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quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Dilma diz que EUA devem 'desculpas' e afirma que Abin agiu 'dentro da lei

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quarta-feira (6) que apenas um pedido de desculpas dos Estados Unidos poderia normalizar completamente a relação entre os dois países. "Só tem um jeito de resolver esse problema [da espionagem]: se desculpar pelo que aconteceu e dizer que não vai acontecer mais. Até o momento não foi possível essa solução", disse durante entrevista ao Grupo RBS. Alvos brasileiros de espionagem Telefonemas, e-mails e IPs de computadores de Dilma e seus assessores Rede privada de computadores da Petrobras Telefonemas e e-mails do Ministério de Minas e Energia Dilma e diversas empresas brasileiras tiveram seus sigilos de email e telefone violados pela NSA (Agência Nacional de Segurança) dos Estados Unidos, de acordo com dados fornecidos pelo dissidente Edward Snowden ao jornalista Glenn Greenwald. A presidente também afirmou que a espionagem feita pela Abin (Agência Brasileira de Inteligência) contra diplomatas estrangeiros em 2003 e 2004 foi legal. "Não dá para comparar o que a Abin fez [com a espionagem dos EUA], até porque não violou privacidade. Está previsto na legislação brasileira, não cometeram nenhuma ilegalidade. Se tivessem cometido, teriam sido afastados", disse. Segundo ela, as ações da agência foram basicamente de contrainteligência, já que procuravam localizar espiões estrangeiros. Novas denúncias De acordo com a presidente, o cancelamento da viagem de Chefe de Estado que faria aos EUA se deveu também ao receio de que novas denúncias de espionagem pudessem emergir durante sua visita. "Se eu fosse aos Estados Unidos, eu e o Obama estaríamos submetidos ao constrangimento de uma nova denúncia. E aí essa seria a pauta, seriam as novas denúncias, e não nossas realizações", afirmou.

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