Pesquisar este blog

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Donald Trump surpreende o mundo e é eleito presidente dos EUA

O magnata Donald Trump, sem nenhuma experiência política, venceu a eleição presidencial dos Estados Unidos, superando a democrata Hillary Clinton, um terremoto político que leva o país e o mundo a um período de incerteza, que já provocou uma queda brutal nos mercados. "Serei o presidente de todos os americanos", anunciou Trump exultante no discurso da vitória, ao lado da mulher, Melania Trump, e de seus filhos. "Isto foi muito duro", completou, ao agradecer à família. Leia mais Hillary liga para Trump e reconhece derrota América Latina reage à eleição de Donald Trump para a presidência dos EUA Euforia e surpresa nas sedes de Trump e Hillary Como serão os primeiros 100 dias de Donald Trump na Casa Branca? "Chegou o momento de os Estados Unidos fecharem as feridas da divisão, devemos nos unir: aos republicanos, democratas e independentes desta nação afirmo que é hora de união", disse Trump. Em uma mensagem à comunidade internacional, que acompanhou com apreensão a eleição americana, Trump disse: "Vamos tratar a todos com justiça. Todos os povos e todas as nações. Buscaremos terreno comum e não hostilidade; associação e não conflito". O presidente eleito americano afirmou que a adversária, Hillary Clinton, telefonou para felicitá-lo por sua vitória. Trump disse que os Estados Unidos têm uma "dívida de gratidão" com Clinton. Pouco antes, o diretor de campanha de Hillary, John Podesta, anunciou que a ex-secretária de Estado não discursaria porque até o momento considerava a eleição indefinida. Alguns minutos depois, no entanto, a imprensa revelou que ela havia ligado a Trump para reconhecer a derrota. Até o momento, Trump tem 290 votos no colégio eleitoral, de um total de 538, contra 218 de Hillary. Para assegurar a vitória era necessário alcançar 270. Um a um, após meses de uma campanha repleta de insultos e ataques, o bilionário de 70 anos, conhecido por sua rede de hotéis cassinos, venceu nos estados-chave da Flórida, Pensilvânia e Ohio, que optaram pelo polêmico candidato republicano, acusado de ser xenófobo e sexista, para suceder o democrata Barack Obama. Os mercados financeiros, que tinham uma clara preferência pela candidata democrata Hillary Clinton, fecharam em forte queda na Ásia e operavam em baixa na Europa. Hillary Clinton, que sonhava em se tornar a primeira mulher presidente dos Estados Unidos aos 69 anos, também venceu em estados-chave, como Virginia e Nevada, além dos já esperados Califórnia e Nova York. Mas isto não foi suficiente. Para garantir a presidência, o candidato precisava alcançar o número mágico de 270 votos no colégio eleitoral, obtidos, na realidade, em 51 mini eleições em cada estado e na capital, Washington. "Estou devastada, perdi a fé em meus compatriotas, não sei o que nos espera no futuro, me sinto perdida", afirmou Kate Kalmyka, uma advogada de 36 anos que acompanhava, indignada, os resultados em um bar de Nova York. Divisões Poucas vezes nas últimas décadas uma eleição presidencial americana foi disputada por dois candidatos tão antagônicos, com visões tão distintas. A mensagem contra o "establishment" representado por Hillary Clinton e seu marido, o ex-presidente Bill Clinton, funcionou para o republicano.

Nenhum comentário:

Postar um comentário