Pesquisar este blog

sábado, 7 de janeiro de 2012

Novo iPhone consome duas vezes mais dados que modelo anterior

novo iPhone 4S consome, em média, duas vezes mais dados que o modelo anterior e ainda mais que o tablet iPad, pelo uso crescente de serviços on-line como o software de voz Siri, conforme estudo divulgado nesta sexta-feira.

Quando a Apple lançou o iPhone 4S, em outubro, as ligeiras mudanças apresentadas decepcionaram analistas e críticos, mas a demanda do consumidor pelo aparelho vem se mantendo forte e os compradores estão usando seus novos celulares intensamente.

Os usuários do iPhone 4S transferem, em média, três vezes mais dados que os do iPhone 3G, modelo anterior usado como referência em um estudo pela Arieso, companhia de tecnologia de redes.

EFE

Versão mais recente do smartphone da Apple, o iPhone 4S

O consumo de dados do modelo precedente, o iPhone 4, era apenas 1,6 vez superior ao do iPhone 3G, enquanto o tablet iPad 2 consome cerca de 2,5 vezes mais dados que o iPhone 3G, segundo o estudo.

A atual geração de smartphones tem maiores exigências de banda às operadoras de telefonia móvel, em função da oferta de aplicativos mais desenvolvidos e do uso mais intenso de vídeo.

O aumento acentuado no consumo de dados coloca mais pressão sobre as operadoras de telefonia móvel para que acelerem investimentos na ampliação de capacidade de redes, considerando que já enfrentam congestionamento em função da demanda ampliada por serviços móveis de dados.

O consumo de dados de um celular inteligente microsoft depende do que o usuário solicita do aparelho.

"Uso o iPhone 4 e, quando ouvi falar inicialmente dos recursos do 4S, não me convenci a correr para comprá-lo. Mas os números sobre consumo de dados que tenho visto me fazem supor que esteja perdendo alguma coisa", disse Michael Flanagan, vice-presidente de tecnologia da Arieso.

Segundo ele, os tablets usam interfaces e plataformas de software parecidas com as de um celular inteligente e, por isso, seu consumo de dados se assemelha ao dos smartphones mais sofisticados.

"Um tablet continua a parecer um celular inteligente aumentado

LG Electronics lançará Google TV na próxima semana

A LG Electronics informou nesta sexta-feira que lançará o serviço Google TV na próxima semana, seguindo os passos de Sony e Samsung Electronics e se aliando ao Google para entrar no crescente mercado de TV via internet.

O Google tenta repetir no segmento de TV o bom desempenho da plataforma para smartphones Android, mas o sucesso tem sido parcial até agora pela falta de conteúdo na internet e de suporte por parte das fabricantes de hardware.

O Google TV permite acessar vídeos online e sites pela televisão, além de aplicativos como jogos. Atualmente o serviço está disponível em alguns modelos da Sony, mas a Samsung também vem trabalhando com a companhia norte-americana para lançar o Google TV.

A LG disse nesta sexta-feira que lançará seu primeiro Google TV na próxima semana na feira anual CES (Consumer Electronics Show), em Las Vegas.

O Google informou que as fabricantes de chips Marvell e MediaTek e a de televisores Vizio também têm parcerias para o serviço.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Uma longa adolescência

incrível como o ambiente se transformou nas últimas décadas. Não é preciso ter cabelos brancos para lembrar da infância como um lugar distante, remoto, caipira. Entre os mais novos é comum a surpresa com a vida pacata de seus pais e avós em comunidades cuja maior rede de comunicação era a fofoca e a realidade mais próxima da Virtual era o Paraíso. Mesmo com eletricidade, TV e telefones, o mundo de 1982 ainda seria compreendido por alguém vindo de 1482.

Não mais. O Futuro, tão anunciado na segunda metade do século passado, parece que finalmente chegou. Presente e imprescindível, ainda que mal-distribuído, ele parece mágica. As inovações cotidianas, de Skype em celulares a chocolates belgas em pleno sertão, são tão rápidas que atordoam. Muitos cultuam Bill Gates, Steve Jobs ou Jeff Bezos, acreditando que a mudança seja invenção deles. Bobagem. Ninguém inventou a confusão, todos são cúmplices.

Alfabetizados à base de Aplicativos, Bluetooth e Compartilhamento Digital, as crianças que nasceram depois de 2005 são a maior evidência dessa transformação. Bem diferentes de seus pais e irmãos mais velhos, são incapazes de imaginar o mundo desconectado e têm dificuldade em diferenciar Deus do Google. Acima de tudo, não entendem o apego de seus pais a títulos, atitudes, relacionamentos, empregos, instituições e hierarquias que, para eles, não fazem o menor sentido.

No mundo que vem por aí não há lugar para absolutos. Tudo se torna cada vez mais relativo, medido por comparações. A ordem foi substituída por um Caos administrado, cheio de variáveis como um videogame. Originais foram trocados por pastiches, o coletivo perdeu importância para o personalizado, a contenção deu lugar ao hedonismo e o comportamento passivo e coletivo parece ter sido substituído por uma postura ativa, egocêntrica, insolente. O mundo offline está cada vez mais parecido com seu equivalente online. A vida continua a imitar a arte.

Sem alarde, a sociedade estática se tornou dinâmica, sujeitando praticamente todas as regras à experimentação. Não existe mais coisa de homem, de mulher, de criança ou de velho. A sexualidade se tornou apenas uma dentre as várias manifestações de uma identidade maleável, que se adapta a cada ocasião. As antigas correntes de pensamento foram combinadas em um ecletismo transmídia, em que hipsters meio intelectuais fazem Yoga em sessões de Pilates, assistem a Missa do Galo, se vestem de branco e atiram flores para Iemanjá.

Não há mais espaço para rótulos ou categorias. Blogs, Twitter, Facebook, YouTube e tantos outros não são revoluções: são a válvula de escape daqueles que, pela primeira vez, passaram a ter voz e influência. A Primavera Árabe e a ocupação de Wall Street mostram que há interesse em participação política, mas não da velha forma. Hoje que Direita e Esquerda fazem parte de um Centrão insosso e desinteressante, a manifestação social mudou de forma.

A Internet e o Celular aceleraram a transformação, ao eliminarem a crença no "amanhã" e colocarem todos em um presente contínuo, hermético, controlado por processos cada vez mais complicados, em que tudo parece mais próximo e transparente. Marshall McLuhan chamaria esse mundo pequeno de Aldeia Global, mas vilarejos são ambientes restritos e limitados, não há aldeia que comporte tantas tribos. Em comunidades fechadas todos queriam pertencer, hoje a regra é se diferenciar. Não há mais tempo para rituais e históricos, a identidade passou a ser externa e baseada em símbolos que mudam rápido. As credenciais são medidas pela informação consumida e exibida em atualizações em mídias sociais.

A mudança é grande e o trabalho para compreendê-la é exaustivo. Como nem todos estão dispostos a esse aprendizado, muitos criam rótulos. Chamam a nova conjuntura de pós-modernidade, de web 2.0, de sociedade do espetáculo, de realidade líquida. Nenhum desses rótulos consegue explicá-la a contento.

Vivemos hoje uma espécie de adolescência, fase turbulenta e necessária, característica de uma mudança de fase. Como a puberdade, não adianta criticá-la, ignorá-la ou classificá-la. É preciso assimilar suas mudanças para reconfigurar a forma de se comportar perante o mundo. Caso contrário a angústia, o estresse e o consumo só aumentarão. E as respostas não virão.

Feliz ano novo. Na beira do abismo que chamamos de Futuro, nada mais será como antes. O homem dos próximos séculos será, provavelmente, bem parecido conosco. Mas falará uma língua intraduzível. Para compreendê-lo é preciso entender a adolescência das interações. E aproveitar o máximo dessa fase para se preparar para o que virá pela frente.

domingo, 1 de janeiro de 2012

Participação de mercado do iPhone diminui na Europa

tão esperado lançamento do iPhone 4S ajudou a Apple no que diz respeito a participação de mercado nos Estados Unidos e na Grã-Bretanha, mas a fabricante está perdendo terreno no restante da Europa, segundo dados da empresa de pesquisas Kantar Worldpanel ComTech divulgados nesta quinta-feira.

"Na Grã-Bretanha, nos Estados Unidos e na Austrália, o novo iPhone continua evaporando das prateleiras por causa do Natal. No entanto, essa tendência nem de longe é mundial", disse o diretor de análise de consumo global, Dominic Sunnebo.

EFE

Versão mais recente do smartphone da Apple, o iPhone 4S

O mercado de smartphones é atualmente dominado pelo Google, que revolucionou o segmento ao lançar a plataforma Android.

A fatia de mercado da Apple nas 12 semanas até o fim de novembro subiu para 36% nos Estados Unidos, contra 25% um ano antes, enquanto na Grã-Bretanha cresceu de 21% para 31%, segundo a Kantar.

A participação da empresa caiu de 29% para 20% na França em um ano. Na Alemanha, cedeu de 27% para 22%, com quedas similares na Itália e Espanha.

"O mercado francês está mostrando um sinal crescente de sensibilidade a preços", afirmou Sunnebo.

Em parte, as vendas na Europa do modelo mais caro da Apple foram prejudicadas pela economia fraca em todo o continente.

O Google teve participação de mercado entre 46% e 61% em todos os mercados. Fabricantes de celulares como Samsung Electronics, Sony Ericsson, LG Ericsson e Motorola Mobility utilizam a plataforma Android.

"Na Alemanha, o Android liderou ao alcançar 61% das vendas de smartphones nas últimas 12 semanas, sendo o Samsung Galaxy S II o aparelho mais vendido", acrescentou Sunnebo.