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terça-feira, 23 de abril de 2013

Brasil lidera lista de países que mais faturaram com venda de jogadores em 2012

Essa operação elevou a negociação de jogadores a um patamar que pode ser comparada, guardadas as devidas proporções, com alguns dos principais produtos de exportação do país. Considerado apenas o mês de março de 2013, o Brasil ganhou R$ 164 milhões com toda a venda de Etanol; levou outros R$ 156 milhões com algodão; e mais R$ 185 milhões com alumínio. Claro que essas mercadorias dão muito mais dinheiro ao país somado o ano inteiro. Mas, de qualquer forma, isso mostra o poderio da arrecadação da venda de atletas. Ainda mais se for feita uma comparação hipotética - a título de curiosidade - em relação ao volume de exportação de cada item. Com os mais de R$ 100 milhões pagos por seus direitos, Lucas, que tem 66kg, custou "R$ 1,641 milhão por quilo" ao PSG. O quilo de alumínio tem sido negociado em abril a uma média de R$ 3,81. Não dá para saber a cotação média do quilo do jogador brasileiro porque o Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior não inclui - obviamente, porque uma pessoa não pode ser vista como mercadoria - esse item no seu relatório para balança comercial. Mas, se o fizesse, ajudaria a reduzir as quedas recentes no superávit nacional. Maiores receitas de 2012 1º) BRASIL- R$ 243 milhões 2º) PORTUGAL - R$ 206 milhões 3º) ITÁLIA - R$ 182 milhões 4º) HOLANDA - R$ 172 milhões 5º) ESPANHA - R$ 100 milhões Uma demonstração de porque isso acontece é que ainda há diferença significativa entre os salários médios pagos em território nacional comparado com os europeus. Os vencimentos no país de atletas contratados de fora é de R$ 160 mil por ano, cerca de nove vezes menos do que na Itália. A liderança do Brasil na lista de vendedores tem relação direta com a negociação de Lucas, do São Paulo para o PSG, feita por um total de R$ 108,3 milhões, o maior montante já pago por um atleta saindo do país. Esse valor representa quase metade do total obtido por todos os clubes brasileiros.

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