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terça-feira, 6 de março de 2012

Uso de celular para pagamento começa a decolar

Deixe em casa os cartões de crédito e débito, as notas e moedas e o talão de cheques. Pegue apenas o celular.

A próxima revolução da telefonia deve mudar a forma como pagamos as contas.

Uma corrida frenética une fabricantes de aparelhos, teles, bancos, operadoras de cartão e desenvolvedoras de chips para fazer do celular (também) a sua carteira.
■Dados dos clientes ficam protegidos, dizem empresas de pagamento móvel
■Na África, milhões de pessoas usam SMS para pagamentos

Esse foi um tema central do Mobile World Congress, maior evento do setor de telefonia, realizado na última semana em Barcelona.

Diferentes tecnologias impulsionam a corrida. A estrela, já não tão nova, se chama NFC ("near field communication", na sigla em inglês).

É uma transmissão de dados sem fio que funciona ao aproximar o celular do terminal de cobrança. Um processo parecido com o que ocorre hoje com os cartões, mas não é necessário contato.

As novidades nesse front se acumulam.

No mês que vem, a Vodafone, gigante global da telefonia, vai oferecer serviços de cobrança com NFC em cinco países europeus, numa parceria com a Visa.

A Visa que, por sua vez, se uniu à Samsung para colocar nas ruas de Londres, nos Jogos Olímpicos deste ano, um sistema de pagamento via celular que vai funcionar até no transporte público.




Toni Albir/Efe








Demonstração de sistema de pagamento com telefone celular da Visa durante o Mobile World Congress


Nos EUA, o Google lançou, em setembro passado, a Google Wallet, no celular Nexus S, da Samsung, com cartões da MasterCard. Em breve, modelos da LG terão o serviço.

Ainda no mercado americano, um grupo chamado Isis, união das operadoras AT&T, Verizon e T-Mobile, lançará neste ano sua própria carteira para celular.

Com tantos atores de áreas tão diferentes para agrupar, fica fácil entender por que a revolução demorou a deslanchar -já se vão mais de seis anos desde que a revista "Economist" publicou reportagem sobre o NFC sob o título "Num futuro muito em breve".

A GSMA, associação de operadoras e fabricantes de celulares, acredita que o "muito em breve" chegou.

Estima que nos próximos três anos seja vendido 1,5 bilhão de celulares com tecnologia NFC, o que equivale a um quarto do total de linhas existentes hoje no mundo.

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