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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Americana visita todos os países do mundo em tempo recorde

A norte-americana Cassie De Pecol, 27, se tornou a primeira mulher a conseguir provar que visitou todos os 196 países do mundo - 193 Estados soberanos, de acordo com a ONU, e Taiwan, Kosovo e Palestina. Além disso, ela completou a aventura em tempo recorde: 18 meses e 26 dias. Por isso, espera entrar para o Livro Guinness dos Recordes. A aventura começou em Palau, em 25 de julho de 2015, e terminou no Iêmen, no último dia 2 de fevereiro. Além da diversão e do espírito aventureiro, De Pecol também tinha algumas missões. Uma delas era a de levar ideias de paz pelo mundo. Na Coreia do Norte, por exemplo, quando um soldado disse que iria "destruir a América", a viajante apresentou seus ideais pacíficos. "Queria mostrar a ele que poderíamos ser amigos e coexistir", disse à CNN. Além disso, De Pecol virou embaixadora do Instituto Internacional da Paz pelo Turismo, uma ONG fundada em 1986 que promove o entendimento cultural entre as nações. Durante a viagem, a americana se encontrou com prefeitos e ministros para presenteá-los com uma "declaração de paz" feita pela instituição. De Pecol também promoveu o turismo sustentável, dando palestras e plantando árvores por onde passou. A americana foi criticada por passar pouco tempo nos lugares, o que, segundo alguns, a impediria de ter experiências significativas nos países onde visitou. "Tudo se resume a duas palavras: gerenciamento de tempo. Você pode passar o fim de semana em casa, vendo Netflix - o que é normal, sou culpada disso algumas vezes - ou viajar para cinco lugares diferentes dentro do mesmo país", afirmou. Para a viagem, De Pecol conseguiu arrecadar US$ 198 mil em patrocínios. Ela passou um ano e meio planejando a aventura e correndo atrás de apoio. Além do dinheiro, outra dificuldade foi obter vistos. Muitas vezes, a americana apelou para as redes sociais para conseguir entrar em países como a Síria, a Líbia e o Turcomenistão.

domingo, 12 de fevereiro de 2017

Trump diz que considera novo decreto sobre imigração

presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta sexta-feira (10) que está considerando emitir um novo decreto sobre proibição de viagens. O decreto original de Trump, proibindo a entrada nos Estados Unidos de refugiados e cidadãos de sete países de maioria muçulmana, foi suspenso por um juiz federal em Seattle na semana passada, e essa suspensão foi confirmada por um tribunal de apelações em San Francisco nesta quinta-feira. Trump disse durante um encontro surpresa com repórteres a bordo do Air Force One, que viajava de Washington para a Flórida, que estava considerando "um novo decreto" que poderia ser emitido na segunda ou terça-feira, caso o governo decida se mover nessa direção. Já o chefe de gabinete de Trump, Reince Priebus, disse a repórteres que "todas as opções judiciais" estão sendo consideradas para que a administração conteste a decisão de bloquear a ordem de Trump. Ato controverso A ordem executiva assinada por Trump no dia 27 de janeiro proibiu temporariamente, por 90 dias, a entrada no país de cidadãos de sete países de maioria muçulmana: Síria, Iraque, Irã, Líbia, Somália, Sudão e Iêmen. Além disso, impede a entrada de todos os refugiados por 120 dias. Trump, que tomou posse em 20 de janeiro, defende a medida, o ato mais controverso de seu governo até o momento, dizendo ser necessária para a segurança nacional. O decreto desencadeou protestos e caos em aeroportos norte-americanos e internacionais. Opositores também o repudiaram por considerá-lo discriminatório contra muçulmanos e uma violação da Constituição norte-americana.