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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Guia do Pré-natal: obstetra explica tudo

Mulheres que pensam em ter um filho devem se preocupar também em ter um bom médico para acompanhar a gravidez. Isso porque durante o período gestacional, é essencial ter uma série de cuidados típicos com as futuras mamães, que são aplicados durante o chamado pré-natal. Nesse tempo, a mulher passa por uma série de exames de rotina e de rastreamento, capazes de garantir a saúde tanto dela, quanto do feto. “São feitos exames de sangue, urina e fezes, entre outros capazes de detectar infecções. Fora os testes feitos em órgãos como rins e fígado, ou para detectar HVI, sífilis, rubéola e hepatite. Além deles, um dos mais importantes é o Coombs indireto, que pode verificar a existência de anticorpos anti-Rh no sangue da mãe, o que poderia causar, em determinado momento, a produção de anticorpos contra o feto, resultando na morte do bebê nas gestações seguintes”, explica o ginecologista e obstetra Dr. Domingos Mantelli Borges Filho. Segundo o especialista, a primeira procura pelo obstetra não deve ser quando descobrir estar grávida. O ideal é ir a uma consulta com antecedência. “Esse é o mais indicado para evitar expor o bebê a medicações caso seja encontrada alguma patogenia. Procurando o especialista com dois ou três meses antes de engravidar, é possível iniciar esse período já com todos os exames feitos, a fim de garantir tranquilidade durante os nove meses”. Contudo, se acontecer sem planejamento, a partir da descoberta a mãe deve iniciar o procedimento, fazendo visitas periódicas ao médico. Inicialmente a consulta deve acontecer uma vez por mês. A partir das 34 semanas de gestação, o encontro tem tempo reduzido para 15 dias. Já depois da 36ª, a grávida vai ao especialista semanalmente. Também é por meio desse acompanhamento que a mulher recebe indicação de vitaminas e medicamentos que deve usar enquanto estiver grávida, sendo orientada de tudo o que acontece com o organismo e esclarecendo todas as dúvidas. Por isso é importante procurar um médico de confiança, dando preferência por aqueles indicados por amigas que já conhecem o trabalho do profissional. “O importante é se preparar adequadamente, ficando alerta e seguindo à risca os procedimentos médicos. Essa medida é essencial para cuidar do bebê e também da mãe. Quem abre mão do pré-natal passa por riscos enormes, uma vez que não pode diagnosticar problemas como hipertensão gestacional – que pode evoluir para uma eclampsia e causar convulsões -, diabetes, diminuição de liquido amniótico, crescimento inadequado do feto, entre outras doenças”, alerta o Dr. Mantelli Borges Filho, que indica ainda os cuidados pós-parto. “O pré-natal, como o próprio nome diz, acontece até o nascimento do bebê. Porém, imediatamente após o parto a mãe entra em um período em que chamamos puerpério. Ele dura 42 dias e é quando o médico avalia o estado da mãe após dar à luz, se atentando à cicatrização, funcionalidade do útero e também às mamas, indicando cuidados necessários para a amamentação saudável”, finaliza.

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