeiro, com quatro apresentadores e mais convidados. Isso custaria para eles na Europa, por exemplo, US$ 200 mil. No Brasil pediram este valor apenas pela locação do imóvel onde seria montado o estúdio. Os australianos também tiveram que mudar de planos. Impostos e logística Produtores nacionais informam que a transmissão da Copa no Brasil já teria os custos mais altos do que no resto do mundo porque a carga tributária é muito grande. Segundo fontes consultadas pelo UOL, o imposto que se paga por esse tipo de serviço chega a 30%. Além disso, a logística dessa Copa do Mundo é muito difícil pelas distâncias a serem percorridas. Outra fonte de uma grande produtora sediada em São Paulo cita o caso de um orçamento pedido por uma emissora do Japão. A seleção japonesa vai jogar em Natal e depois segue para Cuiabá num espaço de quatro dias. "Não é possível que a mesma unidade móvel que vai para Natal chegue a tempo e preparada para fazer o jogo de Cuiabá. Isso encarece muito o orçamento porque vamos precisar de dois carros", diz a fonte. Para fazer um jogo em Manaus, a produtora de São Paulo estima que levaria sete dias para chegar lá com todos equipamentos e para prepará-los. O custo disso é muito alto e não vale a pena para realizar apenas um jogo. Tem seleção que vai viajar milhares de quilômetros entre um jogo e outro. "Os estrangeiros simplesmente não pagam. Eles estão sacrificando a participação deles na cobertura do mundial devido aos preços praticados no Brasil."