Pesquisar este blog

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Após derrotar o brasileiro Marcelo Melo e o croata Ivan Dogid pelas semifinais de Doha nesta quinta-feira, Bruno Soares e o companheiro austríaco Alexander Peya entraram em quadra nesta sexta pela grande final do torneio contra os tchecos Jan Hajek e Tomas Berdych. A dupla do brasileiro, segunda colocada do ranking, parecia estar com as mãos no troféu, mas para a surpresa dos torcedores, os tchecos venceram a final por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 6/4. A derrota de Bruno Soares e Alexander Peya foi confirmada após 1 hora e 10 minutos de confronto. Esse é o primeiro título da dupla tcheca. Bruno e Peya têm oito títulos. O primeiro set foi dominado pela dupla tcheca. Apesar de Bruno Soares e Peya abrirem o placar, logo Tomas Berdych e Jam Hajek tomaram as rédeas da etapa inicial e não ficaram mais atrás no placar. Depois de salvar quatro break- points, a dupla tcheca fechou a etapa inicial em 6 a 2. A superioridades dos tchecos permaneceu no segundo set. Sem conseguir se recuperar na partida, Berdych e Kajek iniciaram a etapa final marcando logo três games. A dupla formada pelo brasileiro não conseguia se encontrar em quadra e eram quebrados a todo o momento. O primeiro game da dupla número dois do mundo no segundo set saiu apenas aos 45 minutos de jogo, depois de sufoco. A partir do primeiro game conquistado no segundo set, Bruno Soares e Peya esboçaram a recuperação conseguindo encostar no placar, que ficou em 3 a 2. O sexto game do segundo set foi um dos mais disputados, mas acabou com vantagem tcheca: 4 a 2. A esperada reação de Bruno e Alexander Peya acabou não acontecendo e os tchecos confirmaram a vitória no segundo set por 6 a 4.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou nesta sexta-feira que o governo federal superou a meta de economizar R$ 73 bilhões em 2013. Segundo ele, o superavit primário – economia do governo para pagar juros da dívida– fechou em cerca de R$ 75 bilhões, reforçado por mais um bom resultado em dezembro. No último mês do ano, o governo economizou cerca de R$ 14 bilhões, mais uma vez graças a receitas extraordinárias obtidas com a recuperação de dívidas de contribuintes. Para cumprir a meta do ano, o governo contou com um reforço de mais de R$ 35 bilhões em receitas não recorrentes —R$ 15 bilhões arrecadados com a concessão do poço de Libra, no pré-sal, e mais de R$ 20 bilhões em programas de recuperação de dívidas tributárias. A meta total para o setor público (governo federal mais Estados e municípios), de R$ 111 bilhões (2,3% do PIB), porém, não será alcançada. Diferentemente dos outros anos, o governo federal não é mais obrigado a cobrir o que não foi cumprido da meta dos governos regionais. Inicialmente, o objetivo anunciado para todo o setor público era de economizar o equivalente a 3,1% do PIB. A meta foi abandonada em meados do ano passado diante do fraco crescimento da arrecadação e da dificuldade do governo em limitar a expansão dos seus gastos. Sem as receitas extraordinárias, o governo federal não conseguiria atingir nem mesmo a meta reduzida de R$ 73 bilhões. O objetivo do superavit primário é manter o endividamento público sob controle ao mesmo tempo que limita o crescimento dos gastos públicos, diminuindo a pressão sobre a inflação. Com uma economia maior, a Fazenda ajuda o BC a conter a alta dos preços. Diante da inflação elevada no início de 2013, o Banco Central voltou a subir os juros em abril do ano passado, elevando a taxa Selic de 7,25% para o atual patamar de 10%. Ainda assim, o IPCA —índice oficial de inflação— fechará o ano apenas levemente abaixo do de 2012, quando ficou em 5,84%. Pelo terceiro ano seguido, a administração Dilma Rousseff não entregou a inflação no centro da meta de 4,5%. A alta dos preços neste ano ajudou a derrubar a popularidade da presidente, o que levou o governo a subir os juros.

Nenhum comentário:

Postar um comentário