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quarta-feira, 16 de julho de 2014

Aécio diz que tomará medidas "necessárias" sem visar popularidade

Candidato ao Palácio do Planalto pelo PSDB, o senador Aécio Neves (MG) afirmou nesta quarta-feira (16) que irá adotar medidas "necessárias" para o Brasil e que não pretende "governar de olho nas curvas de popularidade". Em sabatina promovida pelo UOL e pelo jornal "Folha de S.Paulo", em parceria com o SBT e a rádio Jovem Pan, o tucano, porém, desconversou quando perguntado sobre quais medidas seriam essas. Aécio negou ainda que tais ações sejam impopulares e aproveitou para atacar o atual governo, da petista Dilma Rousseff, candidata à reeleição, dizendo que é ele que adota medidas pouco populares na economia. "Não existem medidas impopulares, são medidas necessárias. Eu tomarei medidas necessárias (...) para botar o Brasil no caminho do crescimento. Quem mais é penalizado são aqueles que o governo julga proteger. O aumento real do salario mínimo [deste ano] é de 1%", disse. "Eu não vou governar de olho nas curvas de popularidade." Sobre a reforma da previdência, por exemplo, Aécio disse ver "certo exagero" nas pensões concedidas por morte, mas não deu detalhes, disse apenas que é preciso haver uma discussão com a sociedade. "Não poderá ser imposto, não só essa reforma, mas o conjunto de reformas." Ele tampouco quis sugerir uma idade mínima para aposentadoria. "Não temos uma decisão quanto a isso, mas vai ocorrer no tempo certo." Aécio acusou ainda o governo Dilma de agir sem transparência. "As medidas impopulares são deste governo, com crescimento pífio, 1% neste ano, inflação ultrapassando o teto da meta, e sem que o governo acene de forma clara sobre as medidas que tomaria no futuro."

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