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sexta-feira, 6 de abril de 2012

Apple investiga problema em Wi-Fi de novos iPads

Após lidar com críticas e reclamações de usuários nas últimas semanas sobre problemas com a bateria e o superaquecimento do novo iPad, a Apple agora enfrenta outra possível falha em seu mais recente tablet: no Wi-Fi.

Documento obtido pelo 9TO5Mac, site especializado em produtos da marca, revela que o modelo do aparelho sem 4G pode apresentar problemas no Wi-Fi, entre eles conexão intermitente, baixa velocidade e não visualização de redes Wi-Fi existentes (ver documento, em inglês).




Divulgação








Documento interno da Apple relata problemas em modelo Wi-Fi do novo iPad com sinal de internet


No comunicado interno, a Apple diz que centrais de relacionamento e lojas nos Estados Unidos devem recolher os aparelhos que apresentarem o problema.

O fórum on-line de suporte da empresa tem um tópico com mais de 65 mil visualizações e 700 comentários sobre problemas com o sinal de Wi-Fi do novo tablet.

A Apple não se pronunciou oficialmente até o momento.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Brasil e outros emergentes perdem terreno na adoção de novas tecnologias

Os grandes emergentes que formam o Brics --Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul-- estão ficando para trás quando se trata de explorar as oportunidades oferecidas pela internet e pelas tecnologias de informação e comunicação, revelou nesta quarta-feira (4) um estudo do Fórum Econômico Mundial.

Os países desenvolvidos lideram o índice batizado de "prontidão para a conectividade" (networked readiness), que mede a capacidade de um país para aproveitar as novas tecnologias vinculadas à internet.

O melhor colocado do Brics no ranking do Fórum é a China, na 51ª posição. A Rússia ocupa a 56ª, o Brasil, a 65ª, a Índia, a 69ª e a África do Sul, a 72ª.

Embora o Brics se mostre um bloco muito competitivo em termos globais, sofre um 'handicap' na adoção de novas tecnologias de informação e comunicação, alertou o relatório, intitulado "Vivendo em um mundo hiperconectado" ("Living in a hyperconnected world"), que aponta, entre outras razões para o atraso, a falta de profissionais qualificados e deficiências no meio institucional para as empresas.

A Suécia lidera o ranking, à frente de Cingapura, Finlândia, Dinamarca, Suíça, Holanda e Noruega. Os Estados Unidos ocupam o oitavo lugar, o Canadá, o nono, e o Reino Unido encerra a lista dos dez primeiros.

O índice combina dados disponíveis publicamente com opiniões de uma consulta feita com mais de 15 mil executivos.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Comissão Europeia investiga Motorola após queixas de Microsoft e Apple

Reguladores antitruste da União Europeia abriram duas investigações nesta terça-feira (3) contra a Motorola Mobility após Microsoft e Apple terem acusado a empresa de cobrar taxas injustas pelo uso de suas patentes.

"A Comissão (Europeia) investigará se, ao buscar e aplicar liminares contra os principais produtos da Apple e da Microsoft com base em patentes (...), a Motorola não honrou com os comprometimentos irrevogáveis feitos a organizações de estabelecimento de padrões", afirmou a Comissão em um comunicado.

A instituição da UE disse que também investigará se a Motorola ofereceu condições de licenciamento de patentes injustas.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Crianças devem usar tablets com moderação, dizem especialistas

Apresentados como uma revolução para a educação, os tablets eletrônicos estão cada vez mais presentes no cotidiano das crianças, embora os especialistas recomendem seu uso moderado para evitar problemas de conduta ou aprendizagem.

"É uma questão que surgiu nos últimos dois anos. Eles não conseguem tirá-los das mãos!", disse Warren Buckleitner, editor da publicação mensal na internet "Children's Technology Review", ao falar dos tablets e de sua atração para as crianças, num debate sobre o tema organizado nesta semana em Nova York.

Segundo dados coletados no final de 2011 pela agência de marketing Kids Industries com 2.200 pais e crianças nos Estados Unidos e no Reino Unido, 15% dos menores entre três e oito anos utilizam o iPad de seus pais e 9% possuem o seu próprio; 20% deles têm o iPod Touch.




Rivaldo Gomes - 15.mar.12/Folhapress








Para especialistas, uso de tablets pode diminuir a concentração dos pequenos


O mesmo estudo indica que 77% dos pais ouvidos acreditam que a experiência dos filhos com o tablet os ajudam a aprender a resolver problemas, além de contribuir para desenvolver um pensamento criativo.

No entanto, a utilização desse tipo de artefato pelos pequenos desperta, ao mesmo tempo, temores de problemas como o autismo, o TDAH (transtorno por déficit de atenção com hiperatividade) ou a falta de concentração.

"Definitivamente trata-se de equilíbrio. É preciso ser muito cuidadoso porque pode-se provocar muita histeria", informou Rosemarie Truglio, vice-presidente e pesquisadora da Sesame Workshop, uma organização americana que cria programas de televisão para crianças.

"Há uma excitação nos menores por utilizar um tablet. As crianças necessitam fazer experiências com essas coisas reais", acrescentou Truglio durante uma conferência intitulada "Cérebros de crianças e videogames", organizada pela New American Foundation.

Para Lisa Guernsey, diretora para a Iniciativa de Educação Prematura da New America Foundation, também é necessário "diferenciar entre causa e associação", na hora de falar do aparecimento de problemas de conduta ou aprendizagem e por a "culpa" nos artefatos eletrônicos.

Guernsey, autora de um livro sobre a influência das novas tecnologias nas crianças, destacou a necessidade de "estabelecer parâmetros" e tentar educar as crianças para que se autorregulem frente à avalanche de informações que aparecem ante seus olhos.

Nesse sentido, lembrou o chamado "vídeo déficit", segundo o qual a aprendizagem através de uma tela produz resultados inferiores ao "cara a cara" com outra pessoa, e pôs em destaque a importância da comunicação com a criança.

Na mesma sintonia, Rosemarie Truglio admitiu que estudos comprovaram "a necessidade de uma interação adult

domingo, 1 de abril de 2012

Corte de jornada na Foxconn gera preocupação entre operários

Quando a operária chinesa Wu Jun foi informada de que seu empregador, a gigante da produção terceirizada de eletrônicos Foxconn, havia feito concessões históricas aos trabalhadores, sua reação não foi de triunfo, mas de preocupação.
Apple e Foxconn prometem melhorar condições de trabalho em fábricas
Tim Cook, chefe da Apple, visita fábrica da Foxconn na China
Pressão sobre Apple por condições de trabalho levanta questões para ativistas

Wu, 23 anos, é uma entre as dezenas de milhares de migrantes de regiões rurais pobres da China que operam as linhas de produção da fábrica da Foxconn em Longhua, no sul do país, que monta produtos por encomenda para a Apple e para outras multinacionais.

As concessões da Foxconn, entre as quais a redução nas horas extras trabalhadas por seu 1,2 milhão de funcionários na China, sem redução de renda, foram apoiadas pela Apple, que vem enfrentando críticas e recebendo atenção da mídia por falhas na segurança do trabalho e pelo uso de operários relativamente mal pagos para produzir celulares, computadores e outros aparelhos de alto preço.




France-Presse








Tim Cook (de amarelo) visita linha de produção de iPhone em nova fábrica da Foxconn na China


Mas, nos portões da fábrica da Foxconn, muitos operários não pareciam convencidos de que o corte nas horas trabalhadas não resultará em queda de salário. Para alguns operários chineses, que obtêm a maior parte de sua renda com longos períodos de horas extras, a ideia de trabalhar menos e ganhar o mesmo não parece natural.

"Estamos preocupados com a possibilidade de receber menos. É evidente que, se eu trabalhar menos horas extras, isso significa menos dinheiro", disse Wu, 23, originária da província de Hunan, no sul da China.

A Foxconn anunciou que reduzirá sua jornada semanal de trabalho para 49 horas, incluindo horas extras.

"Estamos aqui para trabalhar, e não brincar, e por isso nosso salário é muito importante", disse Chen Yanei, 25, operária da Foxconn também oriunda de Hunan, que disse trabalhar na fábrica há quatro anos.

"Fomos informados de que só poderemos fazer um máximo de 36 horas extras ao mês, e posso dizer que muita gente não gostou. Para nós, 60 horas extras ao mês seria razoável, e 36 muito pouco", acrescentou. Chen disse que, no momento, seu salário é de pouco mais de 4.000 yuan ao mês (R$ 1.156).

A Foxconn é um dos maiores empregadores dos 153 milhões de trabalhadores rurais chineses que trabalham longe de suas regiões de origem. Comparadas às instalações de empresas locais, dizem os operários, suas vastas fábricas são mais limpas e seguras e oferecem mais recreação.

Corte de jornada na Foxconn gera preocupação entre operários

Quando a operária chinesa Wu Jun foi informada de que seu empregador, a gigante da produção terceirizada de eletrônicos Foxconn, havia feito concessões históricas aos trabalhadores, sua reação não foi de triunfo, mas de preocupação.
Apple e Foxconn prometem melhorar condições de trabalho em fábricas
Tim Cook, chefe da Apple, visita fábrica da Foxconn na China
Pressão sobre Apple por condições de trabalho levanta questões para ativistas

Wu, 23 anos, é uma entre as dezenas de milhares de migrantes de regiões rurais pobres da China que operam as linhas de produção da fábrica da Foxconn em Longhua, no sul do país, que monta produtos por encomenda para a Apple e para outras multinacionais.

As concessões da Foxconn, entre as quais a redução nas horas extras trabalhadas por seu 1,2 milhão de funcionários na China, sem redução de renda, foram apoiadas pela Apple, que vem enfrentando críticas e recebendo atenção da mídia por falhas na segurança do trabalho e pelo uso de operários relativamente mal pagos para produzir celulares, computadores e outros aparelhos de alto preço.




France-Presse








Tim Cook (de amarelo) visita linha de produção de iPhone em nova fábrica da Foxconn na China


Mas, nos portões da fábrica da Foxconn, muitos operários não pareciam convencidos de que o corte nas horas trabalhadas não resultará em queda de salário. Para alguns operários chineses, que obtêm a maior parte de sua renda com longos períodos de horas extras, a ideia de trabalhar menos e ganhar o mesmo não parece natural.

"Estamos preocupados com a possibilidade de receber menos. É evidente que, se eu trabalhar menos horas extras, isso significa menos dinheiro", disse Wu, 23, originária da província de Hunan, no sul da China.

A Foxconn anunciou que reduzirá sua jornada semanal de trabalho para 49 horas, incluindo horas extras.

"Estamos aqui para trabalhar, e não brincar, e por isso nosso salário é muito importante", disse Chen Yanei, 25, operária da Foxconn também oriunda de Hunan, que disse trabalhar na fábrica há quatro anos.

"Fomos informados de que só poderemos fazer um máximo de 36 horas extras ao mês, e posso dizer que muita gente não gostou. Para nós, 60 horas extras ao mês seria razoável, e 36 muito pouco", acrescentou. Chen disse que, no momento, seu salário é de pouco mais de 4.000 yuan ao mês (R$ 1.156).

A Foxconn é um dos maiores empregadores dos 153 milhões de trabalhadores rurais chineses que trabalham longe de suas regiões de origem. Comparadas às instalações de empresas locais, dizem os operários, suas vastas fábricas são mais limpas e seguras e oferecem mais recreação.