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sábado, 1 de setembro de 2012

São Paulo se anima com "não" de Ganso ao Santos e pode pagar parte do rival na multa

recusa do meia Paulo Henrique Ganso a mais uma proposta do Santos de renovação contratual animou o São Paulo. O UOL Esporte apurou que o Tricolor trabalha com a possibilidade de subir a segunda proposta e pagar a parte que cabe ao Peixe na multa contratual para ficar com o jogador. A multa estipulada por Ganso e Santos prevê que para o meia deixar a Vila Belmiro o time brasileiro interessado terá que depositar o valor aproximado de R$ 53 milhões. Só que como o Santos só tem direito a 45% do valor total, o São Paulo trabalha com a possibilidade de pagar os R$ 23,7 milhões a que o rival tem direito para que o jogador seja liberado, já que a cúpula tricolor conta com a anuência da DIS (detentora dos outros 55%) na negociação. A tendência é que a proporção 45%/55% seja mantida entre São Paulo e DIS caso Ganso seja contratado. Porém, para que a estratégia dê certo, o São Paulo terá que convencer o Santos a aceitar essa manobra na negociação, já que os dirigentes do Peixe haviam dito anteriormente que querem receber o valor integral da multa para ceder Ganso ao Tricolor. Oficialmente, o diretor de futebol do São Paulo, Adalberto Baptista, alega que as negociações diminuíram o ritmo graças ao entrevero recente entre as partes. Na última quinta, ao recusar a segunda proposta do Tricolor por Ganso, o Santos criticou a postura do dirigente por dizer na quarta que havia desistido do negócio, fato que foi negado pelo são-paulino e gerou um mal-estar entre as partes. Adalberto ainda acusou Pedro Luiz Conceição, membro do comitê gestor do Santos que intermedeia a negociação com o São Paulo, de ter mentido ao falar com o presidente do time alvinegro, Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro, que o Tricolor havia desistido do negócio. A versão que corre na Vila Belmiro é que quando explicou que não pagaria a multa rescisória por Ganso, o dirigente são-paulino deu a entender que a negociação estava encerrada. Adalberto procurou Laor para esclarecer a polêmica que foi criada e ficou uma hora no telefone com o santista, segundo contou aos repórteres em coletiva nesta sexta-feira no São Paulo. Ele procurou apagar o incêndio e restabelecer a boa relação entre as partes. “Se preciso for, posso até sair da negociação. Tem gente mais capacitada do que eu no São Paulo para lidar com isso”, justificou o dirigente. Paralelamente a briga com o São Paulo, o Santos procurou novamente Ganso para oferecer o mesmo salário que havia proposto na última conversa entre as partes: R$ 300 mil fixos + R$ 120 mil de acordos publicitários, sendo que 30% dos direitos de imagem ficariam com o clube. O meia saiu desanimado do encontro e reiterou a vontade de deixar o Peixe, fato que animou ao São Paulo. Apesar de o São Paulo alegar que irá esperar a poeira baixar, o clube segue levantando as possibilidades para contratar Ganso, até para dar uma satisfação para a sua torcida, que se animou com a possibilidade de ter o camisa 10 santista. E mesmo com a lesão do jogador, a chance é de que haja um desfecho da novela já na próxima semana.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

"Phelps brasileiro", Daniel Dias faz melhor tempo e avança à final dos 50m livres S5

O nadador brasileiro Daniel Dias não decepcionou na sua primeira prova nos Jogos Paraolímpicos de Londres e avançou à final dos 50m livres na categoria S5 (para nadadores com limitações físico-motoras) com o melhor tempo das eliminatórias. O atleta cravou 33s02 na segunda bateria na manhã desta quinta-feira. Clodoaldo Silva, um dos principais nomes do país em Paraolimpíadas com 13 medalhas na competição, também competiu a prova vencida por Daniel, que já soma nove pódios, e conseguiu o quinto melhor tempo no geral ao cravar 35s23. Já Francisco Avelino não fez a 15ª melhor marca e está fora da briga por medalhas. A final da prova será na tarde desta quinta. Outra grande esperança de medalhas para o Brasil é o nadador André Brasil. O atleta nadou os 200m medley SM 10 (para nadadores com limitações físico-motoras) em 2min16s25, a terceira melhor marca das eliminatórias. O Brasil também conseguiu bom resultado entre as mulheres. Joana Silva fez 38s73 nos 50m livres na categoria S5 e avançou à final com o terceiro melhor tempo.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Em um ano, 5,8 milhões de brasileiros ganharam acesso à internet

O número de pessoas com acesso à internet no Brasil cresceu 7% em relação ao ano passado, chegando a 83,5 milhões de conectados à rede mundial de computadores no segundo trimestre, segundo um estudo do instituto Ibope divulgado nesta quarta (29). Carlos Cecconello - 26.jun.11/Folhapress Lan-houses ainda representam boa parte dos acessos à internet no Brasil O número, que considera acesso em casa, no trabalho e em outros lugares também apresenta crescimento em relação ao primeiro trimestre do ano, quando 77,8 milhões de pessoas usavam a rede em qualquer um desses ambientes (incremento de 1,1%). Durante o período, 68 milhões de brasileiros entraram na internet de casa ou do trabalho --o restante o fez em escolas e lan-houses, por exemplo. Os gêneros de sites que mais cresceram no período foram os de esportes, provavelmente puxados pela Olimpíada, fotografias, previsão do tempo, destinos de viagem e venda de passagens rodoviárias.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Índios bloqueiam estradas em Mato Grosso em protesto contra portaria da AGU

Um mês após a AGU (Advocacia-Geral da União) suspender por 60 dias a entrada em vigor da Portaria nº 303 que trata sobre a demarcação de terras indígenas, índios de várias partes do país continuam protestando contra a norma. Publicada em 17 de julho deste ano, a portaria estende para todos os processos demarcatórios de terras indígenas as condições estabelecidas pelo STF (Supremo Tribunal Federal) para aprovar, em 2009, a manutenção da demarcação da Terra Indígena Raposa Serra do Sol em terras contínuas. Em Mato Grosso, índios de várias etnias estão desde a madrugada de segunda-feira (27) bloqueando trechos de duas rodovias federais, a BR-174 e a BR-364. Com troncos de árvores e pneus em chamas, os índios impedem a passagem de veículos, com exceção de ambulâncias e carros oficiais. Representantes do movimento informam que cerca de 1.200 pessoas chegaram a participar dos bloqueios. A Polícia Rodoviária Federal (PRF), no entanto, fala em 800 índios nos dois pontos bloqueados. Segundo a PRF, na BR-364, o bloqueio acontece no km 360, na região da Serra de São Vicente, em Cuiabá. O trecho, acidentado, é rota usual de caminhões e carretas e considerado perigoso. Devido ao protesto, o congestionamento chegou a 90 km de extensão nesta manhã, o que motivou os índios a liberarem parcialmente o tráfego nos dois sentidos da rodovia, por cerca de uma hora. Na BR-174, os índios interromperam o tráfego próximo à cidade de Comodoro, a cerca de 680 quilômetros da capital Cuiabá. Nos dois pontos, policiais rodoviários controlam o trânsito e orientam os motoristas sobre como contornar os bloqueios, usando rotas alternativas. Ainda segundo a Polícia Rodoviária Federal, nenhuma ocorrência (acidente, conflitos) foi registrada até o momento, embora muitos motoristas, parados há mais de 24 horas na estrada, já demonstrem sinais de nervosismo.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

PRF vai recusar proposta de reajuste oferecida pelo governo; PF avalia se continua com greve

Policiais rodoviários federais em greve deverão recusar a proposta do governo federal para o fim da paralisação, nesta segunda-feira (27), em reunião marcada para as 16h no Ministério do Planejamento. O governo ofereceu o percentual de 15,8% de reposição, escalonado em três anos, a exemplo do que já foi feito a outras categorias do funcionalismo público federal. Segundo o diretor jurídico da Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais (Fenaprf), Jorge Falcão, a proposta do governo “é vazia”, uma vez que não contempla a reestruturação de carreira requerida pela categoria. “A proposta do governo não corrige nem de perto as distorções dos últimos anos. Nossas perdas estão em cerca de 40%, mas precisamos da reestruturação e da atribuição de nível superior aos cargos --por um equívoco de uma lei de 2008, ele é intermediário”, disse Falcão.

domingo, 26 de agosto de 2012

Maioria em SP aprova horário eleitoral

horário eleitoral na TV e no rádio deve ser mantido, diz a maioria dos entrevistados de pesquisa Datafolha realizada na semana passada, em São Paulo. Mais da metade dos que apoiam a propaganda política, entretanto, acha preciso rever o formato. De acordo com o levantamento, 64% da população pensa que a publicidade eleitoral deve continuar de algum modo. Esse índice se divide entre os 30% que avaliam que ela deve ficar como está e os 34% que afirmam que o modelo deve ser repensado. Outros 32% sugerem que o espaço seja extinto. A pesquisa mostra ainda que 57% dos ouvidos declaram que assistirão ao programa. A maioria (62%) diz que o horário eleitoral influenciará na definição de seu voto. Entre os mais ricos (renda familiar acima de dez salários mínimos), a impressão de que a propaganda eleitoral deveria ser abolida atinge seu índice mais alto (43%). É nesse mesmo grupo que a influência do horário eleitoral sobre o voto é menor -64% dizem que não é "nada importante". Especialistas ouvidos pela Folha se dividem sobre a relevância da propaganda e propõem alternativas distintas para oxigenar o formato. Carlos Ranulfo, professor do departamento de ciência política da Universidade Federal de Minas Gerais, acha que, na disputa para cargos do Executivo, a propaganda é "fonte de informação valiosa", dado o baixo grau de informação do eleitorado. "Os entrevistados podem até dizer que são contra [a publicidade], mas a veem, e isso altera o voto delas", diz Ranulfo, que faz ressalvas à forma como é utilizado o espaço dos candidatos ao Legislativo. "As pessoas assistem para rir. Ninguém tem tempo para dizer nada. Poderia haver debates no lugar." LEGENDAS DE ALUGUEL O publicitário Paulo de Tarso Santos, que trabalhou nas campanhas de Lula em 1989 e 1994 e na de Marina Silva em 2010, também defende o modelo brasileiro, composto por comercias e programas em horários fixos. Mas acredita que o acesso ao horário eleitoral deveria ser reconsiderado, com mudanças no sistema de representatividade. "É preciso acabar com as legendas de aluguel, criadas para ganhar tempo de TV", diz, pontuando que o excesso de partidos atulha o espaço e favorece a ascensão de tipos folclóricos. O cientista político e sociólogo Antonio Lavareda, veterano de 85 campanhas, discorda. Para ele, bastaria veicular inserções. "Elas surpreendem o eleitor desinteressado do processo político, que não assiste ou ouve o programa e que é quem eventualmente define a eleição." Outra solução aventada por Lavareda seria tornar semanal o horário eleitoral ou promover um rodízio de veiculação entre as emissoras. Nem isso seria suficiente, na opinião do diretor do Iuperj (Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro), Geraldo Tadeu Monteiro, para quem o horário político deveria ser extinto. As emissoras, explica ele, deveriam ser orientadas por lei a promover debates e entrevistas com os candidatos. A divisão da exposição de cada um seria proporcional ao tamanho dos partidos. Nas eleições proporcionais, como não haveria tempo para sabatinar todos, cada partido indicaria um representante.