Um serviço estrangeiro de informações roubou 24 mil arquivos dos computadores de uma fornecedora de equipamentos de defesa para os Estados Unidos neste ano, ilustrando a grave ameaça que o Pentágono enfrenta em seu trabalho para reforçar a segurança das redes de computadores militares, disse uma autoridade de defesa norte-americana.
William Lynn, secretário-assistente de Defesa, revelou na quinta-feira a ocorrência do roubo e o lançamento de uma nova estratégia de segurança na computação do Pentágono que designa o ciberespaço como um "domínio operacional" --a exemplo da terra, mar e ar--, para o qual as forças norte-americanas treinarão, praticarão e se prepararão para reagir a ataques.
Lynn informou que o roubo ocorreu em março. Acredita-se que ele tenha sido cometido por um serviço de inteligência estrangeiro e que tenha como alvo arquivos de uma fornecedora que desenvolve sistemas de armas e equipamento para defesa. Ele se recusou a especificar o país responsável pelo ataque, a companhia que foi alvo e o conteúdo dos arquivos.
"Foram 24 mil arquivos, o que é muito", disse Lynn. "Mas não creio que seja o maior caso que já vimos."
O roubo serviu como ilustração das dificuldades crescentes que o Pentágono enfrenta para proteger as redes militares e de defesa, essenciais à segurança dos EUA.
Funcionários do Departamento da Defesa operam mais de 15 mil redes de computadores e 7 milhões de computadores em centenas de instalações em todo o mundo. As redes do departamento são alvo de tentativas de acesso milhões de vezes ao dia, e invasões comprometeram imensos volumes de dados.
Lynn disse que uma estimativa recente calculava os prejuízos econômicos com a perda de propriedade intelectual e informações em computadores comerciais e do governo em mais de US$ 1 trilhão.
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sábado, 16 de julho de 2011
quarta-feira, 13 de julho de 2011
Parques na Amazônia serão reduzidos por medida provisória
Três unidades de conservação da Amazônia, entre elas o parque nacional mais antigo da região, terão sua área reduzida ainda neste ano para dar lugar a duas hidrelétricas. Outras cinco áreas protegidas estão na mira do governo federal.
Uma medida provisória a ser editada ainda neste mês determinará a "desafetação" (redução) do Parque Nacional da Amazônia e das florestas nacionais de Itaituba 1 e 2. As unidades serão alagadas pelos reservatórios das usinas de São Luiz e Jatobá, no rio Tapajós, no Pará.
SEM ESTUDOS
Como a Folha adiantou em junho, as unidades serão reduzidas sem a realização de estudo prévio, após um pedido da Eletronorte.
A decisão foi comunicada no último dia 1º aos chefes das áreas protegidas pela presidência do ICMBio (Instituto Chico Mendes para a Conservação da Biodiversidade).
Na mesma reunião, foram instruídos a não conversar com a imprensa sobre isso.
Todos eles se opõem à redução das áreas, como mostram documentos do ICMBio obtidos pela Folha. Segundo eles, a redução subverte o sentido das unidades.
O caso mais dramático é o do parque nacional da Amazônia, criado nos anos 1970. A zona a ser alagada é de alta prioridade para a conservação de peixes e aves, e biólogos temem que a implantação da usina de São Luiz provoque extinções locais. Em caráter emergencial, o ICMBio determinou um levantamento da fauna aquática do local em setembro.
A megausina de São Luiz do Tapajós, a principal do complexo, será a quarta maior do país, com 6.133 megawatts -quase a potência somada de Jirau e Santo Antônio, no rio Madeira. Jatobá terá 2.338 megawatts.
Os parques integram o mosaico de unidades de conservação da BR-163, criado pela União em 2005 para conter o desmatamento e a grilagem de terras na região.
É o maior conjunto de áreas protegidas do país.
A partir do ano que vem, entram em discussão as reduções de outras cinco áreas protegidas e uma terra indígena, para dar lugar a mais três usinas do chamado Complexo Tapajós, o maior projeto hidrelétrico do governo depois de Belo Monte.
Como compensação, o governo estuda criar uma estação ecológica em Maués, no Estado do Amazonas.
Procurado pela Folha, o ICMBio não comentou a proposta até o fechamento desta
Uma medida provisória a ser editada ainda neste mês determinará a "desafetação" (redução) do Parque Nacional da Amazônia e das florestas nacionais de Itaituba 1 e 2. As unidades serão alagadas pelos reservatórios das usinas de São Luiz e Jatobá, no rio Tapajós, no Pará.
SEM ESTUDOS
Como a Folha adiantou em junho, as unidades serão reduzidas sem a realização de estudo prévio, após um pedido da Eletronorte.
A decisão foi comunicada no último dia 1º aos chefes das áreas protegidas pela presidência do ICMBio (Instituto Chico Mendes para a Conservação da Biodiversidade).
Na mesma reunião, foram instruídos a não conversar com a imprensa sobre isso.
Todos eles se opõem à redução das áreas, como mostram documentos do ICMBio obtidos pela Folha. Segundo eles, a redução subverte o sentido das unidades.
O caso mais dramático é o do parque nacional da Amazônia, criado nos anos 1970. A zona a ser alagada é de alta prioridade para a conservação de peixes e aves, e biólogos temem que a implantação da usina de São Luiz provoque extinções locais. Em caráter emergencial, o ICMBio determinou um levantamento da fauna aquática do local em setembro.
A megausina de São Luiz do Tapajós, a principal do complexo, será a quarta maior do país, com 6.133 megawatts -quase a potência somada de Jirau e Santo Antônio, no rio Madeira. Jatobá terá 2.338 megawatts.
Os parques integram o mosaico de unidades de conservação da BR-163, criado pela União em 2005 para conter o desmatamento e a grilagem de terras na região.
É o maior conjunto de áreas protegidas do país.
A partir do ano que vem, entram em discussão as reduções de outras cinco áreas protegidas e uma terra indígena, para dar lugar a mais três usinas do chamado Complexo Tapajós, o maior projeto hidrelétrico do governo depois de Belo Monte.
Como compensação, o governo estuda criar uma estação ecológica em Maués, no Estado do Amazonas.
Procurado pela Folha, o ICMBio não comentou a proposta até o fechamento desta
terça-feira, 12 de julho de 2011
Twitter registra mais de 1 milhão de aplicativos
O Twitter anunciou nesta segunda-feira (11) que o número de aplicativos registrados no serviço de microblog passou de 1 milhão.
O marco surge enquanto a startup de San Francisco lançou um novo site para desenvolvedores de software interessados em criar programas divertidos e funcionais para o Twitter.
"Os desenvolvedores de aplicativos têm um papel fundamental em ajudar as pessoas a usar o melhor do Twitter", disse a empresa em um post no blog oficial. "Os aplicativos ajudam as pessoas a entender e a usar o microblog da melhor maneira."
Um novo programa para o Twitter é registrado a cada 1,5 segundo. Há um ano, o número de aplicativos era de 150 mil.
Fundado em 2006, mais de 200 milhões de pessoas usam o serviço de microblog para compartilhar notícias, pensamentos,
O marco surge enquanto a startup de San Francisco lançou um novo site para desenvolvedores de software interessados em criar programas divertidos e funcionais para o Twitter.
"Os desenvolvedores de aplicativos têm um papel fundamental em ajudar as pessoas a usar o melhor do Twitter", disse a empresa em um post no blog oficial. "Os aplicativos ajudam as pessoas a entender e a usar o microblog da melhor maneira."
Um novo programa para o Twitter é registrado a cada 1,5 segundo. Há um ano, o número de aplicativos era de 150 mil.
Fundado em 2006, mais de 200 milhões de pessoas usam o serviço de microblog para compartilhar notícias, pensamentos,
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