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segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Fifa confirma renúncia de Havelange no COI

Fifa confirmou nesta segunda-feira que João Havelange, 95, renunciou ao Comitê Olímpico Internacional (COI), informou a agência de notícias Associated Press.

Ex-sogro do presidente da CBF, Ricardo Teixeira, Havelange era membro da entidade olímpica há 48 anos e era um dos homens mais influentes do esporte mundial. O brasileiro apresentou sua carta de renúncia na última quinta-feira.

A entidade que dirige o futebol mundial, e que Havelange foi presidente, informou que "recebeu a renúncia de Havelange e que o COI fechou o caso".

Oleg Popov-6.jun.98/Reuters

O ex-presidente da Fifa João Havelange dá entrevista; brasileiro renunciou a cargo no COI

O COI, por sua vez, não confirmou a carta de renúncia do brasileiro. "Nós pretendemos deixar os procedimentos seguirem seu caminho correto", disse o diretor de comunicação do comitê olímpico, Mark Adams, para a agência de notícias Reuters.

A ação acontece poucos dias antes de o comitê de ética do COI recomendar sanções pesadas contra Havelange no caso envolvendo a agência ISL, que trabalhava com o marketing da Fifa.

Havelange, membro do COI desde 1963, está sob investigação por supostamente receber um pagamento de US$ 1 milhão (cerca de R$ 1,7 milhão) da ISL. Dois outros integrantes do COI, Lamine Diack e Issa Hayatou, também estão sob investigação, mas devem sofrer sanções menores.

A suspensão de dois anos ou até mesmo a possível expulsão era esperada na reunião da próxima quinta-feira no conselho executivo do COI, em Lausanne, na Suíça.

Com sua renúncia, o caso de ética contra ele deverá ser arquivado.

O comitê executivo do COI vai se reunir esta semana para discutir as investigações do comitê de ética sobre os três membros e anunciar eventuais punições, que podem ir desde a suspensão temporária até a exclusão da entidade olímpica.

O COI tem empreendido uma campanha de combate à corrupção após o escândalo de subornos de Salt Lake City, que resultou na expulsão de quatro membros da entidade que receberam dinheiro em troca de votar na cidade norte-americana como sede dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2002.

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