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sábado, 16 de julho de 2011

Ciberespaço vira 'domínio operacional' do Pentágono

Um serviço estrangeiro de informações roubou 24 mil arquivos dos computadores de uma fornecedora de equipamentos de defesa para os Estados Unidos neste ano, ilustrando a grave ameaça que o Pentágono enfrenta em seu trabalho para reforçar a segurança das redes de computadores militares, disse uma autoridade de defesa norte-americana.

William Lynn, secretário-assistente de Defesa, revelou na quinta-feira a ocorrência do roubo e o lançamento de uma nova estratégia de segurança na computação do Pentágono que designa o ciberespaço como um "domínio operacional" --a exemplo da terra, mar e ar--, para o qual as forças norte-americanas treinarão, praticarão e se prepararão para reagir a ataques.

Lynn informou que o roubo ocorreu em março. Acredita-se que ele tenha sido cometido por um serviço de inteligência estrangeiro e que tenha como alvo arquivos de uma fornecedora que desenvolve sistemas de armas e equipamento para defesa. Ele se recusou a especificar o país responsável pelo ataque, a companhia que foi alvo e o conteúdo dos arquivos.

"Foram 24 mil arquivos, o que é muito", disse Lynn. "Mas não creio que seja o maior caso que já vimos."

O roubo serviu como ilustração das dificuldades crescentes que o Pentágono enfrenta para proteger as redes militares e de defesa, essenciais à segurança dos EUA.

Funcionários do Departamento da Defesa operam mais de 15 mil redes de computadores e 7 milhões de computadores em centenas de instalações em todo o mundo. As redes do departamento são alvo de tentativas de acesso milhões de vezes ao dia, e invasões comprometeram imensos volumes de dados.

Lynn disse que uma estimativa recente calculava os prejuízos econômicos com a perda de propriedade intelectual e informações em computadores comerciais e do governo em mais de US$ 1 trilhão.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Parques na Amazônia serão reduzidos por medida provisória

Três unidades de conservação da Amazônia, entre elas o parque nacional mais antigo da região, terão sua área reduzida ainda neste ano para dar lugar a duas hidrelétricas. Outras cinco áreas protegidas estão na mira do governo federal.

Uma medida provisória a ser editada ainda neste mês determinará a "desafetação" (redução) do Parque Nacional da Amazônia e das florestas nacionais de Itaituba 1 e 2. As unidades serão alagadas pelos reservatórios das usinas de São Luiz e Jatobá, no rio Tapajós, no Pará.

SEM ESTUDOS

Como a Folha adiantou em junho, as unidades serão reduzidas sem a realização de estudo prévio, após um pedido da Eletronorte.

A decisão foi comunicada no último dia 1º aos chefes das áreas protegidas pela presidência do ICMBio (Instituto Chico Mendes para a Conservação da Biodiversidade).

Na mesma reunião, foram instruídos a não conversar com a imprensa sobre isso.

Todos eles se opõem à redução das áreas, como mostram documentos do ICMBio obtidos pela Folha. Segundo eles, a redução subverte o sentido das unidades.

O caso mais dramático é o do parque nacional da Amazônia, criado nos anos 1970. A zona a ser alagada é de alta prioridade para a conservação de peixes e aves, e biólogos temem que a implantação da usina de São Luiz provoque extinções locais. Em caráter emergencial, o ICMBio determinou um levantamento da fauna aquática do local em setembro.

A megausina de São Luiz do Tapajós, a principal do complexo, será a quarta maior do país, com 6.133 megawatts -quase a potência somada de Jirau e Santo Antônio, no rio Madeira. Jatobá terá 2.338 megawatts.

Os parques integram o mosaico de unidades de conservação da BR-163, criado pela União em 2005 para conter o desmatamento e a grilagem de terras na região.

É o maior conjunto de áreas protegidas do país.

A partir do ano que vem, entram em discussão as reduções de outras cinco áreas protegidas e uma terra indígena, para dar lugar a mais três usinas do chamado Complexo Tapajós, o maior projeto hidrelétrico do governo depois de Belo Monte.

Como compensação, o governo estuda criar uma estação ecológica em Maués, no Estado do Amazonas.
Procurado pela Folha, o ICMBio não comentou a proposta até o fechamento desta

terça-feira, 12 de julho de 2011

Twitter registra mais de 1 milhão de aplicativos

O Twitter anunciou nesta segunda-feira (11) que o número de aplicativos registrados no serviço de microblog passou de 1 milhão.

O marco surge enquanto a startup de San Francisco lançou um novo site para desenvolvedores de software interessados em criar programas divertidos e funcionais para o Twitter.

"Os desenvolvedores de aplicativos têm um papel fundamental em ajudar as pessoas a usar o melhor do Twitter", disse a empresa em um post no blog oficial. "Os aplicativos ajudam as pessoas a entender e a usar o microblog da melhor maneira."

Um novo programa para o Twitter é registrado a cada 1,5 segundo. Há um ano, o número de aplicativos era de 150 mil.

Fundado em 2006, mais de 200 milhões de pessoas usam o serviço de microblog para compartilhar notícias, pensamentos,