O perfil do Twitter Operation Payback está comandando ataques contra sites de "entidades antipirataria e antiliberdade" em tempo real. São mais de 15 mil seguidores.
Na quarta-feira (8), foram colocados como alvos os sites www.visa.com e www.mastercard.com. O perfil avisa com alguns minutos de antecedência qual será o alvo e divulga um link com as "armas" a serem usadas no ataque.
O site www.visa.com saiu do ar cerca de cinco minutos após o perfil ter dado a largada para o ataque. O www.mastercard.com ficou fora do ar por horas na quarta-feira.
O Twitter é uma iniciativa do grupo Anonymous, que nasceu no popular fórum 4chan em 2003, segundo o "Guardian". Atualmente, eles estão trabalhando contra as entidades que de alguma maneira afetarem o funcionamento do WikiLeaks, segundo o julgamento do grupo.
Ainda de acordo com a reportagem do jornal, não existe uma estrutura de comando no Anonymous, formado tanto por adolescentes tentando fazer um impacto no que ocorre, quanto por pais de família, profissionais da tecnologia da informação e pessoas que têm tempo e dinheiro para investir nas ações.
"Nós somos contra empresas e governos interferindo na internet. Acreditamos que ela deve ser aberta e para todos. Governos não deveriam tentar censurar", disse um membro do grupo ao "Guardian".
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sábado, 11 de dezembro de 2010
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
Vice-presidente da Bolívia lança site espelho com telegramas do WikiLeaks
O vice-presidente da Bolívia, Alvaro Garcia Linera, publicou em seu site oficial todos os telegramas diplomáticos dos EUA divulgados pelo WikiLeaks e que falam sobre a Bolívia.
Ele disse a jornalistas nesta quarta-feira que quer que as pessoas saibam as "barbaridades e insultos" do que chamou de "infiltração intervencionista" de Washington.
Com o site do WikiLeaks sob ataques, simpatizantes criaram sites espelho que duplicam parte ou todo o conteúdo.
O Wikileaks é um site conhecido por divulgar documentos sigilosos. Embora no ar há alguns anos, ele ganhou destaque internacional neste ano, ao levar a público 77 mil documentos da inteligência americana sobre o Iraque e, nas últimas semanas, mais de 250 mil documentos secretos do Departamento de Estado dos EUA.
Os líderes de esquerda da Bolívia expulsaram o embaixador dos EUA em 2008, acusando-o de conspirar contra o país.
O site de Garcia inclui duas citações.
"A verdade vos libertará", do Novo Testamento.
E do fundador do WikiLeaks, Julian Assange: "Toda organização repousa sobre uma montanha de segredos".
Ele disse a jornalistas nesta quarta-feira que quer que as pessoas saibam as "barbaridades e insultos" do que chamou de "infiltração intervencionista" de Washington.
Com o site do WikiLeaks sob ataques, simpatizantes criaram sites espelho que duplicam parte ou todo o conteúdo.
O Wikileaks é um site conhecido por divulgar documentos sigilosos. Embora no ar há alguns anos, ele ganhou destaque internacional neste ano, ao levar a público 77 mil documentos da inteligência americana sobre o Iraque e, nas últimas semanas, mais de 250 mil documentos secretos do Departamento de Estado dos EUA.
Os líderes de esquerda da Bolívia expulsaram o embaixador dos EUA em 2008, acusando-o de conspirar contra o país.
O site de Garcia inclui duas citações.
"A verdade vos libertará", do Novo Testamento.
E do fundador do WikiLeaks, Julian Assange: "Toda organização repousa sobre uma montanha de segredos".
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Nasa vende computadores velhos com dados sigilosos
Nasa, agência espacial norte-americana, vendeu computadores antigos sem apagar dados tidos como sigilosos do programa de lançamentos de missões espaciais, segundo informou a rede britânica BBC nesta quarta-feira (8).
Uma investigação interna feita pela agência descobriu ao menos dez casos em que PCs foram vendidos sem o procedimento de remoção de dados. A BBC informa ainda que outros quatro computadores, que estavam para serem vendidos, tinham informação restrita sobre controles de armas.
Os computadores começaram a ser vendidos desde quando a agência começou a desativar o programa de ônibus espaciais --o último voo está programado para junho do ano que vem.
Auditores internos da Nasa descobriram que as diretrizes da empresa de remover todos os dados das máquinas postas à venda não estavam sendo seguidas por alguns funcionários.
A Nasa disse que é impossível saber em detalhes quais os dados que estavam nas máquinas vendidas, mas admitiu que o fato "causa sérias preocupações".
Pessoas com mais conhecimento de tecnologia poderiam, pelo menos em tese, ter acesso não-autorizado à rede de computadores da agência espacial
Uma investigação interna feita pela agência descobriu ao menos dez casos em que PCs foram vendidos sem o procedimento de remoção de dados. A BBC informa ainda que outros quatro computadores, que estavam para serem vendidos, tinham informação restrita sobre controles de armas.
Os computadores começaram a ser vendidos desde quando a agência começou a desativar o programa de ônibus espaciais --o último voo está programado para junho do ano que vem.
Auditores internos da Nasa descobriram que as diretrizes da empresa de remover todos os dados das máquinas postas à venda não estavam sendo seguidas por alguns funcionários.
A Nasa disse que é impossível saber em detalhes quais os dados que estavam nas máquinas vendidas, mas admitiu que o fato "causa sérias preocupações".
Pessoas com mais conhecimento de tecnologia poderiam, pelo menos em tese, ter acesso não-autorizado à rede de computadores da agência espacial
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Stuxnet não causou impacto aparente nos EUA, diz secretário
Apesar de terem sido alvos do Stuxnet, ameaça virtual que atingiu o Irã em escala industrial em setembro, computadores usados na infraestrutura dos EUA não foram afetados pelo vírus, segundo um agente norte-americano de cibersegurança.
Greg Schaffer, secretário de cibersegurança e comunicações, afirmou à imprensa local que o Stuxnet é uma demonstração da natureza crescentemente sofisticada das atuais ameaças virtuais.
O vírus também atacou sistemas de controle computacional feitos pela gigante alemã Siemens e usados em diversas infraestruturas, como abastecimento de água, plataforma de petróleos e usinas.
A Symantec afirmou, em novembro, que a ferramenta foi planejada especificamente para interromper motores de máquinas usadas para enriquecer urânio.
Segundo Schaffer, o vírus "tinha potencial para impactar a infraestrutura dos EUA, já que focava em algumas implementações de softwares que existiam no país
Greg Schaffer, secretário de cibersegurança e comunicações, afirmou à imprensa local que o Stuxnet é uma demonstração da natureza crescentemente sofisticada das atuais ameaças virtuais.
O vírus também atacou sistemas de controle computacional feitos pela gigante alemã Siemens e usados em diversas infraestruturas, como abastecimento de água, plataforma de petróleos e usinas.
A Symantec afirmou, em novembro, que a ferramenta foi planejada especificamente para interromper motores de máquinas usadas para enriquecer urânio.
Segundo Schaffer, o vírus "tinha potencial para impactar a infraestrutura dos EUA, já que focava em algumas implementações de softwares que existiam no país
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
LG Display, Chi Mei e outras devem ser multadas na Europa, diz fonte
Reguladores da União Europeia estão prontos para multar a LG Display, a Chi Mei Optoelectronics Corp e outras três empresas em até 700 milhões de euros (US$ 928 milhões) no total por fixar preços de telas usadas em aparelhos eletrônicos, disse uma fonte próxima ao caso na segunda-feira.
A Comissão Europeia acusou as companhias em julho do ano passado por infração de leis da UE por práticas restritivas de negócios, enquanto outros reguladores ao redor do mundo também investigavam o setor.
"O total da multa será entre 600 milhões e 700 milhões de euros", disse a fonte.
A maior multa deverá ser aplicada à Chi Mei, de Taiwan, disse a fonte, que falou sob condição de anonimato.
No ano passado, a Chi Mei pagou 220 milhões de dólares depois de ser considerada culpada nos EUA em fixar preços no mercado.
A expectativa é que a Comissão Europeia anuncie sua decisão na quarta-feira, segundo relataram fontes anteriormente. A Comissão pode multar cada companhia pelo valor equivalente a 10 por cento de sua venda global anual pela infração de leis da UE.
A Comissão Europeia acusou as companhias em julho do ano passado por infração de leis da UE por práticas restritivas de negócios, enquanto outros reguladores ao redor do mundo também investigavam o setor.
"O total da multa será entre 600 milhões e 700 milhões de euros", disse a fonte.
A maior multa deverá ser aplicada à Chi Mei, de Taiwan, disse a fonte, que falou sob condição de anonimato.
No ano passado, a Chi Mei pagou 220 milhões de dólares depois de ser considerada culpada nos EUA em fixar preços no mercado.
A expectativa é que a Comissão Europeia anuncie sua decisão na quarta-feira, segundo relataram fontes anteriormente. A Comissão pode multar cada companhia pelo valor equivalente a 10 por cento de sua venda global anual pela infração de leis da UE.
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
China teria ordenado ataque ao Google por violar censura estatal, revela WikiLeaks
Os Estados Unidos culparam altos funcionários do Partido Comunista Chinês do ataque que o Google sofreu no final do ano passado, que o obrigou a interromper temporariamente sua ferramenta de busca no país.
A informação consta nas mensagens diplomáticas secretas enviadas a Washington da embaixada dos EUA em Pequim, que foram publicadas neste sábado pelo site WikiLeaks como parte da progressiva difusão dos mais de 251 mil documentos aos quais teve acesso.
A embaixada americana obteve esta informação através de um contato habitual, considerado um sujeito "a ser protegido", que desconhece, no entanto, se o presidente, Hu Jintao, e o primeiro-ministro, Wen Jiabao, estavam cientes do boicote ao Google.
As mensagens revelam a tensão crescente que o Google sofreu no ano passado por sua reticência em aplicar a censura em sua ferramenta de busca, assim como as tentativas protagonizadas pela empresa para resolver a questão de maneira discreta, com intervenção do governo americano, antes de denunciar publicamente a situação.
Em uma das mensagens, de 12 de julho do ano passado, um funcionário americano explica como o Governo chinês decidiu bloquear o buscador durante 24 horas como medida de pressão, ao constatar que não estava filtrando os resultados das buscas como queria.
A principal reivindicação dos altos funcionários chineses era que a direção Google.cn, acessada pelos usuários do país, não tivesse nenhum link com a google.com, na qual os conteúdos não são filtrados.
Mas a pressão foi acentuada, segundo indica outra das mensagens, quando um alto funcionário do Comitê Permanente do Politburo do Partido Comunista Chinês descobriu que era possível fazer buscas em chinês sem censura no site mundial.
Como prova, este membro não identificado nos documentos, pôs seu nome e clicou na busca. Os resultados, segundo relata o funcionário americano, foram "críticos".
A informação consta nas mensagens diplomáticas secretas enviadas a Washington da embaixada dos EUA em Pequim, que foram publicadas neste sábado pelo site WikiLeaks como parte da progressiva difusão dos mais de 251 mil documentos aos quais teve acesso.
A embaixada americana obteve esta informação através de um contato habitual, considerado um sujeito "a ser protegido", que desconhece, no entanto, se o presidente, Hu Jintao, e o primeiro-ministro, Wen Jiabao, estavam cientes do boicote ao Google.
As mensagens revelam a tensão crescente que o Google sofreu no ano passado por sua reticência em aplicar a censura em sua ferramenta de busca, assim como as tentativas protagonizadas pela empresa para resolver a questão de maneira discreta, com intervenção do governo americano, antes de denunciar publicamente a situação.
Em uma das mensagens, de 12 de julho do ano passado, um funcionário americano explica como o Governo chinês decidiu bloquear o buscador durante 24 horas como medida de pressão, ao constatar que não estava filtrando os resultados das buscas como queria.
A principal reivindicação dos altos funcionários chineses era que a direção Google.cn, acessada pelos usuários do país, não tivesse nenhum link com a google.com, na qual os conteúdos não são filtrados.
Mas a pressão foi acentuada, segundo indica outra das mensagens, quando um alto funcionário do Comitê Permanente do Politburo do Partido Comunista Chinês descobriu que era possível fazer buscas em chinês sem censura no site mundial.
Como prova, este membro não identificado nos documentos, pôs seu nome e clicou na busca. Os resultados, segundo relata o funcionário americano, foram "críticos".
domingo, 5 de dezembro de 2010
Em evento do Facebook, George Bush faz piadas com Mark Zuckerberg
O ex-presidente dos Estados Unidos George W. Bush, concedeu entrevista transmitida ao vivo pelo Facebook na última segunda-feira (29). Mark Zuckerberg, fundador da rede social e que compareceu ao evento, foi alvo de piadas do antecessor de Barack Obama.
Bush lançou o livro autobiográfico "Decision Points" (Pontos de Decisão, em tradução livre) e optou por divulgá-lo em evento realizado pela equipe da maior rede social do mundo. Quando questionado por Zuckerberg sobre o motivo da escolha, em vez dos tradicionais elogios à companhia, Bush replicou "Porque vocês conseguem que muita gente preste atenção em nós, e eu estou tentando vender livros!".
No momento em que o assunto da entrevista passou a ser educação, o moderador afirmou que aquele era um interesse que Bush e Zuckerberg tinham em comum "Mas você nem terminou a faculdade!", retrucou o ex-presidente, direcionando a fala a Zuckerberg. "Não foi ele que escreveu o livro, fui eu!", completou, posteriormente.
Mas o humor de Bush não foi direcionado apenas a Zuckerberg. "O livro foi um choque! As pessoas não achavam que eu sabia ler, imaginem escrever", afirmou o ex-presidente ao apresentar a obra, arrancando risadas da plateia.
Na entrevista, Bush também confessa que trocou o BlackBerry, smartphone fabricado pela Research In Motion, pelo iPad, da Apple.
Apesar das piadas, vários elogios ao Facebook foram tecidos por ele durante a conversa. "Você não seria um bom líder se não soubesse lidar com essas alfinetadas", justificou o ex-presidente a Zuckerberg, em tom de brincadeira, no fim do evento.
Bush lançou o livro autobiográfico "Decision Points" (Pontos de Decisão, em tradução livre) e optou por divulgá-lo em evento realizado pela equipe da maior rede social do mundo. Quando questionado por Zuckerberg sobre o motivo da escolha, em vez dos tradicionais elogios à companhia, Bush replicou "Porque vocês conseguem que muita gente preste atenção em nós, e eu estou tentando vender livros!".
No momento em que o assunto da entrevista passou a ser educação, o moderador afirmou que aquele era um interesse que Bush e Zuckerberg tinham em comum "Mas você nem terminou a faculdade!", retrucou o ex-presidente, direcionando a fala a Zuckerberg. "Não foi ele que escreveu o livro, fui eu!", completou, posteriormente.
Mas o humor de Bush não foi direcionado apenas a Zuckerberg. "O livro foi um choque! As pessoas não achavam que eu sabia ler, imaginem escrever", afirmou o ex-presidente ao apresentar a obra, arrancando risadas da plateia.
Na entrevista, Bush também confessa que trocou o BlackBerry, smartphone fabricado pela Research In Motion, pelo iPad, da Apple.
Apesar das piadas, vários elogios ao Facebook foram tecidos por ele durante a conversa. "Você não seria um bom líder se não soubesse lidar com essas alfinetadas", justificou o ex-presidente a Zuckerberg, em tom de brincadeira, no fim do evento.
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