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sábado, 5 de novembro de 2016

Obama defende eleitor pró-Trump, mas é criticado por adversário

O presidente Barack Obama reprimiu apoiadores em evento para a candidata presidencial democrata Hillary Clinton na Carolina do Norte, na sexta-feira (4), conforme a tensão aumentou quando um apoiador do adversário republicano Donald Trump começou a protestar. Mas isso não impediu Trump, fazendo campanha a alguns Estados de distância, de contar uma versão completamente oposta do que aconteceu, condenando Obama por gritar contra o manifestante. O incidente aconteceu às vistas dos repórteres que cobriam o evento em Fayetteville, Carolina Norte, onde uma multidão predominante de norte-americanos negros foi comprimida em um ginásio de uma universidade estadual para ouvir as palavras de Obama para Clinton. Obama havia acabado de dizer que Trump não era capaz de liderar o país quando foi interrompido por um homem branco de cabelos brancos, de boina e jaqueta com o que pareciam ser remendos militares, que se levantou na arquibancada, acenando com uma placa da campanha de Trump. A multidão voltou sua atenção para o manifestante, gritando e vaiando o homem. Obama disse repetidamente à multidão irada para "focalizar" e "se acalmar". "Todo mundo sente-se e fique quieto por um segundo", disse Obama. "Vocês têm um cavalheiro mais velho que está apoiando seu candidato", disse ele enquanto o manifestante era levado embora. "Nós vivemos em um país que respeita a liberdade de expressão", disse ele. "Parece que ele pode ter servido em nossas forças armadas - temos que respeitar isso." Na versão de Trump, Obama repreendeu o manifestante, não a multidão. "Ele estava conversando com o manifestante, gritando com ele, realmente gritando com ele", disse Trump. "Aliás, se eu falasse a maneira como Obama falou com aquele manifestante, eles diriam: 'ele ficou desqualificado'", disse Trump.

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