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terça-feira, 28 de junho de 2011

Google vê disputas crescentes sobre censura à web

disputas entre o gigante da internet Google e alguns governos com relação à censura sobre a internet podem se intensificar, disse Eric Schmidt, presidente executivo da empresa, nesta segunda-feira (27), acrescentando temer que seus colegas de trabalho venham a correr risco mais forte de detenção e tortura em certas ocasiões.

Depois que a "primavera árabe" levou multidões em larga medida organizadas via internet às ruas, em rebeliões que derrubaram os líderes da Tunísia e do Egito, os governos de outras nações autoritárias agiram para tentar controlar a dissidência na web --embora nem sempre com sucesso.

O Google há muito tem diferenças com a China devido às restrições impostas pelo país ao uso da internet, e no ano passado abandonou parte de suas atividades no maior mercado mundial da web por número de usuários devido a preocupações quanto à censura e a uma tentativa de ataque de hackers que alega ter se originado daquele país.

Schmidt alertou que em certos países, os governos tentarão garantir que a internet venha a ser regulamentada de forma tão rigorosa quanto a televisão.

"Creio que esse problema vá se agravar", disse Schmidt em uma conferência que o Google está promovendo em Dublin sobre militância violenta.

"O motivo é que, à medida que a tecnologia se torna onipresente e os cidadãos todos se conectam, e o conteúdo ganha teor local cada vez maior e é apresentado no idioma do país, isso se torna uma questão digna de atenção regulatória, como a televisão", disse.

"Se observarmos a televisão na maioria desses países, ela sofre intensa regulamentação, porque seus líderes --semiditadores, ditadores parciais ou o que quer que os chamemos-- compreendem o poder das imagens da televisão para manter seus cidadãos controlados", acrescentou.

Os atritos entre o Google e a China ressurgiram este mês quando a empresa anunciou que havia bloqueado um esforço para roubar senhas de centenas de detentores de contas de e-mail no Google, entre os quais funcionários do governo norte-americano, ativistas chineses dos direitos humanos e jornalistas.

A empresa afirmou que os ataques parecem ter se originado da China, embora não tenha alegado envolvimento oficial. Representantes do Ministério do Exterior chinês negaram qualquer conexão com a China, alegando que o país também é vítima de ataques de hackers.

domingo, 26 de junho de 2011

Com sucessores em vista, Wii e PSP ficam em segundo plano

Exibidos durante a feira de jogos E3 2011, o Wii U e o PS Vita conquistaram os holofotes e relegaram seus "antecessores", o Wii e o PSP, respectivamente, para segundo plano.

Aos "velhinhos" ainda resta algum tempo --e jogos-- pela frente, mas as novidades para ambos são escassas.

De acordo com a Nintendo, não apenas o Wii mas também o DS não serão jogados para escanteio.
O console ainda tem pela frente títulos como Legend of Zelda: Skyward Sword, Mario Party 9 e Kirby Wii, mas nada muito além disso.

Já o portátil, ofuscado pelo 3DS, terá novas versões das séries Dragon Quest, Professor Layton e Shin Megami Tensei. Em relação ao PSP, a Sony mal falou sobre o portátil na E3, focando seus esforços de marketing no Vita, que chega ainda neste ano.

Dos jogos programados para o PSP, a maioria também será lançada para outros videogames.

Quem está mesmo em fim de carreira é o bom e velho PlayStation 2, que, perto de completar 11 anos de vida, tem apenas quatro títulos em vista para 2011 --todos esportivos: Fifa 12, Pro Evolution Soccer 12, Madden NFL 12 e NBA 2K12.

Mesmo próximo da aposentadoria, o PlayStation 2 ainda sustenta o título de videogame mais vendido da história, com aproximadamente 150 milhões de unidades.

O portátil DS não fica muito atrás, ostentando pouco mais de 145 milhões de aparelhos comercializados.