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sexta-feira, 10 de janeiro de 2014
Alta dos preços livres, não controlados pelo governo, é a maior em dez anos
Os dados divulgados hoje pelo IBGE mostram que, em 2013, a alta dos preços livres do controle direto ou indireto do governo foi a maior em dez anos.
Enquanto o índice de inflação que serve de referência para as metas oficiais ficou em 5,91%, os preços livres subiram 7,29%, segundo cálculo feito pelo Banco Central.
Trata-se da taxa mais alta desde os 7,79% de 2003, quando o país se recuperava de uma crise financeira que havia feito o dólar e os preços dos importados dispararem.
No ano passado, a administração petista promoveu uma forte redução das tarifas de energia elétrica e segurou o quanto pôde o aumento da gasolina. Além disso, negociou com governadores e prefeitos o controle dos preços das passagens de metrô e ônibus.
Em consequência, os preços monitorados pelo governo federal, pelos Estados e municípios subiram apenas 1,55%. Sem esse controle, os juros teriam de ter subido mais ou a inflação estouraria os limites da legislação.
Essa política, obviamente, tem custos, embora eles sejam menos visíveis que os benefícios. Só em subsídios para baixar a conta de luz, o Tesouro Nacional gastou quase R$ 8 bilhões, e os custos deste ano são estimados em R$ 9 bilhões.
O controle dos preços dos combustíveis travou investimentos e contribuiu para a perda de valor de mercado da Petrobras, principal estatal federal.
Em prefeituras como a de São Paulo, o congelamento das passagens de ônibus -primeiro pleiteado pelo governo federal, depois por manifestações de rua- também reduziu investimentos.
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