Pesquisar este blog

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Grã-Bretanha cria versão para jogo FarmVille na vida real

Uma instituição britânica criou uma versão real do FarmVille, jogo do Facebook que se tornou um fenômeno de popularidade em todo o mundo.

A National trust - entidade que cuida de conservação ambiental e construções históricas na Grã-Bretanha - disponibilizou uma de suas fazendas para a iniciativa, que se chamará My Farm (minha fazenda, em inglês).

Os jogadores serão assinantes de todo o país, que poderão tomar pela internet decisões como que alimentos deverão ser plantados no local, ou que rebanhos devem ser criados na propriedade.

No jogo do Facebook, os participantes mantêm fazendas virtuais.

Por cerca de R$ 78por ano, os participantes poderão administrar remotamente a fazenda Wimpole Home, em Cambridgeshire, leste da Inglaterra. Cerca de 10 mil pessoas poderão se inscrever.

Segundo a National Trust, o projeto pretende "reconectar" as pessoas com os locais onde são produzidos os alimentos que elas consomem.

O MyFarm segue o exemplo do time de futebol britânico Ebbsfleet, de Kent, que é administrado desde 2008 por pessoas inscritas no programa MyFootball Club (meu time de futebol, em inglês).

'Consequências reais'

A Wimpole Home - que está no processo de tornar toda sua produção orgânica - é autosuficiente comercialmente.

A propriedade tem cerca de 4.800 quilômetros quadrados, abriga espécies raras de ovelhas, gado bovino, aves, cavalos e cabras. O local produz carne, ovos, trigo e óleo de canola.

Os participantes do projeto terão que tomar 12 decisões importantes a cada mês, além de fazer outras escolhas menores. Segundo os autores da iniciativa, as opções respeitarão as leis e as particularidades do clima britânico.

Segundo o atual gerente da Wimpole Home, Richard Morris, "MyFarm é o FarmVille real. Decisões de verdade sobre a fazenda com conseqüências reais".

O site do MyFarm terá vídeos com notícias sobre a produção da fazenda, câmeras que mostram o local em tempo real, além de informações sobre a administração do negócio e opiniões de especialistas. Os assinantes também poderão visitar o local com suas famílias.

A diretora da National Trust, Fiona Reynolds, disse que o projeto "dará às pessoas a chance de se envolver e se sentir parte da vida na fazenda, e dará uma compreensão maior sobre como a comida que elas consomem vai parar na cesta de compras".

Mas ela disse acreditar que os assinantes também terão idéias "malucas".

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Paquistanês narrou ataque que matou Bin Laden no Twitter sem saber

O ataque que matou Osama Bin Laden foi narrado no site de microblogging Twitter em tempo real por um consultor de informática paquistanês.

Bem antes de a morte do líder da rede Al Qaeda ser noticiada pela mídia ou confirmada pelo presidente Barack Obama, Sohaib Athar, um morador de Abbottabad de 33 anos, descreveu em tempo real, no Twitter, o ataque que acontecia a alguns quilômetros de sua casa.

Por volta de 1h da manhã desta segunda, horário local (17h de domingo no horário de Brasília), ele disse no Twitter que um helicóptero sobrevoava a região, algo raro, segundo ele.

Em seguida, ele descreveu "uma explosão capaz de sacudir janelas" e disse: "Espero que isso não seja o começo de algo desagradável".

EM BUSCA DE SEGURANÇA

Pouco tempo depois, Athar disse que os relatos on-line eram de que os helicópteros que sobrevoavam o local não eram paquistaneses.

Ele então fez a seguinte observação: "Engraçado, mudar para Abbottabad fazia parte da estratégia de 'ficar seguro'".

Athar teria deixado sua cidade natal, Lahore, e se mudado para a cidade --que abriga uma academia militar-- para escapar da violência.

Em seguida, ele postou um mapa com a localização aproximada

domingo, 1 de maio de 2011

Tablet só deslancha com queda de preço

Enquanto o mercado global projeta vendas de 58 milhões de tablets no ano, o Brasil corre o risco de não chegar a 1 milhão se os aparelhos não baixarem de preço.

Além do ecossistema de aplicativos e do amadurecimento do consumidor, preço é a determinante fundamental para a massificação.

"Se o preço dos aparelhos não cair abaixo de R$ 800, as vendas não devem passar de 400 mil unidades no ano", diz Luciano Crippa, da IDC.

Entre as fabricantes que já lançaram aparelhos estão a Samsung, que apresentou o Galaxy Tab em novembro do ano passado, a Apple, com o iPad, que chegou às lojas em dezembro, e os aparelhos da Motorola, ZTE e Moove, anunciados neste mês no mercado brasileiro.

Da lista, apenas ZTE e Moove colocaram produtos abaixo de R$ 1.000 no mercado --R$ 790 e R$ 800, respectivamente.

O Galaxy Tab pode até custar menos, em torno de R$ 600, mas é atrelado a um plano de dados da operadora.

A expectativa para baratear o preço ainda recai sobre a decisão da Receita Federal de classificar os tablets como notebooks, esperança dos fabricantes nacionais.

Se essa for a determinação do órgão, a indústria nacional terá menor tributação do aparelho na cadeia produtiva (17%) e poderão aproveitar a isenção de PIS e Cofins hoje aplicada aos computadores portáteis.

Caso os tablets tenham uma classificação própria, os encargos podem chegar a 32%. No entanto, ainda não há prazo para a decisão.

A Positivo Informática vai fabricar tablets no país com sistema operacional Android e foco no varejo e no setor educação. Para Helio Rotenberg, presidente da companhia, a definição será fundamental para impulsionar o setor no país.

"O Brasil está receptivo aos tablets, mas o consumo do produto, principalmente na classe média, ainda vai depender do preço."