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sábado, 12 de novembro de 2016

Dani Alves pede respeito a vida privada de Neymar e vê craque "sensível"

Amigo particular de Neymar, o lateral Daniel Alves aproveitou um bate papo com a imprensa na tarde deste sábado (12) para comentar o silêncio do craque nos últimos meses em jogos da seleção brasileira. O "irmão mais velho" serviu como porta-voz do craque. Ele revelou que a opção de Neymar de não conceder entrevistas passa pela chateação do jogador com a "fiscalização" excessiva sobre sua vida privada. "Às vezes a crítica transcende o campo. Isso mexe com a sensibilidade dele, deixa o Ney sensível. Se falassem apenas do desempenho em campo, ele levaria na boa. Tenho certeza. Se jogou bem, se jogou mal, se perdeu um gol. Mas querem fiscalizar a vida privada, querem regular a maneira como ele aproveita a folga. Essa sensibilidade vem daí, então ele acaba fazendo essa opção de não falar. É um direito dele", argumentou. Questionado sobre as diferenças de postura entre Neymar e Messi, que falou por quase 30 minutos, após o clássico da última quinta (10), Dani defendeu seu companheiro de seleção.

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Jogadores do Brasil valorizam atuação da Seleção e sistema contra Messi

Da para imaginar o que foi o clima da Seleção Brasileira depois de uma vitória inquestionável em cima da Argentina por 3 a 0. A sensação após o apito final era de missão cumprida e ainda dentro de campo toda a equipe se reuniu para comemorar e também agradecer o apoio dos torcedores no Mineirão nesta 11ª rodada das Eliminatórias Sul-americanas para a Copa do Mundo de 2018. E a maior alegria entre os atletas não se dava tanto pelo placar, mas sim pela atuação da equipe do superclássico. “Feliz não só pelo resultado, mas pela equipe ter jogado muito bem. Soube sofrer quando teve que sofrer, às vezes o adversário está melhor no jogo, e pela criatividade. Com esses três (jogadores) que nós temos na frente fica mais fácil”, comentou Renato Augusto, autor da assistência para o gol de Paulinho, mas também fundamental na missão de parar Messi, mesmo quando a Argentina ditava o ritmo.“Uma pressão um pouco falsa. Ter a bola no meio de campo não quer dizer que você está sendo agredido. Fechamos bem os espaços por onde o Messi joga, a gente conseguiu neutralizar isso, não deixou ele jogar. Méritos principalmente da parte defensiva”, avaliou o ex-jogador do Corinthians, minimizando até mesmo a liderança na tabela de classificação. “Foi importante. Pensamos passo a passo, pensamos jogo por jogo, sem pensar em liderança, nada. E hoje estamos colhendo os frutos”, concluiu Renato Augusto, em entrevista ao Sportv. Até Paulinho, que viveu uma situação peculiar nesta quinta, já que esteve em campo no mesmo Mineirão há dois anos e quatro meses e participou daquele 7 a 1 a favor da Alemanha na semifinal da Copa do Mundo, minimizou seu gol. “Situação completamente diferente e a felicidade pelo gol, mas muito mais pela vitória, pela forma como a Seleção Brasileira se comportou em campo. Muito mais feliz pela vitória”, ressaltou o também ex-atleta do Corinthians, que fechou o placar sobre a Argentina. Philippe Coutinho mesmo depois de marcar um golaço e mais uma vez brilhar com a camisa amarela, continuou tímido ao dar entrevista, mas, foi outro a valorizar o momento da Seleção Brasileira, que alcançou sua quinta vitória consecutiva. “Com certeza estar aqui na Seleção é motivo de muito orgulho para mim, poder participar de um grupo como esse, poder sair daqui vencedor é motivo de muita felicidade, mas ainda falta muita coisa para o objetivo final, que é classificar para a Copa do Mundo”, disse o ex-vascaíno, antes de resumir o duelo sob seu ponto de vista. “O time deles é muito qualificado. Controlaram bastante o jogo no primeiro tempo, conseguimos manter a posse no campo adversário no segundo tempo, nos contra-ataques fomos bem e conseguimos os gols”, finalizou o jogador do Liverpool.

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Donald Trump surpreende o mundo e é eleito presidente dos EUA

O magnata Donald Trump, sem nenhuma experiência política, venceu a eleição presidencial dos Estados Unidos, superando a democrata Hillary Clinton, um terremoto político que leva o país e o mundo a um período de incerteza, que já provocou uma queda brutal nos mercados. "Serei o presidente de todos os americanos", anunciou Trump exultante no discurso da vitória, ao lado da mulher, Melania Trump, e de seus filhos. "Isto foi muito duro", completou, ao agradecer à família. Leia mais Hillary liga para Trump e reconhece derrota América Latina reage à eleição de Donald Trump para a presidência dos EUA Euforia e surpresa nas sedes de Trump e Hillary Como serão os primeiros 100 dias de Donald Trump na Casa Branca? "Chegou o momento de os Estados Unidos fecharem as feridas da divisão, devemos nos unir: aos republicanos, democratas e independentes desta nação afirmo que é hora de união", disse Trump. Em uma mensagem à comunidade internacional, que acompanhou com apreensão a eleição americana, Trump disse: "Vamos tratar a todos com justiça. Todos os povos e todas as nações. Buscaremos terreno comum e não hostilidade; associação e não conflito". O presidente eleito americano afirmou que a adversária, Hillary Clinton, telefonou para felicitá-lo por sua vitória. Trump disse que os Estados Unidos têm uma "dívida de gratidão" com Clinton. Pouco antes, o diretor de campanha de Hillary, John Podesta, anunciou que a ex-secretária de Estado não discursaria porque até o momento considerava a eleição indefinida. Alguns minutos depois, no entanto, a imprensa revelou que ela havia ligado a Trump para reconhecer a derrota. Até o momento, Trump tem 290 votos no colégio eleitoral, de um total de 538, contra 218 de Hillary. Para assegurar a vitória era necessário alcançar 270. Um a um, após meses de uma campanha repleta de insultos e ataques, o bilionário de 70 anos, conhecido por sua rede de hotéis cassinos, venceu nos estados-chave da Flórida, Pensilvânia e Ohio, que optaram pelo polêmico candidato republicano, acusado de ser xenófobo e sexista, para suceder o democrata Barack Obama. Os mercados financeiros, que tinham uma clara preferência pela candidata democrata Hillary Clinton, fecharam em forte queda na Ásia e operavam em baixa na Europa. Hillary Clinton, que sonhava em se tornar a primeira mulher presidente dos Estados Unidos aos 69 anos, também venceu em estados-chave, como Virginia e Nevada, além dos já esperados Califórnia e Nova York. Mas isto não foi suficiente. Para garantir a presidência, o candidato precisava alcançar o número mágico de 270 votos no colégio eleitoral, obtidos, na realidade, em 51 mini eleições em cada estado e na capital, Washington. "Estou devastada, perdi a fé em meus compatriotas, não sei o que nos espera no futuro, me sinto perdida", afirmou Kate Kalmyka, uma advogada de 36 anos que acompanhava, indignada, os resultados em um bar de Nova York. Divisões Poucas vezes nas últimas décadas uma eleição presidencial americana foi disputada por dois candidatos tão antagônicos, com visões tão distintas. A mensagem contra o "establishment" representado por Hillary Clinton e seu marido, o ex-presidente Bill Clinton, funcionou para o republicano.

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Sem mistério no treino: Tite esboça seleção titular para encarar Argentina

Após quase dois dias de espera, Tite finalmente teve o grupo completo para preparar a seleção brasileira visando o duelo contra a Argentina, na próxima quinta-feira (10), pelas Eliminatórias da Copa do Mundo 2018. O técnico comandou, na tarde desta terça (8), uma atividade tática no gramado do Mineirão, palco do clássico sul-americano. Como de costume, Tite não quis saber de mistério. Após um rápido aquecimento, o comandante da seleção separou a equipe e e esboçou o time titular que deverá iniciar a partida contra a Argentina. A formação tinha Alisson; Daniel Alves, Miranda, Marquinhos e Marcelo; Fernandinho, Paulinho, Renato Augusto, Philippe Coutinho e Neymar; Gabriel Jesus. Com a base mantida desde o início do trabalho, as novidades ficaram por conta dos retornos de Marcelo, que estava lesionado, e Neymar, suspenso na última partida, nos lugares de Filipe Luis e Willian. O "treino fantasma" - apenas titulares, sem reservas marcando - comandado por Tite trabalhava a saída de bola da equipe e o posicionamento defensivo em lançamentos. Sem mistério pela faixa de capitão Com o time resolvido, nem mesmo o jogador que carregará a faixa de capitão no clássico de quinta-feira será um mistério. A comissão técnica definiu que Daniel Alves será o comandante do time em campo contra a Argentina. Ele utilizará a braçadeira com os dizeres "Eterno Capitão" e camisa de número 4, em homenagem a Carlos Alberto Torres, o Capita do Tri, que faleceu no último dia 25.

terça-feira, 8 de novembro de 2016

Estado Islâmico ameaça fazer atentados durante eleição norte-americana

O grupo extremista Estado Islâmico (EI) convocou jihadistas e "ratos solitários" para que cometam atentados terroristas nos Estados Unidos durante as eleições presidenciais, que ocorrem na terça-feira. De acordo com a especialista norte-americana em contraterrorismo Rita Katz, da agência Site, o Estado Islâmico deu orientações para ataques a fim de tumultuar o processo eleitoral e conquistar a atenção da imprensa, em um momento em que está encurralado por forças militares e pela coalizão internacional na operação contra a capital do califado, Mossul. A sugestão de atentados foi feita em um texto divulgado nesta segunda-feira em seus canais e redes sociais, no qual também pede para os muçulmanos não irem votar no pleito à Casa Branca, que tem como candidatos a democrata Hillary Clinton e o republicano Donald Trump. No documento, o EI diz que não há diferença entre o Partido Democrata e o Republicano em relação à "política com os muçulmanos".Durante a campanha eleitoral, o magnata Donald Trump fez duras críticas à comunidade muçulmana, ameaçando expulsar todos que vivem nos Estados Unidos, além de banir a entrada de islâmicos no país. Já Hillary preferiu manter a linha adotada pelo atual presidente e companheiro de partido, Barack Obama, de desvincular o terrorismo da religião, apoiando o Islã, mas condenando os atos do Estado Islâmico. Desde o dia 17 de outubro, os Estados Unidos, liderando uma coalizão internacional, fornecem apoio às Forças Armadas do Iraque para retomar o controle de Mossul, cidade no norte do país, que é a capital do Estado Islâmico.

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Morre ex-secretária de Justiça americana Janet Reno

Janet Reno, a primeira mulher a assumir o cargo de secretária da Justiça nos Estados Unidos, morreu aos 78 anos na Flórida, informou a imprensa local. Reno, que sofria do Mal de Parkinson, atuou durante o mandato de Bill Clinton entre 1993 e 2001. Ela enfrentou seu primeiro grande desafio um mês após assumir o cargo, ao ter de lidar com o cerco do FBI, em abril, de 1993, a uma seita religiosa armada em Waco, Texas. Mais de 80 pessoas morreram quando o rancho da seita Branch Davidian pegou fogo. Suas controvertidas ações incluíram a ordem para que os pais o menino cubano que sobreviveu a um naufrágio em 2000, Elian Gonzalez, entregassem a criança às autoridades federais. Formada na faculdade de Direito de Harvard, foi secretária da Justiça do Condado de Dade, onde Miami se localiza , desde 1978. Depois de deixar o cargo de secretária da Justiça, Reno, que se destacava sua altura de 1,87 metro, disputou, sem sucesso, as eleições para o governo da Flórida, em 2002, perdendo nas primárias.

domingo, 6 de novembro de 2016

Detido na França o atual líder máximo do ETA

organização separatista basca ETA sofreu neste sábado um duro revés com a detenção no sul da França de Mikel Irastorza, considerado o atual líder máximo do grupo armado. Irastorza, que "permanecia foragido da justiça", foi detido na região francesa de Ascain, no Departamento dos Pirineus Atlânticos, perto da fronteira com a Espanha, informou o ministério do Interior espanhol em um comunicado. Segundo o ministério, Irastorza, "foragido desde 2008, exercia a responsabilidade máxima na organização terrorista ETA e ditava as diretrizes que deveriam ser seguidas por todas as estruturas que a compunham". O homem foi detido "no interior de uma casa" durante um dispositivo dirigido "contra a estrutura da direção do ETA". A operação "continua aberta e não estão descartadas novas detenções", acrescentou o texto. Irastorza, de 41 anos, originário da cidade espanhola de San Sebastián (norte), dirigia o aparato político do grupo separatista, explica Madri. O casal que o alojava, o espanhol Xabi Arin Baztarica e Denise, uma mulher francesa cujo sobrenome não foi revelado, também foi detido. Xabi Arin Baztarica, de 59 anos, é um basco instalado há tempos no País Basco francês, onde trabalhava como diretor em uma empresa de móveis em Hendaya. Denise tem 56 anos. Esta operação foi realizada de forma conjunta pela Direção Geral de Segurança Interior (DGSI) francesa e pela Guarda Civil espanhola, afirma o comunicado do ministério. A detenção é "um duro golpe nas estruturas do ETA", insiste Madri, porque representa "a eliminação de sua estrutura de direção, encarregada de dirigir a gestão do arsenal armamentístico e explosivo". Duzentos manifestantes se concentraram à tarde em Ascain para protestar contra a operação policial, atendendo ao chamado de vários movimentos nacionalistas bascos. Poucas horas após a prisão, o novo ministro do Interior, nomeado na quinta-feira, Juan Ignacio Zoido, declarou à imprensa que até "que a entrega definitiva das armas e a dissolução do grupo terrorista ocorra, seguiremos a partir do governo da Espanha lutando contra o terrorismo". As detenções foram realizadas sob a autoridade da Procuradoria antiterrorista de Paris e os três suspeitos precisam ser levados à capital francesa para ser apresentados ante um magistrado deste órgão. Na sexta-feira foi aberta uma investigação preliminar por "associação de malfeitores com fins terroristas". Capacidade operacional reduzida O ETA, fundado em 1959, é considerado responsável pela morte de ao menos 800 pessoas em mais de 40 anos de luta armada pela independência do País Basco e de Navarra. Nos anos 1970-1980, comandos para-policiais criados pelo governo espanhol, como o GAL (Grupos Antiterroristas de Libertação), travaram uma guerra suja contra o grupo armado. Em 2010, o ETA anunciou o fim dos atentados e um ano depois renunciou à luta armada, mas se negou a entregar as armas e a se dissolver, como exigem os governos espanhol e francês. No dia 12 de outubro, França e Espanha anunciaram o desmantelamento de um esconderijo com armas do ETA em Carlepont, 120 km ao norte de Paris. Em um comunicado com data de 18 de outubro, o ETA acusou Espanha e França de não querer "buscar soluções razoáveis" para a paz no País Basco. Sua capacidade operacional estaria bastante reduzida, após anos de ações policiais em ambos os lados da fronteira franco-espanhola e depois de perder parte do apoio na sociedade basca. A grande maioria de seus membros estão presos, com 400 detidos, 90 deles na França. Apenas vinte seguem foragidos, segundo as forças antiterroristas espanholas e francesas. Arnaldo Otegi, ex-membro da ETA e agora um firme defensor de se conquistar a independência pela via política, é o principal dirigente do atual movimento nacionalista basco espanhol Sortu. Otegi foi posto em liberdade em março de 2016 depois de mais de seis anos de prisão por ter tentado refundar o partido basco Batasuna, braço político da ETA, transformado em organização ilegal.