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sábado, 29 de junho de 2013

Marcha para Jesus em São Paulo tem críticas contra Lula e o ativismo gay

Na esteira dos acontecimentos das últimas semanas no Brasil, a Marcha para Jesus, que está sendo realizada neste sábado (29) em São Paulo, também dá espaço para manifestações políticas. Por mais que a maioria das faixas no evento seja de cunho religioso, alguns fiéis trouxeram cartazes contra a corrupção e, principalmente, contra o que alguns evangélicos chamam de "ativismo gay". Um grupo de fiéis da Assembleia de Deus do Rio de Janeiro trouxe diversas faixas contra os grupos GLBT e cobrando o ex-presidente Lula por mais ações

Marcha para Jesus em São Paulo tem críticas contra Lula e o ativismo gay

Na esteira dos acontecimentos das últimas semanas no Brasil, a Marcha para Jesus, que está sendo realizada neste sábado (29) em São Paulo, também dá espaço para manifestações políticas. Por mais que a maioria das faixas no evento seja de cunho religioso, alguns fiéis trouxeram cartazes contra a corrupção e, principalmente, contra o que alguns evangélicos chamam de "ativismo gay". Um grupo de fiéis da Assembleia de Deus do Rio de Janeiro trouxe diversas faixas contra os grupos GLBT e cobrando o ex-presidente Lula por mais ações

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Comentarista nº 1 da Espanha prevê choque na final: "Brasil vai ser dominado em casa

Copa das Confederações ainda não tem seus finalistas definidos, mas não há nada que o mundo do futebol deseje mais do que ver a grande geração espanhola se confrontar pela primeira vez com o Brasil, desafiando tudo que o país anfitrião do torneio emblematicamente representa. Comentarista mais divertido famoso da Espanha, Julio Maldonado prevê um choque cultural em um eventual encontro no Maracanã, com a seleção da casa experimentando uma condição de submissão desconhecida em sua história. Conhecido na Espanha como Maldini, o comentarista está no Brasil para comentar a Copa das Confederações para o grupo Mediaset. Maldonado tem seis parabólicas em sua casa em Madri para ver o futebol de quase todo o mundo e fala sobre o momento da seleção de Scolari com a autoridade de quem assiste a até dez jogos do Brasileirão por rodada. "Acho que pode ser um jogo muito duro para o futebol do Brasil. Nos últimos tempos, o Brasil tem tido seleções mais com o estilo europeu, não com o estilo do 'jogo bonito', que é o conceito que temos do Brasil na Europa. Se jogam Espanha e Brasil, haverá um domínio da bola por parte da Espanha, isso está claro. Não quer dizer que o Brasil não possa ganhar o jogo, porque pode ganhar. Mas será um choque tremendo ver um time dominando tão descaradamente o outro em um jogo dentro do Brasil. E não será de outra maneira. Por muito que tente pressionar, como fez contra a Itália, o Brasil não vai conseguir tirar a bola da Espanha. Isso pode machucar do ponto de vista do ego dos brasileiros, não?", pondera o comentarista. Maldini diz ver o futebol brasileiro defasado em relação ao que se pratica de melhor atualmente na Europa. Mas deixa uma observação de exceção a respeito do trabalho do técnico Tite à frente do Corinthians. "Os jogadores brasileiros, quando atuam no Brasil, são taticamente menos desenvolvidos do que o temos na Europa. O único técnico realmente que me parece estar a um nível europeu é Tite, do Corinthians. Ganhou uma Libertadores e um Mundial de Clubes com um estilo que não é brilhante, os jogos do Corinthians eram chatos de ver. Mas, taticamente, era a equipe mais pronta do Brasil. Eu, pessoalmente, teria chamado Tite para ser o treinador do Brasil no Mundial", afirma. Na projeção do comentarista, a condição de força dominante da Espanha no futebol internacional tem prazo expirando junto com a atual geração. O país acaba de conquistar o bicampeonato europeu sub-21 e também detém o troféu da categoria sub-19. No entanto, Maldini não enxerga potencial na base para a transição da histórica geração de Xavi, Iniesta e companhia. "Vai haver uma queda. Quando a sub-19 atual chegar à absoluta, vai haver um vazio. Da seleção sub-21 que acaba de ganhar a Eurocopa, falando de jogadores de três quartos de campo (meias, atacantes), o único comparável com os atuais da seleção principal é Isco (...) Os jogadores vão se sobrepondo, para o seguinte Europeu e Mundial não estarão Xavi, Villa. Iniesta chegará em cima. O Mundial do Qatar (2022) já vai ser difícil para a Espanha chegar nesse nível", analisa.

domingo, 23 de junho de 2013

Ao contrário do que diz Dilma, União põe R$ 1,1 bi em estádios da Copa

Ao contrário do que afirmou a presidente da República, Dilma Rousseff, em pronunciamento na sexta-feira, há sim dinheiro federal em obras de estádios da Copa de 2014. E não é pouco. Somados os incentivos fiscais, subsídios em empréstimos e até participação em arenas, a União já comprometeu cerca de R$ 1,1 bilhão com os locais para jogos do Mundial. Em cadeia nacional, Dilma afirmou que: "Em relação à Copa, quero esclarecer que o dinheiro do governo federal, gasto com as arenas, é fruto de financiamento que será devidamente pago pelas empresas e governos que estão explorando estes estádios. Jamais permitiria que esses recursos saíssem do orçamento público federal, prejudicando setores prioritários como a Saúde e a Educação." Mas não é bem assim. Os empréstimos para as obras das arenas foram concedidos pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) com juros subsidiados, ou seja, mais baixos que o normal. Para facilitar a construção dos estádios e outras obras para o Mundial, o banco estatal abriu mão de R$ 189 milhões, valor que poderia ser aplicado em outros financiamentos para outros projetos. Esse cálculo foi feito por uma auditoria do TCU (Tribunal de Contas da União). O órgão também já identificou que as isenções de impostos federais concedidas pelo governo às construtoras responsáveis pelas obras dos estádios da Copa somam R$ 329 milhões. Foi o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, antecessor e aliado de Dilma, quem concedeu os incentivos fiscais às empreiteiras dos estádios. Em dezembro de 2010, ele assinou a lei 12.350 e as liberou do pagamento de PIS/Pasep, Cofins, Imposto sobre Produção Industrial, e taxas de importação sobre às construções de arenas da Copa. Os 12 estádios da Copa aderiram ao programa Recopa, que concede os benefícios. Só com a Arena Pantanal, por exemplo, o governo já abriu mão de R$ 16 milhões em impostos por conta do Recopa. Isso representa em torno de 4,5% do valor da obra contratada do estádio.