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sábado, 14 de junho de 2014

No Brasil, jornalistas espanhóis apontam derrota "ridícula e desastrosa"

Ao fim da goleada de 5 a 1 da Holanda contra a Espanha, na estréia das duas equipes na Copa do Mundo do Brasil, os jornalistas espanhóis estavam tão abatidos quanto os jogadores. Conhecidos por torcer abertamente pela seleção nacional, muitos deles estavam na área de entrevistas com camisas da seleção. Em uma breve avaliação, o resultado foi classificado como "inesperado", "ridículo" e coisa de time pequeno. Jordi Gil Torres, do jornal Sport, jornal de Barcelona, diz que o resultado foi inesperado, sobretudo. "Uma coisa é perder. Outra coisa é atuar como uma equipe pequena, de segunda categoria", disse ele. Entre os jogadores, o que pareceu mais contrariado foi o meia do Barcelona Iniesta, que atravessou o corredor de jornalistas sem sequer dar uma palavra. Passou rapidamente, como se todos fossem invisíveis. Gil Torres diz que a equipe espanhola deve passar por mudanças para a próxima partida, contra o Chile, em Porto Alegre. "O time tem qualidade para se recuperar, mas se não vencer o Chile, praticamente se despede da Copa. Vai ser muito difícil se classificar com quatro pontos", diz ele. Um eventual empate contra o Chile deixaria a Espanha apenas com a possibilidade de vencer a Austrália, na última rodada, alcançando no máximo quatro pontos. Por conta do saldo de gols negativo (-4), o time ainda precisaria de uma goleada para manter qualquer chance de classificação. Juan Bautista Martinez, do jornal La Vanguardia, diz que o resultado foi desastroso. Em sua análise, na segunda etapa, a Espanha perdeu a atenção competitiva e o interesse por defender. "Foi um resultado inesperado, desastroso e ridículo. Pode fazer com que a Espanha chegue à última rodada sem depender de si. Segundo ele, isso ainda abre a possibilidade de Holanda e Chile fazerem um jogo de conveniência na última rodada. "Foi muito longe da estreia que se esperava. Vamos ver o poder de reação do time", diz ele.

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Copa começa e escreve um novo capítulo na história do Brasil

É impossível prever o que acontecerá no gramado a partir das 17h (horário de Brasília) de hoje quando os atacantes Neymar e Fred darão os primeiros toques na bola para iniciar a Copa do Mundo de 2014, no Itaquerão, em São Paulo. Além deles, porém, uma coisa é fato: o torneio já bateu a marca de maior evento da história do país. A audiência somada de todos os jogos deverá chegar a três bilhões de pessoas. Outras três milhões acompanharão as partidas nos estádios. Estarão envolvidos 736 jogadores; 170 mil homens farão a segurança, entre agentes particulares, policiais e membros das Forças Armadas do Brasil. Seis bilhões de reais terão sido investidos pelo mercado publicitário. Os mesmos seis bilhões serão lucrados pela Fifa. O poder público brasileiro colocou R$ 8 bilhões no esforço de construir ou reformar as 12 arenas. Ao todo, considerando todas as obras e aquisições feitas pelo governo brasileiro e pelos governos estaduais e municipais para receber a Copa, o dinheiro público empenhado é da ordem de R$ 30 bilhões, cifra que inclui investimentos que ficarão aqui após a Copa, como reformas e aeroportos e construção de obras de mobilidade urbana. A Copa é o maior evento mundial que o Brasil já recebeu, superando a Copa de 1950, a Eco-92, os Jogos Pan-Americanos de 2007 e a Rio+20 sob os mais variados aspectos. E escancarou, aos olhos do mundo, as riquezas, mazelas e contradições da sétima economia do planeta. O discurso oficial no já longínquo 30 de outubro de 2007, quando foi anunciada a sede do Mundial, nos apresentava um projeto de país que queria usar o torneio como propaganda de seus feitos recentes, de sua nova cara e posição no planeta. Nesse sentido, a Copa seria a materialização do protagonismo brasileiro no mundo moderno, um país que havia estabilizado sua economia, consolidado sua democracia, tirado milhões de pessoas da miséria e virado mediador na geopolítica internacional. Em 2009, quando o mundo assistiu a uma crise econômica que tomou conta das nações mais desenvolvidas do globo, notadamente os países da Europa e os Estados Unidos, a posição brasileira de destaque no contexto internacional se intensificou. Por aqui, a crise não freou o consumo interno, não gerou uma maciça onda de desemprego nem pôs em risco os programas sociais. Assim, a organização da Copa do Mundo viria coroar este novo Brasil. Sete anos depois da escolha do país como sede do torneio, porém, a alta desaprovação popular ao evento, o gasto desenfreado de dinheiro público, as manifestações que tomam as ruas há mais de um ano, os atrasos e as obras de infraestrutura que não saíram do papel fazem um retrato muito mais próximo da realidade nacional do que a propaganda oficial pretendia.

terça-feira, 10 de junho de 2014

Após sofrer punição, piloto mexicano culpa Felipe Massa por acidente no Canadá

O mexicano Sergio Pérez se defendeu das críticas pelo acidente na última volta do GP do Canadá, neste domingo (8), e culpou o brasileiro Felipe Massa pela batida. O brasileiro da Williams tentava superar o piloto da Force India em busca do quarto lugar. A FIA considerou o mexicano culpado e o puniu com a perda de cinco posições no grid da próxima corrida, o GP da Áustria. Segundo os comissários, Pérez alterou sua trajetória de maneira irregular, provocando o acidente. "Foi muito decepcionante perder um resultado tão bom sem ter tido nenhuma culpa. Estava seguindo a mesma linha e o mesmo padrão de frenagem das voltas anteriores e fui atingido por trás por Massa. Havia muito espaço à esquerda do meu carro para tentar uma ultrapassagem limpa, e não entendo por que ele passou raspando", analisou Pérez. "Olhei o replay inúmeras vezes e vi que Felipe vira à direita pouco antes de me acertar. A única coisa que penso é que ele deve ter mudado de ideia e tentou voltar à trajetória normal, e esse seu erro de julgamento nos causou a perda de muitos pontos", reclamou o mexicano. Ainda no domingo, Massa criticou o rival da Force India. "Há três ou quatro anos ficou claro qual é a regra: você não pode mudar sua trajetória quando o piloto que vem atrás está do seu lado, te ultrapassando. O Perez já fez isso antes e foi punido, portanto é pouco o que lhe deram", disse o brasileiro. Depois da batida, os dois pilotos foram levados para o Hospital Sacré Coeur de Montréal após o acidente para checagens e foram liberados poucas horas depois.

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Neymar dá susto em treino da seleção

Neymar deu um susto no treino da seleção brasileira nesta segunda-feira em Teresópolis. Em um lance isolado, o jogador sentiu o pé direito, caiu em campo e a atividade foi paralisada por cerca de um minuto. O médico José Luis Runco entrou em campo, prestou atendimento e o atacante voltou ao treino. Na hora em que sentiu, Neymar estava correndo ao lado de Fernandinho. Possivelmente, se tratou de um passo dado de mau jeito. Em determinado momento do treino, Felipão gritou: "Cuidado para não machucar, pelo amor de Deus". O grito, porém, não foi para ninguém em específico. O treino foi separado entre os titulares e os reservas. Os titulares foram os usuais, fotmação usada desde a Copa das confederações.: Júlio César, Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Luiz Gustavo, Paulinho e Oscar; Hulk, Neymar e Fred. Ninguém foi poupado da atividade, que teve aquecimento com bola em dois toques. Os goleiros também fizeram treino em separado. David Luiz e Hulk marcaram os gols dos titulares. "Invasor" A reação inicial da imprensa foi pensar que se tratava de um drone - o mini avião que pode ser comandado de maneira remota. O programa Pânico, por exemplo, já usou esse expediente para invadir A Fazenda, reality show da Record. Nesta segunda ,aparentemente, não foi um drone que "invadiu" a Granja Comary. De longe, o objeto parecia uma mini asa-delta motorizada. O aeromodelo deu rasantes acima das cabeças dos jogadores por alguns minutos e depois deixou o espaço aéreo da granja. Felipão, depois de um momento de surpresa inicial, não deu atenção ao objeto.

domingo, 8 de junho de 2014

Justiça decide hoje sobre legalidade da greve de Metrô em São Paulo

Um grupo de desembargadores do Tribunal Regional do Trabalho irá definir neste domingo (8), às 10h, o reajuste salarial da categoria dos metroviários de São Paulo e se a greve é legítima. Os trabalhadores pedem 12,2% de aumento, enquanto o Metrô ofereceu 8,7%. Caso o TRT decrete a ilegalidade da paralisação, a tendência é que os metroviários voltem ao trabalho - o sindicato, porém, diz que submeterá a decisão à categoria em assembleia às 14h. Segundo sindicato, a greve continuará ao menos neste domingo. No sábado (7), 28 das 61 estações de metrô administradas pelo governo do Estado permaneceram abertas, além de seis estações que compõem a linha 4-amarela, operada pela iniciativa privada