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sábado, 7 de julho de 2012

Livro revela oportunidades para empresa que ouve seu consumidor

saga enfrentada por quem tenta resolver um problema por meio do SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor) de uma grande empresa pode render enredo de novela, repleto de drama e alguns lances de comédia. Para o jornalista americano Bob Garfield, rendeu um livro. Em "Cenário de Caos", recém-lançado no Brasil, Garfield utilizou uma disputa com a operadora de TV a cabo norte-americana Comcast para falar de um assunto sério: a necessidade de reorganização das empresas diante da revolução digital. A desintegração das mídias tradicionais, segundo ele, fez surgir a era do "listenomics", neologismo que resume o ambiente de relacionamento aberto entre as empresas e os seus clientes. 23.mai.07/Divulgação A luta de quase dois anos com a Comcast para a instalação de um novo pacote de serviços serve como atestado da necessidade de um novo tipo de comportamento. "A 'listenomics' é o futuro de tudo", escreve Garfield. "Aliás, para quem quer sobreviver nos meios de comunicação, de marketing ou na política, esse é o presente." Na origem dessa teoria, está o que chama de derrocada da "velha mídia" (meio impresso, TV etc.), prejudicada pelo que considera métodos de distribuição obsoletos e caros e pela concorrência com cada computador pessoal conectado à internet. Para Garfield, diante do novo cenário, o conteúdo se torna praticamente infinito, produzido por milhões de pessoas diariamente, e o marketing atinge uma eficácia inimaginável. É esse o "cenário de caos" do título da obra. OPORTUNIDADES Ao mesmo tempo em que alarma, Garfield usa histórias de empresários ao redor do mundo para exemplificar como essa nova realidade pode ser aplicada de forma eficiente e lucrativa pelas empresas. Logo, trata-se também de um "cenário de oportunidades". Na Austrália, ele mostra como um grupo de amigos criou a "Blowfly", uma cerveja de "código aberto", cujos sabor, cor e até teor alcoólico foram definidos a partir de uma enquete na internet. Na Dinamarca, conta a reviravolta vivida pela tradicional fabricante de peças de montar Lego. A companhia levou o "listenomics" ao extremo ao recrutar clientes para projetar a segunda geração de um de seus produtos, os robôs Mindstorms. A nova linha virou sucesso de vendas e abriu um nicho de mercado até então inexplorado pela Lego, o educacional -os produtos Lego Mindstorms passaram a ser usados nas aulas de robótica. O próprio livro foi feito de forma colaborativa. Garfield deixou um dos capítulos da obra disponível num site e se apoderou de uma das ferramentas 2.0 descritas no texto, o "crowdsourcing" (tipo de produção coletiva), para escolher a ilustração da capa. O autor se municiou de mais de 200 entrevistas e outras centenas de dados e pesquisas para desafiar um tema já bastante debatido e que evolui em ritmo alucinante. "Escrever sobre o mundo digital é desafiante como tentar desenhar uma corrida de cavalos", reconhece Garfield. Seus méritos estão no olhar crítico -apurado nos 25 anos como colunista do Advertising Age, o maior site especializado em mídia e publicidade dos EUA- e na linguagem divertida, por muitos momentos autodepreciativa, com que constrói suas teses.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Vírus pode atacar 250 mil computadores do mundo todo na segunda-feira

Quase 250 mil usuários de computadores podem ficar sem acesso à internet no mundo todo na segunda-feira por causa de um software malicioso usado num golpe que as autoridades dos Estados Unidos disseram ter desbaratado em novembro. Alguns blogs e reportagens deram grande ênfase ao risco de um "apagão" na internet. Mas especialistas dizem que apenas uma pequena fração dos computadores está sob risco, e que os provedores de acesso estarão atentos para restaurar rapidamente o serviço em caso de problemas. Segundo eles, a ameaça é pequena em comparação a outros vírus mais difundidos, como o Zeus e o SpyEye, que infectam milhões de PCs e são usados para fraudes financeiras. Nesta semana, cerca de 245 mil computadores no mundo todo continuavam infectados pelo "Alureon" e seus "parentes", segundo a firma de segurança Deteque. Isso inclui 45.355 computadores nos Estados Unidos. Os vírus são programados para redirecionar o tráfego de internet para servidores DNS controlados por criminosos, segundo o FBI. Servidores DNS são ferramentas que distribuem o tráfego da internet. Quando as autoridades derrubaram os servidores "bandidos", um juiz federal de Nova York determinou que os servidores temporários fossem mantidos enquanto as máquinas das vítimas eram consertadas. Os servidores temporários serão desativados à 0h01 de segunda-feira (1h01 em Brasília), o que significa que computadores que não tenham sido consertados até lá não poderão mais acessar a internet. Alguns provedores dos Estados Unidos, como AT&T e Time Warner Cable, adotaram soluções temporárias para que seus clientes possam acessar a internet usando o endereço dos servidores DNS dos criminosos. Informações sobre como identificar e limpar infecções podem ser encontradas em um site criado por um grupo de empresas de segurança e outros especialistas: http://www.dcwg.org. "É muito fácil de consertar", disse Gunter Ollmann, vice-presidente de pesquisas da firma de segurança Damballa. "Há muitas ferramentas disponíveis." Muitas das máquinas que continuam infectadas provavelmente estão inativas, já que a maioria das vítimas foi notificada do problema, disse o especialista em segurança Johannes Ullrich, que mantém o chamado Centro de Tempestades da Internet, que monitora ameaças na web. Os Estados Unidos abriram processo contra sete pessoas por orquestrarem a fraude mundial na internet. Seis delas foram presas na Estônia, e a sétima, que vivia na Rússia, continua foragida. O governo estoniano já extraditou dois dos homens para Nova York, onde compareceram à corte federal de Manhattan.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Antes do Mundial, Corinthians passará por reformulação e busca atacantes e zagueiro

Depois de uma noite histórica, o campeão da Libertadores passará por dias de reformulação em seu elenco. Duas saídas são consideradas certas no Corinthians, casos de Leandro Castán e Willian, mas a diretoria promete reposição. Outros jogadores, menos aproveitados por Tite, também devem deixar a equipe. Atacante do Boca Juniors deixa campo irritado e rouba câmera fotográfica de jornalista BAIXE O PÔSTER DO CORINTHIANS CAMPEÃO EM FOTO OU EM CARICATURA CLIQUE AQUI PARA VER AS DUAS VERSÕES DO PÔSTER A pouco mais de cinco meses do Mundial da Fifa, no Japão, o objetivo principal é contratar pelo menos um centroavante, já que Liedson não terá seu contrato renovado. Como Élton não vingou, os cartolas cogitam até adquirir dois atletas de área. O problema é a escassez no mercado. Alexandre Pato era o sonho de consumo em maio, porém o Milan não topou liberá-lo. Leandro Castán está a caminho da Roma, numa venda de 5 milhões de euros (cerca de R$ 12,5 milhões), sendo que boa parte desse montante terá como destino os cofres alvinegros. O dinheiro que vem da Itália já tem destino. A diretoria pretende investir na compra de Paulinho. “Vou ficar. Não tenho proposta nenhuma. Nunca escondi de ninguém, enquanto não tiver proposta eu fico no Corinthians", comentou o camisa 8, cujos direitos econômicos pertencem ao Pão de Açúcar e a investidores. Apesar de Tite ter boas opções para a zaga, como Wallace, Paulo André e Marquinhos, o Timão deve sair à procura de um zagueiro. Em Minas Gerais surgiu a notícia de um possível interesse em Revér, do Atlético. O atleta negou ter sido procurado. Willian vai para o Metallist, da Ucrânia. A negociação ocorreu há 20 dias, porém o jogador pediu para que a assinatura do contrato ocorresse após a final da Libertadores. Outros reservas devem sair, casos do lateral esquerdo Ramon, do peruano Ramirez e do atacante Gilsinho. Depois de altos investimentos na gestão do ex-presidente Andrés Sanchez, quando a dívida do clube se aproximou dos R$ 180 milhões, o presidente Mario Gobbi cortou gastos em 2012. Nada de gastar fortunas com reforços. O departamento financeiro calcula que o lucro em toda Libertadores foi de aproximadamente R$ 5 milhões. Apesar das rendas altas no Pacaembu, em torno de R$ 2,5 milhões nos jogos de mata-mata, os gastos foram elevados com viagens longas (para Venezuela e México, por exemplo) e hotéis. A premiação pelo título será repassada ao elenco e comissão técnica.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Agnelo declarou 80% do patrimônio em nome da mulher

governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), declarou cerca de 80% de seu patrimônio à Receita Federal por meio de sua mulher, mostram dados de sigilo fiscal entregues à CPI do Cachoeira. A operação contábil difere do procedimento adotado por Agnelo na Justiça Eleitoral nas eleições de 2010, quando ele declarou a totalidade do patrimônio em seu nome. Quatro imóveis e dois carros declarados ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) constam apenas nas declarações de renda da médica Ilza Maria Queiroz, com quem o petista é casado em comunhão parcial de bens. A diferença da declaração ao TSE em relação aos dados informados ao fisco é de mais de R$ 900 mil. Tributaristas consultados pela Folha afirmam que o procedimento não é ilegal, mas que o normal é que casais em regime de comunhão parcial de bens declarem, cada um, metade do valor dos bens adquiridos. Agnelo, por meio de seu porta-voz, disse que a opção de declarar quase a totalidade de seu patrimônio em nome da mulher foi uma "escolha pessoal". Há diferenças práticas na declaração de bens à Justiça Eleitoral e à Receita. A primeira não tem poder tributário, além de não ser sua a atribuição de verificar a compatibilidade entre rendimentos e patrimônio. Essa verificação, capaz de constatar eventual enriquecimento ilícito, cabe à Receita. O relatório entregue à CPI do Cachoeira com as declarações de renda e movimentações financeiras de Agnelo entre 2003 e 2011 destaca a existência de variação patrimonial "a descoberto" --ou seja, sem rendimentos que a justifique-- de R$ 107 mil entre os anos de 2009 e 2010. Caso os bens não declarados por Agnelo constassem da declaração, essa variação poderia ser ainda maior.

terça-feira, 3 de julho de 2012

Por segurança, Boca prepara esquema de guerra e escolhe hotel a 10 km do Pacaembu

Acostumado a disputar decisões, o Boca Juniors, adversário do Corinthians na final da Libertadores, chega a São Paulo nesta terça-feira com um esquema especial de segurança. Temendo reações de torcedores rivais, os argentinos optaram por se instalar em um hotel distante do Pacaembu, local da partida. Além disso, a delegação do clube para a final terá 100 integrantes, sendo que mais de 20 são seguranças. A delegação do Boca tem desembarque previsto para às 12h40 desta terça-feira no Aeroporto Internacional de Guarulhos. De lá, os jogadores e a comissão técnica irão para o hotel Hilton, no bairro do Morumbi, onde será o QG do time. MAIS SOBRE O BOCA JUNIORS Clube espera seguro para escalar Roncaglia na final contra o Corinthians Torcedores brasileiros do Boca Juniors dizem que corintianos estão confiantes demais “Preferimos um local mais isolado. Priorizamos a segurança dos jogadores. Do hotel sairemos com escolta para o estádio e teremos total segurança”, informou o gerente de comunicação do Boca Juniors ao UOL Esporte. Toda a delegação do Boca estará hospedada no local. Segundo a gerência administrativa do Hilton, todos os quartos contam com isolamento acústico. Com isso, os dirigentes argentinos acreditam que deixarão os jogadores do clube alheios a possíveis manifestações de corintianos que planejem saltar foguetes em frente ao local. Nas quartas de final da Libertadores, os jogadores do Vasco da Gama sofreram com a ação de torcedores, que atrapalharam o sono dos atletas. O único treino dos argentinos em São Paulo será no Pacaembu e está marcado para às 19h. O Boca ainda não definiu se o trabalho será aberto para a imprensa.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Sony lança no Brasil ultrabooks e notebooks com novos processadores da Intel

A Sony lançou hoje no Brasil uma linha de notebooks, ultrabooks e desktops. Foram 17 modelos lançados, entre os quais estão o ultrabook Sony Série T de 13 polegadas, que vem com a recém-lançada terceira geração de processadores Core i7 da Intel. O T 13" chega ao Brasil a R$ 3.199. Ele tem disco rígido de 320 Gbytes, memória de 4 Gbytes e bateria com autonomia de até sete horas, segundo a empresa. Pesa 1,6 kg e vem com USB Charger, recurso para carregar outros dispositivos usando a bateria do ultrabook. Um ultrabook com especificações semelhantes, mas tela de 11 polegadas, custará R$ 2.899. Divulgação Notebook Sony Vaio T 13, lançado no Brasil a R$ 3.199 nesta segunda (2) junto com outros dispositivos Três modelos de notebook da série S lançados hoje no Brasil também vêm com processadores Core i7 de terceira geração. São dois modelos de 13 polegadas e um modelo de 15, com preços sugeridos variando de R$ 3.299 a R$ 3.999. A Sony também renovou sua linha de notebooks mais ampla, a série E, com processadores de gerações mais velhas da Intel. Os preços sugeridos variam de R$ 2.199 a R$ 3.299. A empresa lançou ainda o All-in-One série L, um desktop com monitor de 24 polegadas, disco rígido de 1 Tbyte, memória de 6 Gbytes e preço sugerido de R$ 5.199. Todos os aparelhos vêm com carregador USB Charger. Nenhum dos aparelhos tem tela sensível a toque. Glauco Rozner, gerente-geral para VAIO e PlayStation da Sony Brasil, diz que a renovação das linhas de dispositivos precisa ser mais rápida para atender a uma nova tendência do mercado. "Nossos consumidores estão trocando de PCs mais rápido. Antes, levavam uns quatro anos. Agora, algumas pesquisas já indicam média de dois anos." Segundo Rozner, a Sony cresceu 98% no Brasil em 2011 em vendas de notebooks, e aguarda 60% de crescimento em 2012.

domingo, 1 de julho de 2012

Aliança com Microsoft e venda de rede são opções da RIM

O Conselho da RIM (Research In Motion) está sob forte pressão para considerar opções desagradáveis como a venda de seu negócio de rede ou uma aliança com a Microsoft após a fabricante do BlackBerry atrasar novamente o lançamento de smartphones da próxima geração, disseram três fontes familiares com a situação. As ações da empresa canadense, que anunciou perdas operacionais acima do esperado no trimestre na quinta-feira (28), caíram 18% nas negociações estendidas, diminuindo seu valor de mercado para US$ 4,1 bilhões. O papel caiu cerca de 70% no ano passado. A RIM disse que o lançamento dos dispositivos Blackberry 10 foi adiado para início de 2013, um atraso de mais de um ano em relação ao prazo inicial prometido, porque o desenvolvimento do seu novo sistema operacional mostrou "consumir mais tempo que o previsto". O presidente-executivo da RIM, Thorsten Heins --que substituiu os executivos Mike Lazaridis e Jim Balsillie em janeiro-- iniciou uma estratégia de revisão em março que procura ligar a prosperidade da empresa com o sucesso do novo sistema operacional. Mas o último revés aumentou a pressão sobre o conselho da RIM para explorar mais seriamente outras opções, incluindo medidas que equivaleriam a uma admissão de que sua estratégia é insustentável, disseram as fontes, que não quiseram ser identificadas. Uma das opções seria que a RIM abandonasse seu sistema operacional próprio e adotasse o Windows 8, que ainda será lançado pela Microsoft. O presidente-executivo da Microsoft, Steve Ballmer, abordou a RIM logo após a saída de Balsillie, buscando uma parceria similar com a que já possui com a Nokia Oyj, disseram as fontes.