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terça-feira, 27 de setembro de 2016

Queda de arrecadação na loteria pode minar a preparação de atleta britânicos

No total, foram 214 medalhas em uma gama recorde de 34 esportes. Mas nem o desempenho brilhante do Team GB, como são chamadas as equipes olímpica e paralímpica da Grã-Bretanha, na Rio 2016 pode impedir uma drástica redução nos investimentos para o ano que vem. Não se trata do fim de contratos com patrocinadores privados, mas dos efeitos da significativa redução da arrecadação da loteria nacional, responsável por 2/3 da renda do UK Sports, a entidade responsável por gerir o esporte britânico. Mo Farah faz sua comemoração clássica após levar o ouro dos 5000m no Rio (Foto: Reuters) Descrição: Mo Farah faz coração com as mãos após ganhar ouro nos 5.000m (Foto: Reuters) Segundo matéria do jornal “The Daily Telegraph”, o volume de apostas sofreu uma redução de £158,8 milhões (mais de R$ 667 milhões) apenas no primeiro trimestre de 2015 em comparação ao mesmo período do ano anterior, o que representa uma redução superior a 8,5%. Para o ciclo da Rio 2016, o UK Sports recebeu cerca de £350 milhões (mais de 1.45 bilhão) pelo período de quatro anos. Agora, a entidade faz projeções bem mais modestas, contando já com uma perda no mínimo na casa de £25 (mais de R$ 105 milhões). Essa cifra é o equivalente aos custos do programa de elite do atletismo, por exemplo. Mesmo sendo o esporte mais nobre da Olimpíada, o atletismo é um dos que está na mira. A Federação terá que convencer que as possíveis aposentadorias de Mo Farah, Jessica Ennis e Greg Rutherford, únicos medalhistas de ouro do esporte em Londres 2012, não se refletirá na redução de chances de pódio para os Jogos 2020 e 2024. Hóquei, apesar da conquista do primeiro ouro da história do país no feminino, também deve sofrer cortes. Boxe é outro esporte que corre risco, e o pentatlo moderno, único a não corresponder às metas estabelecidas pela UK Sports, já está na berlinda.

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