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quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Todos 71 mortos na queda do avião da Chapecoense são identificados

os 71 mortos na queda do avião da Chapecoense foram identificados no Instituto Médico Legal de Medellín, segundo informou o "Bom Dia Brasil". O avião caiu perto da cidade colombiana de Medellín na madrugada de terça-feira, deixando, além de 71 mortos, seis feridos.Com a identificação, os corpos das vítimas brasileiras passarão agora por tratamento para o transporte até o Brasil. Uma força-tarefa com funcionários da Embaixada brasileira em Bogotá e do Itamaraty está na Colômbia para ajudar as famílias nos trâmites burocráticos. Os corpos dos brasileiros devem chegar entre sexta-feira (2) e sábado (3), segundo o "Bom Dia Brasil". Além de brasileiros, há entre os mortos cinco bolivianos, um paraguaio e um venezuelano. Técnicos da Polícia Federal brasileira levaram a Medellín os dados biométricos das vítimas. O prefeito de Chapecó, Luciano Buligon, também está na cidade para participar da liberação dos corpos das vítimas da tragédia. Ele é uma das quatro pessoas que estava na lista do voo, mas que não embarcaram. Vítimas Entre as vítimas do acidente estão jogadores do time catarinense, comissão técnica, dirigentes, jornalistas e a tripulação do avião, que pertencia à empresa boliviana LaMia e havia sido fretado para transportar o time, que iria disputar a primeira partida da final da Copa Sul-Americana contra o Atlético Nacional

quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Parentes aguardam na sede da Chapecoense notícias sobre acidente

As famílias e dirigentes da Chapecoense que não viajaram para a Colômbia estão reunidos, na manhã desta terça-feira (29), na sede da Chapecoense. As primeiras informações de que três jogadores, os goleiros Danilo e Follmann, e também o lateral Alan Ruschel, tinham sido atendidos em alguns hospitais já chegaram no local. Os familiares estão em uma sala separada aguardando a chegada de novas informações. Era a primeira vez que um time de Santa Catarina disputava uma final de torneio internacional, a Copa Sul-Americana. Chapecoense era o orgulho do estado e era o representante brasileiro em mais uma decisão do torneio. O prefeito da cidade viajaria nesta terça-feira (29) à tarde para a Colômbia para acompanhar o primeiro jogo final do torneio na quarta-feira (30) à noite.

terça-feira, 29 de novembro de 2016

Avião com equipe da Chapecoense cai na Colômbia e deixa mortos

O avião que transportava a delegação da Chapecoense para Medellín, na Colômbia, sofreu um acidente na madrugada desta terça-feira (29), informam autoridades colombianas. O prefeito de Medellín, Frederico Gutierrez, disse que o acidente matou ao menos 25 pessoas, segundo a AFP. Há sobreviventes. O avião da LaMia, matrícula CP2933, decolou de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, com 81 pessoas a bordo: 72 passageiros e 9 tripulantes. Segundo informações do Bom Dia Brasil, o diretor de um hospital envolvido no socorro disse que apenas cinco pessos sobreviveram ao acidente: os jogadores Alan Ruschel, Danilo e Follmann, um jornalista e um comissário. Não há, por enquanto, identificação das vítimas fatais. Segundo a imprensa local, a aeronave com o time catarinense perdeu contato com a torre de controle às 22h15 (local, 1h15 de Brasília) e caiu ao se aproximar do Aeroporto José Maria Córdova, em Rionegro, perto de Medellín. Os jogadores da equipe de Santa Catarina são os goleiros Danilo e Follmann; os laterais Gimenez, Dener, Alan Ruschel e Caramelo; os zagueiros: Marcelo, Filipe Machado, Thiego e Neto; os volantes: Josimar, Gil, Sérgio Manoel e Matheus Biteco; os meias Cleber Santana e Arthur Maia; e os atacantes: Kempes, Ananias, Lucas Gomes, Tiaguinho, Bruno Rangel e Canela.

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Cuba sem Fidel Castro

Quando Fidel Castro governava, o acesso à internet e o trabalho privado em Cuba eram limitados. Ver americanos passeando, muito difícil. O líder da Revolução Cubana, que morreu na madrugada do último sábado, aos 90 anos, dirigiu com mão de ferro a ilha que hoje se abre com cautela à internet, à atividade privada e a uma relação "de iguais" com os Estados Unidos, seu adversário da Guerra Fria. A Cuba deixada por Fidel não é a mesma dirigida por ele por quase cinco décadas, até que uma crise intestinal o obrigou a delegar o poder a seu irmão Raúl em 2006. Uma Cuba congelada no tempo, estagnada. Fidel já não governava, mas para muitos cubanos nada acontecia sem seu consentimento. Apegado ao socialismo, seu irmão Rául flexibilizou o desgastado modelo de corte soviético e restabeleceu relações diplomáticas com Washington. Em 2005 não havia mais de 165 mil trabalhadores liberais. Atualmente, esse número chega a meio milhão dentro de uma força de trabalho de cinco milhões de cubanos. Tudo isso simboliza as mudanças experimentadas por Cuba sem Fidel no comando, mas influenciando nos bastidores. Agora que o líder histórico morreu, e que Raúl, de 85 anos, está a pouco mais de um ano de sua anunciada aposentadoria do governo, a incerteza ganha forma, sobretudo enquanto os Estados Unidos aguardam a posse de Trump, uma guinada inesperada à direita. Equilibrando-se entre a aproximação com os EUA e a manutenção dos valores socialistas, ainda cobrados por Fidel. Raúl não tem o carisma do irmão, mas mostrou senso de pragmatismo que, se ainda não é o suficiente para colapsar o regime comunista na Ilha, ainda vivendo sob uma ditadura, com controle estatal da economia e vigilância constante das ideias e passos da dissidência, já deu um alívio aos que pensam diferente, o que é surpreendente. Foi Raúl quem implementou, na década de 1960, os campos de trabalho para homossexuais e outros malvistos pelo governo, que liderou o fechamento de uma revista de intelectuais em 1971 e que acusou um grupo de acadêmicos de "traidores" em 1966. Longe de um liberal. Raúl agora dialoga com bispos católicos, diminuiu a repressão aos opositores, abre espaço para a iniciativa privada na economia, acabou com diversas proibições. As reformas econômicas irão criar "uma sociedade menos igualitária, porém mais justa", declarou em fevereiro de 2013. "Sem pressa, mas sem pausa", é seu lema. Como o irmão, sabe-se mortal. O partido comunista aprovou em 2012 restringir para 10 anos o tempo em um cargo de direção, limite que para ele se cumpre em fevereiro de 2018. A pressão aumentará. A polícia impede manifestações dentro de Cuba, mas fora a morte de Fidel foi festejada. No último domingo (27), os cubanos de Miami saíram às ruas cantando pela segunda noite. O sucessor escolhido é o engenheiro Miguel Díaz-Canel, nascido em 1960. Cuba se prepara para mudanças.

domingo, 27 de novembro de 2016

célebre frase de Fidel Castro

Numa referência à que dizia que a História o absolveria, o presidente americano, Barack Obama, disse que a História julgará o impacto do ex-líder cubano no país e no mundo. Num comunicado, ele prestou condolências à família Castro e ressaltou o fato de que os países realizaram avanços significativos na relação após décadas de tensões. Segundo Obama, durante sua Presidência, trabalhou-se para “deixar para trás o passado”, construindo um futuro em cima do que os países têm em comum. Depois de um histórico anúncio em dezembro de 2014, os Estados Unidos restauraram formalmente os laços diplomáticos com Cuba em julho de 2015 e reabriram sua embaixada em Havana um mês depois, em uma reaproximação que pôs fim a mais de meio século de uma inimizade desde a Guerra Fria. Em março deste ano, Obama fez uma visita a Cuba para marcar a consolidação do degelo. A informação da morte de Fidel foi confirmada pelo seu irmão, o presidente Raúl Castro, em pronunciamento na TV estatal na madrugada deste sábado.