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sábado, 26 de outubro de 2013

MEC elimina 21 candidatos que postaram fotos do Enem na internet

O MEC (Ministério da Educação) informou neste sábado (26) que 21 candidatos foram eliminados por postar fotos da prova do Enem 2013 (Exame Nacional do Ensino Médio) na internet. Ontem, o ministro Aloizio Mercadante já havia dito que as redes sociais seriam monitoradas para identificar quem postasse fotos durante o exame. Neste primeiro dia do Enem 2013, foram aplicadas as provas de ciências humanas e suas tecnologias e de ciências da natureza e suas tecnologias. No Instagram, uma estudante comentou "Boa sorte pra mim e para quem vai fazer #enem #sorte" por volta das 12h30. A imagem já tem cerca de 5.000 pessoas recomendando. Uma garota de São Paulo publicou a foto do cartão de prova com o endereço do local de exame visível. Nos comentários, internautas avisam que a candidata deve ser desclassificada. Outro candidato postou a foto com o nome completo e assinatura, uma internauta comentou que isso facilitaria a identificação.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Ídolo do Real Madrid defende Neymar antes de clássico contra o Barcelona

Autor do gol do título do Real Madrid na Liga dos Campeões de 1997/1998, o montenegrino Predag Mijatovic defendeu de Neymar antes do clássico do time merengue contra o Barcelona. O ex-atacante afirmou que o brasileiro não é cai-cai durante entrevista ao programa La Graderia, da Rádio Barcelona. "Batem muito em Neymar, muito mesmo. Fazem falta porque é um grande. Carrega a bola muito bem no mano a mano e a única forma de pará-lo é fazer a falta. Talvez, por seu porte físico e por toda qualidade, as pessoas muitas vezes têm a sensação que ele se joga. Mas não se joga, o acertam", disse Mijatovic. Além de falar sobre Neymar, o montenegrino comentou sobre o clássico deste fim de semana e disse que não vê o Barcelona melhor que o Real Madrid. "Futebolisticamente, não vejo o Barça melhor que o Madrid. Eles têm planteis muito bons e têm as mesmas chances", completou. Barcelona e Real Madrid se enfrentam no próximo sábado. Se ganhar, os merengues igualam a pontuação do rival na tabela do Campeonato Espanhol. Além do título europeu em 1998, Mijatovic ainda disputou a Copa do Mundo no mesmo ano defendendo a seleção da antiga Iugoslávia. Atualmente, ele é diretor de futebol do Real Madrid.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Pato perde pênalti com cavadinha, Grêmio vence o Corinthians e vai à semi

Alexandre Pato tinha ótimo desempenho contra o Grêmio na base. Mas nesta quarta-feira, falhou, e feio. Sob vaias, ele tentou a cavadinha na cobrança decisiva dos pênaltis nas quartas de final da Copa do Brasil. Dida pegou e o Grêmio avança ao vencer por 3 a 2 o Corinthians após empate em 0 a 0 no tempo normal. O Atlético-PR, que eliminou o Inter, será o oponente na próxima fase. Empurrado pela torcida, o Grêmio foi para cima do Corinthians. O empate em 0 a 0 no Pacaembu deixou o jogo aberto, e ambos os times tentaram o gol. Mas os gaúchos pressionaram mais, principalmente no começo. Vargas teve duas chances. Aos 11, pegou rebote de um cruzamento e bateu de primeira. Mas desviou em um adversário e saiu a escanteio. Aos 18 minutos, oportunidade clara perdida. Kleber recebeu de Pará e bateu, o goleiro Walter deu rebote para o meio e, da linha da pequena área, sem goleiro, o chileno chutou por cima. Enquanto isso, o Corinthians sempre foi perigoso no contra-ataque. Fábio Santos tentou de fora da área no começo do jogo, Douglas bateu forte aos 13, mas nenhuma oportunidade mais clara se ofereceu aos visitantes. Aos poucos, o time do Parque São Jorge conteve o ímpeto gremista, que como o apoio vindo dos aficionados, caiu consideravelmente. Até o final da primeira metade, nenhuma outra oportunidade evidente e muitos erros de passe. "Só tivemos uma chance, do Vargas. O resto foi chute de fora da área. Mas estamos bem, poderia estar 1 a 0", avaliou Kleber Gladiador, atacante do Grêmio, na saída para o intervalo. "Eles vieram para cima, ficamos um pouco mais atrás. Vamos ver se conseguimos sair no segundo tempo", opinou Fábio Santos, para o Corinthians. O Grêmio tentou recuperar o comando da partida no segundo tempo. Logo a 10 minutos, Barcos encontrou Riveros que cruzou para Kleber. O Gladiador cabeceou no canto, mas Walter colocou para escanteio. Em seguida, Barcos recebeu de Ramiro e bateu cruzado para fora. Tite tentou mover as peças do Corinthians. O treinador colocou Danilo, Emerson e Igor. Nos lugares de Guilherme, Fábio Santos e Douglas. Enquanto isso, Renato Gaúcho só observou os times com quadro idêntico à maior parte do jogo: sem chance alguma de gol. A principal corintiana foi em cobrança de falta de Emerson, aos 30 minutos. As mudanças de Tite surtiram efeito e o Corinthians passou a dominar a partida. Enquanto isso, os gremistas gritavam por Elano, pedindo a entrada do meia. Mas foi o Grêmio quem criou. Aos 37 minutos, Vargas entrou sozinho na área e bateu cruzado. A bola bateu na trave e saiu. Vargas ainda foi protagonista em mais um lance do jogo. Após perder duas oportunidades claras de gol, o chileno fez falta em Emerson, discutiu e acabou expulso. O corintiano, que revidou, também levou o vermelho. E foi só isso de bola rolando. A decisão foi para os pênaltis.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

45% dos imóveis de SP devem ter nova alta do IPTU após 2014

Pelo menos 1,39 milhão de imóveis da cidade de São Paulo, que correspondem a 45% do total, deverão ter novos aumentos do IPTU depois de 2014, conforme a proposta do prefeito Fernando Haddad (PT) enviada à Câmara. O dado se refere aos contribuintes que, pelo projeto, pagarão resíduos do reajuste do imposto em 2015 e, em alguns casos, também em 2016. IPTU do comércio será repassado ao consumidor, diz associação Esses imóveis são os que tiveram valorização acima dos tetos de aumento do IPTU propostos pelo prefeito para a cobrança no ano que vem. Os limites de reajuste do imposto para 2014 sugeridos por Haddad no projeto enviado à Câmara foram de 30% para imóveis residenciais e de 45% para os demais. A ideia era evitar reajustes excessivos num mesmo ano. Mas, na prática, os imóveis que tiveram valorização desde 2009 acima desse patamar serão cobrados pela diferença nos dois anos seguintes. A possibilidade de cobrança do resíduo consta do projeto que atualiza a Planta Genérica de Valores dos imóveis, base da cobrança do IPTU. Vereadores articulam com Haddad a votação de uma proposta hoje para reduzir os tetos de alta do imposto para 20% (residenciais) e 35% (comerciais) em 2014. Se isso ocorrer, a quantidade de imóveis que terão resíduos nos anos seguintes aumentará. A cidade tem 3,1 milhões de imóveis, nas duas categorias --incluídos os isentos do pagamento de IPTU. Segundo a gestão Haddad, 38% dos 2,6 milhões de residenciais serão cobrados nos anos seguintes porque tiveram valorização acima da trava de 30%. Entre os não-residenciais (comércio e indústria, por exemplo), 78% dos 512 mil também deverão ter os reajustes sequenciais. A prefeitura diz que a correção inflacionária não será somada aos novos aumentos. Bairros mais próximos da região central são os que mais tiveram valorização imobiliária nos últimos quatro anos. O vereador José Police Neto (PSD), diz que a alta do IPTU contradiz as diretrizes do Plano Diretor. "Se a prefeitura quer atrair moradores da periferia ao centro, o IPTU mais alto só vai afastá-los." Paulo Fiorilo (PT) disse que um levantamento da secretaria mostra que os contribuintes com resíduos cairão já no ano seguinte. "Em 2015, vão restar 20% desses contribuintes que tiveram valorização maior que o teto", afirmou. Após anunciar a alta do IPTU, Haddad disse que parte do reajuste do IPTU (na média, de 24% em 2014) acima da inflação (perto de 6%) seria usada para manter a tarifa de ônibus congelada em R$ 3 após os protestos de junho.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Para governo, pré-sal foi doce

Saltar para o conteúdo principal UOL - O melhor conteúdo Assine 0800 703 3000 SAC Bate-papo E-mail BOL Notícias Esporte Entretenimento Mulher Rádio TV UOL Shopping Publicidade Publicidade Versão Impressa - Capa Login Assine a Folha Atendimento Folha de S.Paulo Um jornal a serviço do Brasil terça-feira, 22 de outubro de 2013 07h25 São PauloSão Paulo 20°Coutras cidades Busca Opinião Política Mundo Economia Cotidiano Esporte Cultura F5 Tec Classificados Blogs +Seções Últimas notícias Com dez ambientes, exposição interativa sobre Cazuza será aberta em SP EN ES Maior | Menor Enviar por e-mail Comunicar erros Link vinicius torres freire 22/10/2013 - 03h00 Para governo, pré-sal foi doce Ouvir o texto O RESULTADO DO leilão do pré-sal era previsível para a cúpula do governo faz umas duas semanas ou um mês (depende da fonte), quando se formou o consórcio vencedor. O desfecho era quase certo fazia uma semana, quando o consórcio foi formalizado: Petrobras, Shell, Total e as duas chinesas. Seria improvável que as petroleiras restantes, menores, tivessem capacidade financeira e operacional para formar uma sociedade. Portanto, se por mais não fosse, a ideia de que o leilão seria um "teste" para o modelo não fazia sentido, sempre segundo o governo. O resultado já era "previsto e bom". Diz a cúpula do governo que não há discussões sobre mudar o novo modelo de exploração do petróleo, o do pré-sal, formulado a partir de 2007, com a descoberta dos novos campos, e aprovado em lei de 2010. Não haveria discussão porque o modelo ainda nem foi testado, porque uma nova mudança causaria grande conturbação, política inclusive, e, enfim, porque esse é um modelo ao gosto de Dilma Rousseff. De resto, o governo diz que ficou bem satisfeito com a participação de metade das dez maiores petroleiras do mundo na exploração do primeiro campo do pré-sal. Segundo críticos, o novo modelo seria um problema em especial porque: 1) A Petrobras tem de ser a operadora ("gerentona") de todos os campos do pré-sal, com participação mínima de 30% em todos eles. Não teria, assim, dinheiro suficiente para entrar em todos eles; 2) A nova estatal do setor, Pré-Sal Petróleo SA (PPSA. "Pepesa"?), que vai coordenar e fiscalizar a exploração, tem poder demais, o que assustaria petroleiras privadas; 3) A indústria nacional não tem condição de oferecer, a bom preço e no prazo, a cota de equipamentos e insumos que as petroleiras do pré-sal têm de, obrigatoriamente, comprar no Brasil; 4) A quantidade de petróleo que as empresas têm de entregar ao governo (mínimo de 41,65% neste leilão) é muito grande. A associação das petroleiras é a maior defensora de mudanças. O governo diz que nenhum desses "pontos críticos" afastou gigantes privadas como Shell e Total. Diz que a temida e excessiva participação de estatais chinesas, assim como "acordos por baixo do pano" com essas empresas, acabou sendo "mito". Para a cúpula do governo, a Petrobras seria capaz de investir nos próximos leilões do pré-sal. Tanto que o governo pensa até em antecipar, o quanto possível, o próximo leilão, por ora planejado para 2015. O pré-sal seria um investimento tão seguro que a Petrobras teria crédito e, pois, capital suficiente para investir. Enfatizam que ela ficou com 40% do campo de Libra, leiloado ontem, em vez dos 30% mínimos. Quanto ao mínimo que as empresas têm de "pagar" ao governo em petróleo, a quantidade será definida para cada leilão. Mais nada pode mudar? "A gente nunca pode dizer nunca. Esse mercado tem choques incríveis de preços, descobertas enormes como a do pré-sal e a do xisto nos EUA. O que a gente está dizendo é que não tem discussão nenhuma sobre mudança. E, se tivesse, seria muito improvável fazer alguma coisa em ano de eleição. O modelo é esse, talvez com um outro ajuste menor", diz gente da cúpula do governo que, até ontem, ao menos, parecia muito tranquila, embora nada efusiva. vinicius torres freire Vinicius Torres Freire está na Folha desde 1991. Foi Secretário de Redação, editor de 'Dinheiro', 'Opinião', 'Ciência', 'Educação' e correspondente em Paris. Em sua coluna, aborda temas políticos e econômicos. Escreve às terças, quintas e domingos, no caderno 'Mercado'.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Marina Silva faria governo menos estatizante que Dilma, diz Eduardo Giannetti

Um governo similar à segunda gestão de FHC e à primeira de Lula. Menos estatizante do que Dilma. Assim seria uma eventual administração Marina Silva na visão de um dos seus principais conselheiros, o economista Eduardo Giannetti da Fonseca, 56. Defensor da austeridade, ele faz eco às palavras da ex-senadora que tem defendido o chamado "tripé" (superávit primário, câmbio flutuante e metas de inflação). Na sua opinião, essas ideias estão longe de significar que Marina virou uma candidata do mercado financeiro. Em entrevista concedida em São Paulo na última quinta-feira, Giannetti critica o governo e advoga que o crescimento não deve ser feito a qualquer preço: "Crescer 7% destruindo patrimônio ambiental é muito pior do que se crescer 3% preservando". Ex-professor da USP, de Cambridge e do Insper, Giannetti conversa duas ou três vezes por semana com Marina. Para ele, há dificuldade na fusão com o PSB e obstáculos para atrair empresários para o grupo. "A elite empresarial está no bolso do governo", diz.

domingo, 20 de outubro de 2013

SUS paga 201 consultas no mesmo dia para paciente

Em um único dia, um paciente "conseguiu ser atendido" 201 vezes em uma clínica de Água Branca, no Piauí. A proeza não parou por aí -o valor das duas centenas de consultas foi cobrado do SUS. O mesmo local cobrou tratamentos em nome de mortos. Casos assim explicam como, em cinco anos, cerca de R$ 502 milhões de recursos públicos do SUS foram aplicados irregularmente por prefeituras, governos e instituições públicas e particulares. Efeitos dos desvios atingem a população Municípios culpam gestões passadas Folha Transparência: confira outras matérias Esse meio bilhão, agora cobrado de volta pelo Ministério da Saúde, refere-se a irregularidades identificadas em 1.339 auditorias feitas de 2008 a 2012 por equipes do Denasus (departamento nacional de auditorias do SUS) e analisadas uma a uma pela Folha. Um dos problemas mais frequentes são os desvios na aplicação de recursos -quando o dinheiro repassado a uma área específica da saúde é aplicado em outro setor, o que é irregular. Também há casos de equipamentos doados e não encontrados, cobranças indevidas, problemas em licitação e prestação de contas, suspeitas de fraudes e favorecimentos. Com o valor desviado, por exemplo, poderiam ser construídas 227 novas UPAs (unidades de pronto atendimento) ou, ainda, 1.228 novas UBS (unidades básicas de saúde). O orçamento do ministério em 2012 foi de R$ 91,7 bilhões. Para burlar as contas do SUS, gestores falsificam registros hospitalares ou inserem em seus cadastros profissionais "invisíveis". Em Nossa Senhora dos Remédios, também no Piauí, de 20 profissionais cadastrados nas equipes do Programa Saúde da Família, 15 nunca haviam dado expediente. Em Ibiaçá (RS), remédios do SUS foram cedidos a pacientes de planos de saúde.