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sábado, 6 de julho de 2013

PT convoca militância em SP para defender proposta de reforma feita por Dilma

Rechaçado pelos manifestantes na avenida Paulista durante o último ato pela redução das passagens em São Paulo, mês passado, o PT (Partido dos Trabalhadores) promete ir às ruas da capital paulista na próxima quinta-feira (11) defender a reforma política abraçada pela presidente Dilma Rousseff. É na quinta que acontece o "Dia Nacional de Mobilização", evento para o qual estão confirmados, em diversos Estados e no Distrito Federal, movimentos sociais, sindicatos e centrais sindicais. Plebiscito x referendo Plebiscito é uma consulta direta ao cidadão em que ele se manifesta sobre um assunto antes que uma lei sobre o tema seja estabelecida. Leia mais Referendo é uma forma de consulta ao cidadão sobre um determinado tema. No entanto, ele ocorre quando o povo é chamado a manifestar-se sobre uma lei após ela ter sido elaborada e aprovada pelos órgãos competentes do governo federal. Leia mais Quem é a favor do plebiscito: O governo federal. "É muito importante que o povo opine. A reforma política se arrasta há anos. É necessário que o povo diga qual o sistema que ele quer", disse o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Leia mais Quem é a favor do referendo: A oposição ao governo. Os oposicionistas afirmam que o referendo tem maior facilidade de ser colocado em prática porque os temas da reforma são complexos para serem respondidos de forma simplificada pela população em um plebiscito Leia mais A "convocação" da militância é para a avenida Paulista, às 14h, em frente ao Masp. Em nota publicada no site oficial do diretório, a presidente do grupo, vereadora Juliana Cardoso, sugeriu: "Conclamamos aos militantes petistas somarem com as forças democráticas e populares, principalmente nossos parceiros dos movimentos sociais, a estarem na rua fortalecendo as lutas na defesa da democracia e do governo Dilma." Entre as bandeiras da reforma que serão defendidas pelo PT paulistano estão a de uma "reforma política com participação popular", "plesbicito já", "eleições de 2014 regidas pelas novas regras da reforma política" e a "democratização dos meios de comunicação". É a primeira vez que o partido vai às ruas em defesa da reforma proposta por Dilma após o posicionamento da presidente, tornado público após a onda de manifestações que terminou em atos de vandalismo e cenas de repressão policial por todo o Brasil. "Para a Bancada do PT [na Câmara dos Deputados] –partido de raízes populares e construído no chão da fábrica e nas ruas–, o plebiscito sugerido pela presidente qualifica, mediante a participação popular, o processo de reforma política, tantas vezes iniciado, mas ainda não concluído pelo Congresso Nacional. A sociedade deve ser ouvida sempre", salientou, também em nota, o líder da bancada petista na Câmara, José Guimarães (PT-CE). MST também defenderá reforma proposta pelo governo Nessa sexta (5), organizações do campo se reuniram com a presidente Dilma e também defenderam apoio ao plebiscito da reforma política proposto pelo governo. As entidades, entre elas o MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra), também disseram que vão se juntar à paralisação nacional marcada pelas centrais sindicais para o dia 11 de julho. Reforma eleitoral Se o plebiscito fosse hoje, como você votaria? Na ocasião, uma das bandeiras das entidades do campo será a defesa do plebiscito. "Nós não nos sentimos representados por este Congresso Nacional", disse Alexandre Conceição, integrante da direção nacional do MST, após a reunião com Dilma. Segundo ele, no encontro, as entidades cobraram do governo mais agilidade e menos burocracia. "É preciso e é urgente que o governo se desburocratize e possa fazer mais", declarou. (Com Valor)

PT convoca militância em SP para defender proposta de reforma feita por Dilma

Rechaçado pelos manifestantes na avenida Paulista durante o último ato pela redução das passagens em São Paulo, mês passado, o PT (Partido dos Trabalhadores) promete ir às ruas da capital paulista na próxima quinta-feira (11) defender a reforma política abraçada pela presidente Dilma Rousseff. É na quinta que acontece o "Dia Nacional de Mobilização", evento para o qual estão confirmados, em diversos Estados e no Distrito Federal, movimentos sociais, sindicatos e centrais sindicais. Plebiscito x referendo Plebiscito é uma consulta direta ao cidadão em que ele se manifesta sobre um assunto antes que uma lei sobre o tema seja estabelecida. Leia mais Referendo é uma forma de consulta ao cidadão sobre um determinado tema. No entanto, ele ocorre quando o povo é chamado a manifestar-se sobre uma lei após ela ter sido elaborada e aprovada pelos órgãos competentes do governo federal. Leia mais Quem é a favor do plebiscito: O governo federal. "É muito importante que o povo opine. A reforma política se arrasta há anos. É necessário que o povo diga qual o sistema que ele quer", disse o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Leia mais Quem é a favor do referendo: A oposição ao governo. Os oposicionistas afirmam que o referendo tem maior facilidade de ser colocado em prática porque os temas da reforma são complexos para serem respondidos de forma simplificada pela população em um plebiscito Leia mais A "convocação" da militância é para a avenida Paulista, às 14h, em frente ao Masp. Em nota publicada no site oficial do diretório, a presidente do grupo, vereadora Juliana Cardoso, sugeriu: "Conclamamos aos militantes petistas somarem com as forças democráticas e populares, principalmente nossos parceiros dos movimentos sociais, a estarem na rua fortalecendo as lutas na defesa da democracia e do governo Dilma." Entre as bandeiras da reforma que serão defendidas pelo PT paulistano estão a de uma "reforma política com participação popular", "plesbicito já", "eleições de 2014 regidas pelas novas regras da reforma política" e a "democratização dos meios de comunicação". É a primeira vez que o partido vai às ruas em defesa da reforma proposta por Dilma após o posicionamento da presidente, tornado público após a onda de manifestações que terminou em atos de vandalismo e cenas de repressão policial por todo o Brasil. "Para a Bancada do PT [na Câmara dos Deputados] –partido de raízes populares e construído no chão da fábrica e nas ruas–, o plebiscito sugerido pela presidente qualifica, mediante a participação popular, o processo de reforma política, tantas vezes iniciado, mas ainda não concluído pelo Congresso Nacional. A sociedade deve ser ouvida sempre", salientou, também em nota, o líder da bancada petista na Câmara, José Guimarães (PT-CE). MST também defenderá reforma proposta pelo governo Nessa sexta (5), organizações do campo se reuniram com a presidente Dilma e também defenderam apoio ao plebiscito da reforma política proposto pelo governo. As entidades, entre elas o MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra), também disseram que vão se juntar à paralisação nacional marcada pelas centrais sindicais para o dia 11 de julho. Reforma eleitoral Se o plebiscito fosse hoje, como você votaria? Na ocasião, uma das bandeiras das entidades do campo será a defesa do plebiscito. "Nós não nos sentimos representados por este Congresso Nacional", disse Alexandre Conceição, integrante da direção nacional do MST, após a reunião com Dilma. Segundo ele, no encontro, as entidades cobraram do governo mais agilidade e menos burocracia. "É preciso e é urgente que o governo se desburocratize e possa fazer mais", declarou. (Com Valor)

quarta-feira, 3 de julho de 2013

OGX, de Eike Batista, já busca compradores que a salvem

Com as ações da OGX reduzidas a centavos, Eike Batista empenha-se em buscar compradores para a petroleira como último lance para salvá-la. O empresário, que detém hoje 59% das ações da companhia, já aceitou abrir mão de seu controle para viabilizar a operação, apurou a Folha com executivos próximos a Eike e ao banco BTG Pactual, que assessora o grupo X. Investidor estrangeiro se preocupa com exposição de bancos ao grupo X Para consultores, vender as ações da OGX agora é má ideia Agência de classificação de risco Moody's também rebaixa nota da OGX Eike autorizou o banco a iniciar um processo de venda da companhia para atrair novos sócios ao negócio. O próprio BTG já manifestou interesse em assumir uma parcela da empresa se necessário. Para banqueiros, é mais fácil conseguir um bom preço negociando a OGX por fatias em vez de tentar passá la a um só comprador. Assim, o risco se dilui entre os novos sócios, que tenderiam a exigir desconto menor no valor a pagar. A fatia final que restará a Eike, caso o processo seja bem-sucedido, é incerta, pois dependerá de quanto os investidores estarão dispostos a desembolsar pela empresa. Não se descarta, no entanto, a possibilidade de a porção do empresário ser reduzida a até 25%, abrindo espaço para aportes maiores na OGX. Há consenso entre os banqueiros do BTG e os executivos de Eike de que a venda não será fácil, diante do baixo valor de mercado e das dificuldades de caixa da empresa. ESTRATÉGIA A aposta é tentar convencer interessados de que os ativos da companhia valem mais do que o mercado está disposto a pagar no momento. "Atrair um sócio implicará termos desvantajosos, mas a OGX já passou desta fase", avalia Roberto Altenhofen, da Empiricus Research. "Agora é a busca por sobrevivência." Entre os interessados, está a petroleira russa Lukoil, que iniciou conversas com o grupo neste ano para assumir até 40% da OGX, como revelou a Folha. A negociação, porém, não será mais exclusiva. O processo estava em estágio avançado, e um escritório no Brasil já havia sido acionado pelos russos em abril para esquadrinhar dados da OGX. Eike e os russos, contudo, não chegaram a um acordo sobre preço até o momento. Sem um cheque irrecusável na mesa, o lado político pesou, segundo executivos da EBX. A Petrobras, que Eike vê como peça valiosa para o plano de resgate do grupo, sinalizou que não via com bons olhos a associação aos russos. Além de eventuais parcerias em campos operados pela Petrobras, executivos da OGX esperam conseguir "vender" a petroleira de Eike como parceira ideal para empresas estrangeiras investirem no pré-sal, cujas licitações serão coordenadas pela estatal.

terça-feira, 2 de julho de 2013

Mensagem de Dilma ao Congresso pede fim de voto secreto; veja pontos

A presidente Dilma Rousseff enviou na manhã desta terça-feira (2) ao Congresso Nacional mensagem propondo a realização de um plebiscito sobre a reforma política. O documento foi entregue pelo vice-presidente Michel Temer e pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que foram pessoalmente ao Congresso. Há cinco pontos centrais na proposta de consulta popular sugerida pela presidente, segundo Cardozo: 1) forma de financiamento de campanhas (público ou privado) 2) definição do sistema eleitoral (voto proporcional, distrital, distrital misto, "distritão", proposta em dois turnos) 3) continuidade ou não da existência da suplência no Senado 4) manutenção ou não das coligações partidárias 5) fim do voto secreto no Parlamento 9844truehttp://noticias.uol.com.br/enquetes/2013/06/27/qual-a-melhor-maneira-de-fazer-a-reforma-politica-no-brasil.js"Estamos, eu e o ministro José Eduardo Cardozo, trazendo um ofício da Presidência da República, sugerindo o tema do plebiscito, e ao mesmo tempo fazendo algumas sugestões que poderão constar no plebiscito", disse Temer. Recepção no Congresso O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), considerou "respeitosa" a proposta do Executivo de plebiscito para a reforma política. Segundo ele, o governo deixou "a maior parte do tema para consideração dos parlamentares". "Havia uma impressão diferente, de que isso poderia ser uma imposição, uma interferência indevida do Executivo no Legislativo, mas não houve. A proposta do Executivo não cria constrangimentos para o Parlamento", disse Alves. O presidente da Câmara afirmou também que um grupo de parlamentares deverá trabalhar em uma proposta paralela de reforma política, opção que está sendo considerada um "plano B" ao plebiscito. "Vamos fazer isso por precaução, caso a proposta de plebiscito do Executivo não vingue", disse. Segundo Alves, o grupo terá até 90 dias para ouvir representantes da sociedade e elaborar o texto. Henrique Eduardo Alves também disse que considera possível a realização do plebiscito da reforma política ainda este ano: "Se houver consenso entre os parlamentares, a consulta pode ser feita no segundo semestre". Reunião com ministros Nesta segunda-feira (1º), Dilma realizou reunião com 37 ministros de Estado e os líderes do governo na Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), e no Congresso, José Pimentel (PT-CE). Antes, a presidente havia recebido o líder do PSOL no Senado, senador Randolfe Rodrigues (AP). Na reunião de ontem, Dilma disse que seria "oportuno" que as eventuais mudanças resultantes do plebiscito sobre a reforma política valessem para as eleições de 2014, mas ressaltou que esse prazo não depende do governo. "Do nosso ponto de vista, seria de todo oportuno [mudanças para 2014], mas não temos como definir isso, depende do prazo que o Tribunal Superior Eleitoral der e depende do Senado e da Câmara", afirmou. "Eu não tenho governabilidade sobre essa questão. Eu gostaria muito, para levar em conta toda a energia que vimos nas mobilizações, que tivesse efeito nas eleições."

segunda-feira, 1 de julho de 2013

MEC divulga primeira chamada do Prouni

O Ministério da Educação divulgou neste domingo (30) a primeira chamada de selecionados para o Prouni (Programa Universidade para Todos). Quem for convocado deverá procurar a instituição de ensino entre 1º e 8 de julho para a comprovação das informações prestadas no momento da inscrição. O programa registrou 436.941 candidatos a bolsas para o segundo semestre deste ano. O número ficou abaixo do volume do mesmo período de 2012, quando o sistema recebeu inscrições de 456.973 candidatos. Segundo o MEC (Ministério da Educação), o número de inscrições em 2013 chegou a 844.864 — cada estudante pôde fazer até duas opções de curso. O resultado da segunda chamada está previsto para 16 de julho. O estudante terá de 16 a 22 do mesmo mês para comprovar as informações e providenciar a matrícula. Cada estudante pode fazer até duas opções de curso. Segundo o MEC, serão 90.010 bolsas no segundo semestre de 2013, entre bolsas integrais e parciais. No processo seletivo deste segundo semestre, o programa oferece 90.045 bolsas — 55.693 integrais — em instituições particulares de educação superior. Puderam concorrer a bolsas os estudantes que participaram do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) e obtiveram no mínimo 450 pontos de média e nota acima de zero na redação. As bolsas integrais do Prouni são para os estudantes com renda bruta familiar, por pessoa, de até um salário mínimo e meio. As bolsas parciais são destinadas aos candidatos com renda bruta familiar de até três salários mínimos, por pessoa. Calendário ■Resultado da 1ª chamada: 30 de junho ■Comprovação de informações na 1ª chamada: de 1º de julho a 8 de julho ■Resultado da 2ª chamada: 16 de julho ■Comprovação de informações da 2ª chamada: de 16 de julho a 22 de julho

domingo, 30 de junho de 2013

Dilma perde apoio, e eleição de 2014 iria para o 2º turno

Depois de três semanas de manifestações de rua em todo o país, a presidente Dilma Rousseff é a pré-candidata que mais perdeu apoio na corrida pelo Planalto. Sua taxa de intenção de votos cai até 21 pontos percentuais. Embora ainda lidere a disputa de 2014, a queda indica que hoje ela teria de enfrentar um segundo turno. Para piorar a situação da presidente, seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, se mostrou bem mais resiliente à insatisfação geral dos eleitores com os políticos. Além de ter perdido só dez pontos percentuais, o petista ainda ganharia no primeiro turno a eleição hoje em um dos cenários apresentados. Há um crescente movimento dentro do PT que pede a volta de Lula em 2014. O Datafolha foi à ruas na quinta e na sexta-feira. Entrevistou 4.717 pessoas em 196 cidades. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O cenário hoje mais provável para a sucessão inclui Dilma, Marina Silva (Rede), Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB). Nessa simulação, a petista tinha 51% das intenções de voto nos dias 6 e 7 deste mês. Agora, desceu para 30%. Esse é o mesmo percentual da aprovação de seu governo, apurada no mesmo levantamento e divulgada ontem pela Folha. Nesse mesmo cenário, Marina Silva subiu de 16% para 23%. Aécio Neves foi de 14% para 17%. Campos oscilou de 6% para 7%. Os três adversários juntos pularam de 36% para 47%. Nessa hipótese, seria realizado um segundo turno entre a petista e Marina. Impressiona o aumento de eleitores sem candidato --que dizem não saber quem escolher ou que afirmam votar em branco, nulo ou nenhum. No início do mês, eram 12%. Agora, são 24%. No outro cenário no qual Dilma aparece como candidata é incluído também o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa --que tem negado intenção de disputar eleições. Nessa hipótese, a petista tem 29% e há três nomes empatados em segundo lugar: Marina (18%), Aécio e Joaquim (15% cada um). Campos pontua 5%. Lula é testado em duas simulações. Numa delas, vai a 45%. Nesse cenário, Marina, Joaquim, Aécio e Campos somam juntos 43% e ficam empatados tecnicamente com o ex-presidente. Haveria possibilidade de segundo turno. Em outra cartela, quando o nome de Joaquim não é incluído, Lula tem 46% contra 37% de Marina, Aécio e Campos somados -aí o petista venceria no primeiro turno. No geral, é possível dizer que os votos perdidos por Dilma foram, em parte, herdados por Marina e Joaquim. Um outro segmento de ex-dilmistas preferiu fazer um "pit stop" no grupo dos que não têm candidato. Aécio e Campos não se beneficiaram da desidratação de Dilma. Outro indicador duro com a atual presidente é na pesquisa espontânea, aquela na qual o entrevistado não é confrontado com uma lista de nomes. A petista já havia caído de 35% para 27% de março para o início de junho. Agora, bateu em 16%. Lula se manteve estável, com 6%. Joaquim Barbosa, que nunca aparecia na pesquisa espontânea, surge com 2%.