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sábado, 14 de dezembro de 2013

Atleticanos reclamam de 'quartel' do time e dão jeitinho para verem ídolos

A cada dia mais atleticanos desembarcam em Marrakech e fazem de tudo para ficarem perto do time. Mas vem enfrentando dificuldades e se assustam com a fortaleza em que os ídolos vivem. Por isso, dão um jeitinho para encontrarem seus ídolos. O advogado Wladimir Meskelis e o pequeno Vinicius foram ao hotel onde o time está hospedado, mas tudo o que viram foram muros e portões. "A expectativa era vê-los. Não sabia que era essa fortaleza. Vamos ver o que fazemos, quem sabe ir para o estádio. Mas vou tentar pelo menos ver o ônibus", disse o pai. Pai e filho deixaram o hotel de mãos abanando, mas tiveram sorte. Pela primeira vez desde que chegaram ao Marrocos, o time do Atlético teve um momento de lazer e deixou o hotel para passear. A primeira vez que eles desceram do ônibus foi para fazer compras em uma loja de artesanato e antiguidades. Curiosamente, Wladimir e Vinícius estavam perto do local. "Foi muita sorte, a gente estava aqui do lado e vi a correria e o ônibus chegando". Vinícius conseguiu autógrafos e tirou fotos com atletas como Luan, Rosinei e Victor. "Nem posso explicar o tamanho da minha emoção. Todo mundo vai ficar impressionado comigo. Se for campeão, vou voltar no avião cantando e pulando", contou o desinibido Vinícius.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Haras em hotel vira atração para jogadores do Atlético-MG

A delegação do Atlético-MG tem saído do Palais Selman Marrakesh, apenas para treinar. Sem muito contato com as atrações da cidade, que recebe jogos do Mundial de Clubes, os jogadores procuram fazer passar o tempo com as atrações do hotel. E o haras é o local preferido dos atleticanos. O volante Pierre e o atacante Luan postaram foto no Facebook ao lado de um dos cavalos tradicionais que são criados no hotel. "Eu, Pierre e um dos cavalos do hotel de Marrakesh", escreveu o jovem velocista. O zagueiro Gilberto Silva visitou o haras logo no primeiro dia que o Atlético chegou ao hotel. "Andei por aqui, me chamou atenção, procurei saber um pouco sobre eles (cavalos)", afirmou o experiente jogador. Árabe de pelos brancos, Sandhiran é o mais especial dentre os oito cavalos criados com muito mimo no Palais Selman. Todos os animais são preparados para competirem e recebem tratamento diferenciado dos funcionários do hotel. Pierre destaca que o grupo vem procurando formas de conhecer um pouco do Marrocos mesmo reclusos no hotel. "Estamos aproveitando, conhecendo cultura diferente. Mesmo não tendo tempo para sair, tem sido bacana, uma experiência boa, mas o intuito maior é levar na bagagem esta conquista", observou o volante.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Nova versão do Marco Civil da Internet libera venda de pacotes sem discriminar conteúdo

A nova versão do Marco Civil da Internet divulgada nesta quarta-feira (11) na Câmara dos Deputados traz um novo texto sobre a previsão para que as teles ofereçam pacotes com velocidades diferentes. Foi incluído no texto do deputado Alessandro Molon (PT-SP) a determinação de que a disciplina do uso da internet no Brasil tem como fundamento "a liberdade dos modelos de negócios promovidos na internet, desde que não conflitem com os demais princípios estabelecidos na lei". A medida atende a uma demanda das operadoras e tenta isolar o PMDB, principal bancada da Câmara que resiste à votação da proposta. O Marco Civil da Internet é uma espécie de "Constituição" da rede e fixa princípios gerais, como liberdade de expressão e proteção de dados pessoais. Segundo Molon, a medida não representa nenhuma flexibilização da chamada neutralidade da rede, ponto central da proposta. O jargão é utilizado para definir que o acesso a todos os sites precisa ser feito na mesma velocidade e que não podem ser vendidos pacotes específicos. Desta forma, fica liberada a venda de pacotes de acesso que não discriminem o conteúdo acessado. As teles dizem que essa medida fará aumentar o preço dos pacotes, além de piorar a qualidade do serviço. "As teles vão continuar vendendo pacotes com velocidades de 1 mega, 2 megas, 10 megas, o que não pode é discriminar origem e destino e conteúdo. Dentro da velocidade que eu comprei. Tudo terá que ser tratado igual, independente de ser vídeo, voz, vir do portal a, b ou c", disse o relator. "Esse é o principio da neutralidade. Essa proibição da discriminação. O texto nunca proibiu venda de velocidades diferentes", completou. Para o PMDB, a medida ainda não resolve o principal impasse porque o texto é contraditório e proíbe a franquia de dados. Os outros dois principais pontos da proposta foram preservados por Molon. Ele manteve a previsão para que um decreto presidencial, após a aprovação da lei pelo Congresso, determine se as empresas serão obrigadas a guardar os dados dos usuários no Brasil. Segundo o governo, a medida combate monitoramento e atos de espionagem. Também continua a previsão para que todo o conteúdo publicado na rede que envolva questões de direitos autorais seja tirado do ar após uma simples notificação --sem a necessidade de decisão judicial. Sites de vídeos, como YouTube e Vimeo, teriam de remover trechos de novelas ou programas publicados por usuários se houver um pedido da empresa dona do conteúdo. O projeto em tramitação prevê que, em caso de recusa do site, ele se torne corresponsável pela veiculação --sendo passível de punição judicial também. A retirada, portanto, passaria a ser encarada quase como uma obrigação, e não como opção.

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Neymar vira moda no Marrocos com camisas e barracas: "Melhor que o Messi"

O sucesso de Neymar não se resume mais a Brasil e Espanha e já se tornou um fenômeno mundial. O craque virou moda até no Marrocos e sua camisa é uma das mais exibidas nas lojas de Marrakech, uma das sedes do Mundial de Clubes. O atacante já vem sendo comparado aao colega de Barcelona Lionel Messi. Nas lojas e estandes do centro da cidade, é comum ver a camisa do brasileiro nas vitrines em diferentes tamanhos, do infantil e adulto. Ela aparece com destaque ao lado de outros uniformes do futebol mundial como a do Bayern de Munique de Franck Ribéry e a do Real Madrid de Cristiano Ronaldo. Fãs de futebol, os marroquinos acompanham muito o Campeonato Espanhol pela proximidade entre os países. Os times preferidos são Real Madrid e Barcelona, mais até que as equipes locais. Para alguns torcedores, o brasileiro até já está à frente de Messi. "Ele chegou ao Barcelona e se adaptou muito rápido. Joga muito bem, muito bem mesmo. É rápido e inteligente. Hoje é melhor que o Messi", diz um torcedor do Barça com ar de comentarista esportivo. Até o 11, número da camisa do brasileiro, faz sucesso em Marrakech. Na praça Jamna el Fna, a maior da África e considerada o coração da cidade, as barracas que vendem comida são organizadas por números. Os funcionários do estande 11 se orgulham por terem algo em comum com Neymar. "Está vendo o número? É o número da camisa de Neymar", conta sorridente Ahmed Sbittli, responsável por mostrar o cardápio e convidar as pessoas que passam no local para experimentarem os exóticos pratos marroquinos. Entre um cliente e outro, ele fala sobre o atacante. "Neymar está muito famoso aqui por causa do Barcelona. Mas já conhecia quando jogava no Santos e na seleção brasileira".

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Diante de Clinton, Dilma diz que não há espaço para hegemonia no continente

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira (9) que o Brasil não tem papel de liderança no continente, em meio a um cenário onde "não há espaço para relações hegemônicas" e destacou que o processo de integração pressupõe respeito à soberania dos países. "Um verdadeiro processo de integração regional além de enfatizar a solidariedade, supõe respeito a soberania nacional dos Estados que delem participam", disse a presidente durante evento sobre a América Latina da fundação do ex-presidente dos Estados Unidos Bill Clinton, no Rio de Janeiro. Bill Clinton elogia Bolsa Família e fala sobre manifestações no Brasil Durante seu discurso, a presidente disse ainda que a "verdadeira integração dispensa liderança, pois exige solidariedade". "Esse é o caminho que temos seguido nesse início de século na nossa região", acrescentou Dilma, na abertura da Clinton Global Initiative América Latina (CGI América Latina), congresso que reúne líderes dos setores empresariais, governamentais, filantrópicos e sem fins lucrativos, até amanhã, no Rio.

domingo, 8 de dezembro de 2013

Brasileiros se dividem sobre impostos e papel do governo

Nada divide tanto os brasileiros como a concepção do papel que o Estado deve ter em suas vidas. É o que mostra a mais completa pesquisa do Datafolha sobre as inclinações ideológicas do país. Confrontados com afirmações antagônicas sobre vários temas, as pessoas se dividiram simetricamente ao falar de suas relações com o Estado. Para 47%, quanto mais benefícios receber do governo, melhor. Para outros 47%, quanto menos a pessoa depender do governo, melhor. No Nordeste, a região mais pobre do país, e entre pessoas que recebem até dois salários mínimos, estrato mais baixo de renda, a preferência pela ajuda do governo atinge 53%. Outra questão que divide bastante a população tem a ver com a elevada carga tributária do país e a qualidade dos serviços que o governo oferece. Para 49%, seria preferível pagar menos tributos e contratar serviços particulares de saúde e educação. É o que pensam 60% das pessoas que ganham mais de dez salários mínimos. A formulação alternativa, pagar mais impostos e ter saúde e educação gratuitas, é preferida por 43% da população. O Datafolha faz pesquisas sobre as preferências ideológicas da população desde setembro de 2012, mas esta foi a primeira vez em que os assuntos econômicos foram incorporados ao questionário. Foram realizadas 4.557 entrevistas em 194 municípios, nos dias 28 e 29 de novembro. Os resultados mostram que o brasileiro médio preza valores comportamentais de direita, mas manifesta acentuadas tendências de esquerda no campo econômico. Em todo o país, 41% identificam-se mais com ideias de esquerda ou centro-esquerda. Outros 39% são mais simpáticos aos valores de direita ou centro-direita. A pesquisa deixa evidente a simpatia que os brasileiros têm pela ação do Estado. Quase 70% acham que o governo deveria ser o principal responsável pelo crescimento econômico do país, e não as empresas privadas. Além disso, 58% entendem que as instituições governamentais precisam atuar com força na economia para evitar abusos das empresas. Um contingente de 57% diz que o governo tem obrigação de salvar as empresas nacionais em apuros quando elas enfrentam risco de falência. E 54% associam leis trabalhistas mais à defesa dos trabalhadores do que à ideia de empecilho às empresas. Nas questões de comportamento, os resultados da pesquisa foram semelhantes aos de levantamentos anteriores produzidos pelo Datafolha. Quando o assunto é religião ou drogas, há quase uma unanimidade nacional. Quase 90% acham que acreditar em Deus torna alguém melhor. E 83% continuam a favor da proibição das drogas. (RICARDO MENDONÇA)