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sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Escolas de 8 países da América Latina usarão tablets em sala

Escolas particulares de oito países da América Latina começarão a utilizar tablets em suas salas de aula, como parte do projeto educativo organizado pelo Grupo Santillana, informaram seus diretores nesta quarta-feira à Efe.

O Sistema Uno será lançado inicialmente em 238 escolas de nível básico do México e capacitará 4.500 professores. Cerca de 65 mil alunos usarão iPads como ferramentas de estudo a partir da próxima segunda-feira.

Logo após, a plataforma será aplicada na Argentina, no Brasil, na Colômbia, no Equador, em El Salvador, na Guatemala e em Honduras, onde se pretende criar a maior rede de escolas da região ibero-americana.

A iniciativa conta com vários parceiros, entre eles o Discovery Education e a Apple, que já promove em Cingapura projetos de tecnologia parecidos com o Sistema Uno. Em entrevista à Efe, o diretor internacional do projeto, o argentino Pablo Doberti, explicou que a ideia é levar o Sistema Uno para 22 países ibero-americanos, incluindo Espanha e Portugal, em um prazo de dois anos.

As escolas privadas cobrarão uma taxa anual de 3.990 pesos mexicanos (US$ 327) para cada aluno, e 1.400 pesos a mais (US$ 115) caso queiram participar do programa mais avançado, com iPads para todos os alunos na sala de aula. Inicialmente só existem 12 mil iPads no México, por isso o acesso ao programa com aparelhos para cada aluno é limitado.

Nos demais casos, quem usará o equipamento será o professor, como meio de ajuda nas salas de aula.

Os tablets não são comprados, a escola os adquire com o conteúdo educativo pronto para que os estudantes possam usá-los. Segundo Doberti, os tablets apresentam vantagens sobre os quadros-negros tradicionais.

Pelo seu peso, autonomia, capacidade e fácil manuseio, a empresa vê os tablets como ótimas ferramentas para realizar um plano de digitalização na educação, como o proposto. Tais ferramentas digitais não pretendem eliminar os instrumentos tradicionais como o livro ou o quadro-negro, porque a proposta "não contém uma hegemonia digital no mundo educativo", disse Doberti.

Já o vice-diretor internacional do Sistema Uno, Ricardo Rubio, disse à Efe que a grande virtude da proposta é que com ela cria-se um "processo do mundo digital" nas escolas.

"A proposta procura causar uma integração maior com os demais, professores, companheiros de sala de aula e pais, acrescentou."

Por enquanto, o programa não entrará nas escolas públicas a menos que alguma autoridade demonstre interesse. Criada em 1960, a editora Santillana, orientada a lançar livros educativos, se reconstituiu no Grupo de mesmo nome, que por sua vez é parte do Grupo Prisa, com interesses em meios de comunicação, edição, publicidade, impressão e internet.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Na Gamescom, Fifa amplia vantagem sobre Pro Evolution Soccer

temporada virtual de futebol tem data para o pontapé inicial: será no dia 27 de setembro, quando Fifa 12, da EA Sports, entra em campo. Já Pro Evolution Soccer 12, da Konami, vem duas semanas depois e, a julgar pelo que foi exibido na feira europeia Gamescom, que vai até domingo (21), leva goleada do concorrente quando o assunto é realismo.

Não é que Pro Evolution Soccer 12 seja ruim. Longe disso: para quem é fã da franquia, características únicas como a presença da Copa Libertadores e a narração de Silvio Luiz, com comentários de Mauro Betting, são garantia de boas horas de diversão.

Reprodução

Jogador Kaká no game Fifa 12

Contudo, dentro de campo é difícil notar novidades significativas em relação à versão anterior. Na verdade, até certas falhas continuam intocáveis, como o comportamento confuso dos zagueiros em alguns momentos e a lei da vantagem que só funciona em alguns casos.

O game tem um ou outro truque na manga, como a possibilidade de controlar dois atletas ao mesmo tempo, dando mais dinamismo aos passes pela defesa adversária e aos lançamentos. Mas apenas o tempo vai dizer qual é o real impacto dessa inovação.

Por outro lado, Fifa 12, que passa por boa fase nos últimos anos, conseguiu evoluir: a movimentação dos atletas e está ainda mais realista, especialmente em relação aos impactos. Em outras palavras, os jogadores podem sofrer contusões em diferentes partes do corpo, como o joelho e o tornozelo, por exemplo.

Reprodução

Elano, Neymar e Ganso, jogadores do Santos, no game Pro Evolution Soccer

Infelizmente Fifa 12 não terá narração em português, mas quem comprar a versão distribuída oficialmente no Brasil poderá utilizar um uniforme temático exclusivo dentro do jogo. No país, o game vai sair por R$ 180 no PlayStation 3 ou Xbox 360, mas no PC o preço é bem mais camarada: R$ 60.

Outro problema de Fifa 12 consiste no fato de que certos times da série A do Campeonato Brasileiro, como Fluminense e Internacional, não foram licenciados, aparecendo com nomes e uniformes fictícios.

Se o fã de uma boa pelada virtual for capaz de ignorar estes problemas, Fifa 12 é mesmo a melhor opção, ainda que seja um simulador mais difícil de jogar --entretanto, quem consegue dominar a mecânica se diverte ainda mais com dribles, fintas etc.

Pro Evolution Soccer 12, por sua vez, tende a agradar os antigos fãs da série, que no Japão é chamada de Winning Eleven. O game também é mais fácil de jogar, o que cai como uma luva para aqueles que não têm lá muita paciência ou tempo para conseguir

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Brasileiros usam mais Orkut e Facebook que Twitter

Pesquisa CNT/Sensus divulgada na manhã desta terça-feira (16) mapeou o uso das redes sociais no país, chegando à conclusão de que 8,8% da população brasileira tem Twitter, 27,3% tem Orkut e 15,8%, Facebook.

O levantamento indica que 42,4% dos entrevistados têm internet, seja em casa (21,4%), em casa e no trabalho (17,6%) ou só no trabalho (3,4%).

Entre os que têm acesso à internet, 60,1% usam a rede todos os dias, e 23,2%, mais de uma vez na semana.

Fazendo o corte entre os que dizem usar a internet, as redes sociais aparecem com mais força: 20,8% dos que têm acesso à internet têm Twitter, 37,4% têm Facebook e 64,5% têm Orkut.

Blogs de notícias são acessados por 39,2% dos que usam a rede de computadores, e por 16,6% dos brasileiros em geral.

A pesquisa foi feita entre os dias 7 e 12 de agosto em 24 Estados. Ouviu 2.000 pessoas e tem margem de erro de 2,2 pontos percentuais.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Por que o Samsung Galaxy Tab 10.1 é 'nhé'

Desde que o iPad foi lançado, tenho aguardado impacientemente o surgimento de um aparelho com Android à altura --um aparelho com capacidade interna, tamanho e formato semelhantes, mas usando um ecossistema mais aberto do que o oferecido pela Apple.

Samsung começa a vender novo tablet no Brasil amanhã
Assim como a Apple, o Google controla uma loja de aplicativos para o seu sistema, o Android --se o seu aplicativo não agradar ao Google, ele não será disponibilizado. Mas, diferente da Apple, o Google permite que você instale aplicativos de fontes não oficiais, o que significa que você pode baixar apps diretamente de seus autores ou comprá-los de outras lojas que competem com (ou complementam) a loja do Google.

Esse é o tipo de detalhe que é importante para mim. Afinal, um tablet sem software é apenas um inconveniente e frágil espelhinho. Então o que eu quero ter certeza na hora de comprar um aparelho é que eu não tenha que implicitamente confiar no julgamento de uma empresa sobre que software eu devo ou não usar.

O surgimento do iPad desencadeou uma série de lançamentos de tablets com Android, e nenhum deles tinha especificações suficientemente impressionantes ou um formato que me apetecesse, até a Samsung anunciar o Galaxy Tab 10.1. Apesar de ter um dos nomes mais estúpidos e estranhos dos últimos tempos, o Galaxy Tab 10.1 tem números parelhos ou até melhores do que o iPad 2 em todos os quesitos e já vem com a versão 3.1 do Android para tablets.

Então, pedi a um amigo que estava em Chicago que comprasse um para mim, e desembrulhei-o empolgado, carreguei sua bateria e comecei a fuçá-lo. Usei-o em casa e no escritório, entreguei-o à minha filha de três anos para ela testar e levei-o em algumas viagens para outros países. Neste momento, já estou pronto para dar um veredicto