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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Após pressão no Parlamento britânico, banqueiro abre mão de bônus

diretor do banco britânico RBS (Royal Bank of Scotland), Stephen Hester, anunciou nesta segunda-feira que abriu mão de um bônus de quase 1 milhão de libras (cerca de R$ 2,7 milhões) no seu salário, após pressões políticas no Parlamento do Reino Unido que chegaram a atingir até o primeiro-ministro David Cameron.

Durante a crise financeira de 2008, o RBS foi um dos bancos britânicos que mais precisaram de ajuda do governo para não quebrar. Na ocasião, o governo assumiu 82% do controle do RBS.

Na semana passada, o anúncio de que Hester receberia 963 mil libras em bônus provocou indignação em parte da opinião pública britânica, em um momento em que a economia do país está voltando a ficar no vermelho.

Críticos reclamam que é indecente Hester receber um bônus de quase um milhão de libras depois de o banco ter sido socorrido com dinheiro público, enquanto o governo promove grandes cortes no gasto público, congelando salários de policiais e enfermeiras por falta de recursos.

O premiê David Cameron sofreu pressões para usar o poder do governo dentro do banco para vetar o bônus de Hester. No entanto, o primeiro-ministro disse que deixaria a cargo do diretor do RBS decidir se receberia o dinheiro ou não.

Cameron foi criticado pelo Partido Trabalhista, de oposição, pela atitude. Após a declaração de Cameron, os trabalhistas prometeram colocar a questão do bônus de Hester em votação no Parlamento.

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