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sábado, 8 de março de 2014

A cidade não tem condições de pagar, diz Paes sobre aumento de garis

O prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes comentou neste sábado (8) o impasse com um grupo de garis da cidade, que completam 8 dias sem trabalhar, reinvindicando aumento salarial. De acordo com Paes, não é possível chegar ao valor exigido pelo grupo, que não está representado pelo sindicato da categorias, explicou o prefeito em entrevista ao RJTV. Questionado sobre se teria condições de pagar o aumento pedido pelos garis, o prefeito disse: "quem não tem é a cidade". Segundo o gari Célio Viana, que representa o grupo, o salário pedido é de R$ 1.200 mais 40% de insalubridade. "É justo pelo trabalho que realizamos na chuva, no sol no vento", disse Viana. O sindicato da categoria diz que já fechou acordo de dissídio coletivo com a prefeitura e os grevistas afirmam que o sindicato não os representa. A administração municipal, por sua vez, só pode negociar com entidade representativa formal, que é o sindicato. A Justiça do Trabalho foi acionada e o Ministério Público do Trabalho decidiu intermediar a negociação. A paralisação dos garis no Rio teve início no sábado (1°) de carnaval. O Sindicato dos Empregados de Empresas de Asseio e Conservação do Município disse, prontamente, que não havia greve da categoria. No mesmo dia, a prefeitura recorreu à Justiça do Trabalho, que decretou ilegalidade do movimento grevista. Os garis que cruzaram os braços listaram uma série de reivindicações, entre elas a de reajuste salarial de 49%. Para o prefeito do Rio de Janeiro, o movimento não se trata de uma greve. "Eu não chamaria de greve, é um motim. Greve é algo que o sindicato convoca", afirmou Paes. Para o representante dos garis, o grupo só está atrás de seus direitos. "Nossa luta é por questões salariais, por melhorias em nosso trabalho", disse Viana.

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