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sábado, 2 de junho de 2012

'Próxima dimensão do Google Maps' deve ser anunciada em evento no dia 6 de junho

O Google enviou à imprensa internacional um convite para evento no qual pretende anunciar "uma nova dimensão do Google Maps" na próxima quarta-feira (6). Apple vai trocar Google Maps por aplicativo próprio com modo 3D, diz site Sites internacionais, como o "Next Web", acreditam que o convite sugere alguma novidade relacionada a tecnologia em três dimensões. A apresentação será feita por Brian McClendon, vice-presidente do setor de Google Maps e Google Earth da empresa. O convite ainda promete novidades que vão "ajudar pessoas a ir para onde elas quiserem --tanto física quanto virtualmente". O evento ocorrerá uma semana antes da WWDC, conferência de desenvolvedores da Apple, na qual a empresa deve anunciar um serviço concorrente do Google Maps. Rumores anteriores sugerem que o próximo serviço da Apple também contará com tecnologias em três dimensões.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Facebook é uma 'empresa de vigilância', diz hacker que colaborou no WikiLeaks

Num painel cheio de convidados engravatados, bem em linha com a formalidade e a seriedade do tema proposto ("Privacidade e Proteção de Dados On-line: Como Empresas, Governos e Usuários Podem Promover a Privacidade On-line"), um dos participantes chamava atenção por seu visual (bermuda, tênis, tatuagens): era Jacob Appelbaum, um dos líderes do Tor Project (software que permite aos internautas se comunicar de forma anônima na rede), ex-porta-voz do WikiLeaks e especialista em informática da Universidade de Washington. ■'Smartphone é acordo com o diabo', diz super-hacker ■Rio RightsCon começa com discussões sobre progresso tecnológico e seus desdobramentos Mas foi quando começou a falar que Appelbaum realmente roubou a cena, transformando-se numa das principais atrações do primeiro dia da Rio RightsCon e fazendo jus à alcunha de "o homem mais perigoso do ciberespaço", que a revista "Rolling Stone" lhe deu em um longo perfil. Com um discurso fluido e engajado, o americano atacou todas as formas de controle on-line instituídas por governos e empresas, afirmou que nem questões de segurança nacional deveriam servir como argumento para restrições e vigilância na rede e ainda atacou dois dos patrocinadores da conferência, o Facebook e o Skype. Wikimedia Commons Jacob Appelbaum é um dos líderes do projeto Tor, rede que permite usar a internet com mais privacidade "O Facebook é basicamente uma empresa de vigilância. Eu o chamo de 'Stasibook' [em referência à Stasi, a polícia política da extinta Alemanha Oriental], porque você está sempre espionando e delatando seus amigos." Para Appelbaum, o principal problema é que empresas como o Facebook e o Skype limitam propositalmente a segurança e a privacidade de seus usuários, seja porque lucram com seus dados ou porque cumprem exigências governamentais. "Sob pretexto de segurança nacional, são criadas backdoors nos sistemas [para que os usuários possam ser rastreados] que podem ser usadas por outras pessoas. Os usuários estão sendo colocados em risco pelo próprio governo. Não deveríamos enfraquecer o sistema por causa da segurança pública." Por causa desse acesso governamental aos dados dos cidadãos, o americano disse que "cada vez que você liga para seus amigos via Skype, está colocando-os em risco." "Deveríamos rejeitar essas empresas que comprometem nossa segurança e usar outros mecanismos, como os que permitem ligações encriptadas de ponta a ponta, trocas de mensagens seguras." Acostumado à vigilância do governo americano (desde que foram divulgadas suas ligações com o WikiLeaks) e às críticas que recebe por conta do Tor Project (que, por tornar os usuários quase irrastreáveis, acaba sendo usado também para venda de drogas e outras atividades ilegais), Appelbaum tem respostas prontas para os ataques mais comuns: "Maus elementos podem usar o Tor assim como usam celulares, estradas. Censurar a internet não é a forma de lidar com isso. A causa da pornografia infantil não é a internet, são as pessoas que cometem esse crime. Restringir a privacidade on-line não vai acabar com os estupradores de crianças". "Essa é uma decisão que precisamos tomar como sociedade: é melhor todos estarmos seguros [ao usarmos tecnologias de comunicação], incluindo alguns dos vilões, do que ficarmos todos inseguros. Cada vez que alguém diz que devemos abrir exceções em direitos fundamentais por questões de segurança, devemos desafiar essa noção. A internet mudou a maneira como lidamos com segurança nacional. Não são apenas os provedores que podem violar a segurança, mas qualquer um com US$ 1.000."

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Sony anuncia dois smartphones Xperia à prova d'água

Sony anunciou, nesta quarta-feira (30), dois novos modelos de smartphone da linha Xperia. Batizados de Xperia go e Xperia acro S, ambos são à prova d'água e resistentes a poeira. Além disso, segundo a Sony, os aparelhos possuem vidro reforçado contra arranhões. De acordo com a empresa, ambos os aparelhos serão lançados no terceiro trimestre deste ano. Os preços não foram divulgados. Novos modelos de celular da Sony, o Xperia go e o Xperia acro S, resistentes a água e poeira O Xperia acro S contará com tela de 4,3 polegadas (resolução de 1.280x720 pixels), câmera de 12,1 megapixels e processador de núcleo duplo de 1,5 GHz. O aparelho será lançado com o sistema Android 4.0. O Xperia go terá tela de 3,5 polegadas, câmera de 5 megapixels e processador de núcleo duplo de 1 GHz. O celular será lançado com Android 2.3, mas a Sony garante que o usuário poderá atualizá-lo para a versão 4.0.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Samsung lança primeiro Chromebox, desktop portátil com sistema do Google

Com uma nova linha de notebooks leves desenvolvidos pela Samsung, o Google vai tentar angariar mais adeptos para um computador cujo sistema operacional gira em torno de seu popular navegador, o Chrome. O lançamento de uma nova geração de Chromebooks, que ocorreu nesta terça-feira, dá ao Google e à Samsung uma nova oportunidade de convencer consumidores e empresas a comprar esse computador pouco convencional, em vez de optar por máquinas com os sistemas da Microsoft e da Apple. A geração inclui uma versão nova do Chromebook, cujo primeiro modelo foi lançado no ano passado, e o inédito Chromebox, uma versão compacta, em formato de caixa, do Chromebook, que pode ser conectada a um monitor maior para exibir o mesmo sistema. Divulgação O inédito Chromebox (à esq.) e a nova versão do Chromebook (à dir.) Diferentemente de computadores convencionais do mesmo tipo, os Chromebooks não têm disco rígido. Eles funcionam como terminais dependentes de uma conexão à internet. O laptop vem com 16 Gbytes de memória flash -o mesmo tipo de memória encontrado em smartphones, tablets e alguns iPods. Duas portas USB permitem conectar HDs externos e outros dispositivos. Os Chromebooks tiveram uma recepção inicial fria quando foram lançados no ano passado. "Eles tinham menos a oferecer do que tablets, então eles não foram tão interessantes para o consumidor", diz Mika Kitagawa, analista do Gartner. O Google diz que sempre teve a intenção de ir devagar com os Chromebooks, dando a seus engenheiros o tempo necessário para entender os meandros dessas máquinas e fazer as melhorias necessárias. A nova versão do Chromebook, o Samsung Series 5 550, é 2,5 vezes mais rápida que a anterior e suporta vídeos em alta definição. Outra novidade é que ele permite editar documentos offline. Há também mais integração com a loja de aplicativos do Chrome, a Chrome Web Store. A tela, como a da versão anterior, tem 12,1 polegadas. O notebook só ficará à venda on-line. Nos EUA, os preços são de US$ 449 para as máquinas só com conexão Wi-Fi e de US$ 549 para as com conexão Wi-Fi e 3G. O preço do Chromebox é de US$ 329.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Sucesso na TV, série "The Walking Dead" vira game

Sucesso na TV dos EUA e com fãs também no Brasil, a série de zumbis "The Walking Dead" rendeu um bom fruto para o mundo dos games. "The Walking Dead: a New Day", para PC, PlayStation 3 e Xbox 360, tem na história o seu maior trunfo. O roteiro é de Robert Kirkman, criador da HQ que também serviu de base para a série de televisão. Em "A New Day", capítulo inicial de um total de cinco, o jogador é Lee Everet, um ex-detento que, com a garotinha Clementine, luta para sobreviver nos arredores de Atlanta. A jornada, que dura cerca de duas horas, faz diversas referências ao seriado e passa por locações familiares. Um dos maiores trunfos do jogo é ir além de colocar o jogador para "apenas" matar zumbis. "A New Day" é um game de escolhas, em que frequentemente o jogador é colocado em posições difíceis, como escolher a quem salvar numa situação extrema. O game é uma combinação de sequências de ação, quebra-cabeças e exploração do cenário. Há também um foco nos diálogos, momentos nos quais o jogador é confrontado com várias alternativas de perguntas ou respostas. CÂMERA BIZARRA A "New Day" não escapa de alguns probleminhas, especialmente em relação à câmera, que às vezes escolhe ângulos improváveis e até confusos, limitando a visão do cenário e dificultando a movimentação do personagem principal. "The Walking Dead: a New Day" é comercializado apenas via download, seja no site oficial, no caso da versão para PC, ou nas redes on-line de PlayStation 3 e de Xbox 360. O preço pelo pacote de cinco capítulos é de, em média, US$ 25.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Google mostra novo motor de mapas em evento em São Paulo

O Google vai aproveitar o maior evento corporativo de geotecnologia da América Latina para anunciar seu mais novo produto ao mercado local: o Google Maps Engine. "O Google Maps Engine é a combinação de vários serviços", diz Francisco Gioielli, gerente de vendas dos produtos de geolocalização da empresa para o Mercosul. "Ele permite, de uma maneira muito simples, armazenar mapas e arquivos cartográficos na nuvem", diz Gioielli. "Além de armazenar arquivos, ele permite visualizá-los em camadas e compartilhá-los em tempo real." Reprodução Imagem da avenida Paulista, em São Paulo, no Google Street View Para falar sobre o potencial da ferramenta, ele cita dois acordos fechados recentemente pelo Google com empresas brasileiras. "Acabamos de assinar [contrato] com a Petrobras e a Light." Ele diz que a Light foi a primeira empresa a aproveitar o serviço no país. "Ela colocou toda a sua rede na plataforma. Agora, os funcionários podem 'levá-la' a campo, com auxílio de tablets e smartphones, e atualizar as mudanças direto da rua." A empresa vai apresentar seu case durante o evento. INVESTIMENTO Para aproveitar o crescimento do mercado latino de geotecnologia, e estimulado pelo desempenho dos países da região acima da média mundial, o Google decidiu participar em peso do MundoGEO Connect Latin America 2012, que acontece de amanhã a quinta no shopping Frei Caneca, em São Paulo. "Estaremos de forma bastante agressiva no MundoGEO", diz Francisco. "Seremos oito pessoas, sendo três estrangeiros, e teremos três iniciativas: um estande, um seminário e um workshop para desenvolvedores." Entre os presentes, estará Clinton Libbey, diretor de mapas do Google nos EUA. O workshop para desenvolvedores será ministrado por dois funcionários da empresa nos EUA, que virão ao Brasil só para o evento. Eles ensinarão como trabalhar com os serviços de geolocalização da empresa -Maps, Street View e Earth. São 200 vagas, ainda não preenchidas, e a palestra terá tradução simultânea. "Dependendo da demanda, vamos tentar disponibilizar mais espaço", diz Gioielli. COMO PARTICIPAR A inscrição é gratuita para os workshops e para visitar a exposição de produtos e serviços do MundoGEO Connect LatinAmerica 2012. Para participar de seminários, fóruns e cursos, a inscrição custa de R$ 500 a R$ 980. A programação pode ser vista em aqui.

domingo, 27 de maio de 2012

Telas interativas em forma de 'papel de parede' são o futuro da TV

Você acha que seu televisor de tela plana é grande? Pois ainda não viu nada. A maneira pela qual assistimos TV deve mudar significativamente no futuro. Um "papel de parede" modular, com funções de TV, dominará a sala de estar com telas que circundam o espectador e utilizam sua visão periférica para criar uma experiência de verdadeira imersão. Além disso, será possível usar parte da tela para programas, filmes, páginas da web ou mensagens no Twitter. Como o telespectador poderá organizar tudo isso em sua gigantesca tela de imersão? É o tipo de pergunta que a NDS (New Digital Systems), criadora de tecnologia de transmissão para TV paga, diz que as redes de mídia eletrônica precisarão se perguntar na próxima década --quando os televisores do tamanho da parede se tornarem realidade prática, que vá além das imagens de baixa resolução oferecidas pelos projetores ou das grandes telas planas de alto consumo de eletricidade. "É espantosa a precisão com que a ficção científica previu o avanço da tecnologia televisiva", diz Simon Parnall, vice-presidente de tecnologia da NDS, em Staines, Reino Unido. OLED VS. LCD A mais recente ideia da companhia, Surfaces, toma por base o fato que a próxima geração de televisores de telas planas, baseados em OLED (diodos orgânicos emissores de luz), vai baixar de preço consideravelmente nos próximos cinco a dez anos. As telas OLED tem uma grande vantagem: diferentemente das telas LCD, não precisam de iluminação lateral, e por isso a área de imagem pode se estender até a borda da tela. Isso significa que podem ser montadas lado a lado para criar uma superfície de exibição contínua. "A tecnologia de telas OLED poderá ser modular, e os módulos poderão ser montados em qualquer formato desejado, não apenas em formações retangulares", disse Parnall, durante o Future World Symposium, realizado em abril em Londres. DE R$ 25 MIL A R$ 3 MIL Os primeiros televisores OLED, com tela de 1,4 metro, chegarão ao mercado ainda este ano pelas sulcoreanas LG Electronics e Samsung. É provável que seu preço inicial seja de oito mil libras (cerca de R$ 25 mil), diz John Kempner, comprador de TV e vídeo da cadeia de varejo britânica John Lewis Partnership. Ele também acredita que a tendência seja de "deflação bastante rápida de preços", e antecipa que o custo deve cair abaixo das três mil libras (menos de R$ 10 mil) em dois anos. Modelos custando mil libras ou menos (aproximadamente R$ 3 mil) devem estar disponíveis dentro de cinco a dez anos. PAPEL DE PAREDE Usando seis painéis OLED, a NDS construiu um protótipo de tela de 3,6 metros por 1,4 metro, que quando não está em uso exibe a imagem da parede por trás dela. "É ambiente", diz Parnall. Um servidor de vídeo encaminha conteúdo à tela sob o controle de um navegador comum no celular inteligente ou computador do usuário, e também permite que este selecione em que porção da tela deseja ver seus vídeos, a web, páginas de mídia social ou Skype. Alguns televisores atuais já podem ser controlados por meio de um aplicativo, e não só de um controle remoto, segundo Kempner. O protótipo está exibindo o programa de talentos "X Factor" no centro da tela, com conteúdo de internet sobre os participantes na direita, um widget para votação abaixo e páginas de Twitter mostrando a reação dos espectadores à esquerda. GRAU DE IMERSÃO Um aspecto central da experiência está em determinar o grau de imersão que os usuários desejam. Uma família que esteja assistindo a um filme pode optar por imersão profunda, e fazer com que o filme cubra a maior parte da tela --talvez apenas com uma faixa para comentários de mídia social, abaixo. Para menor imersão, notícias podem ser exibidas no centro, em companhia de notificações no Skype ou nas redes sociais, com conteúdo da web na periferia. Canais de som separados podem ser transmitidos ao celular ou fone de ouvido de cada usuário. INFINITO LATERAL Não é só a NDS que está trabalhando para mudar a maneira pela qual assistimos TV. Daniel Novy e Michael Bove, do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), estão desenvolvendo um sistema de imersão chamado Infinity-by-Nine --uma referência ao formato de tela 16:9 que se tornou padrão nos televisores modernos. "Tiramos vantagem de alguns truques de percepção", disse Bove. "A visão periférica não é sensível a detalhes, mas o é a movimentos, e o cérebro realmente deseja criar uma explicação coerente sobre aquilo que sua visão periférica e sua visão central, ou foveal, veem". Eles empregam software de visão mecânica para analisar um filme, por exemplo, e depois gerar em tempo real um padrão móvel, de baixa resolução, que se assemelha à imagem da tela. O padrão é projetado nas paredes adjacentes e no teto. "O espectador não contempla diretamente as imagens adicionais, mas sua presença aprofunda o senso de imersão naquilo que a tela oferece", diz Bove. O método funciona porque, embora a percepção de cores e detalhes seja menor em nossa visão periférica, a sensibilidade a movimentos nessas fímbrias visuais continua forte. Assim, o Infinity-by-Nine precisa apenas mover o padrão de baixa resolução com a mesma velocidade da imagem principal, a fim de reforçar a sensação de imersão espacial dos espectadores. "Embora o efeito possa ser mais forte para aqueles que ocupam uma posição central ao assistir, também é poderoso para os ocupantes de outras posições. Temos diversos sofás na sala de teste e, quando deixamos um filme passando muitos vezes, voltamos e encontramos todos eles ocupados --e pessoas sentadas até no chão", diz Bove. DISPERSÃO E CONTROLE Mas o excesso de informação pode distrair --e até incomodar-- alguns espectadores. É por isso que Valentin Heun, também do MIT, está experimentando um sistema chamado FocalSpace, que usa as câmeras de profundidade do Microsoft Kinect. O sistema usa o aparelho da Microsoft para perceber em que direção o espectador está olhando e reforçar dinamicamente o contraste e a cor das imagens nesse ponto, tornando aquela porção da tela mais clara e facilitando a concentração. O Kinect e outros sistemas parecidos também poderiam controlar o sistema NDS, talvez oferecendo grau de controle superior ao de um aplicativo. A Samsung já permite controle de gestos e voz no seu modelo inteligente ES8000, recém-lançado. "Os gestos são uma forma mais natural de fazer esse tipo de coisa", diz Chris Wild, vice-presidente de tecnologia na produtora de software interativo Altran Praxis, de Bath, Reino Unido. "Movimentos de mão e olhos oferecem escopo mais amplo e uma gramática mais completa para o controle fino de telas grandes, se comparados aos controles de tela de um celular inteligente."