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sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Negócio na web reduz custo de artistas com distribuição de música

Músicos que querem levar sua obra ao público final sem pagar a carga de comissões entre os "atravessadores", de até 60%, estão usando a internet como aliada.

Plataformas online que prometem distribuir conteúdo com descontos menores é uma alternativa.

Uma delas, a ONErpm, comentou sobre o modelo de distribuição virtual que combate os intermediários hoje na Campus Party, feira de entretenimento e tecnologia que acontece até domingo (23) em São Paulo.

Criada em setembro de 2010 com investimentos de um dos aficionados por música digital - o americano Matt Olim, que criou o site CD Now, hoje parte da Amazon.com - a companhia já tem mil artistas brasileiros independentes que utilizam sua plataforma.

"Com a internet, não há mais espaço para os atravessadores na música", afirma James Lima, um dos sócios da empresa para a América Latina.

Para conseguir fazer uma obra chegar às mãos do público final, os músicos estão sujeitos a comissões pagas a gravadora, distribuidor local - e eventualmente internacional - além de remunerar as lojas onde o CD será vendido.

Pela plataforma da ONErpm, o álbum incluído no sistema pode ser distribuído em lojas desde as virtuais, como iTunes, e canais de músicas dos portais, e lojas de tons de operadoras de telefonia.

O modelo de negócios é baseado na cobrança de uma taxa única por álbum e também em um percentual de 10% sobre o valor vendido. As taxas por álbum variam entre R$ 60 e R$ 89.

A gravadora da dupla sertaneja Chitãozinho e Xororó, também independente, fechou parceria com a One na semana passada. Do negócio, segundo Lima, surgirão três discos inéditos na internet.

Questionado sobre o modelo de negócios, Lima afirma que até o fim de 2011 a empresa precisa estar com 10 mil produtos - incluindo músicas e álbuns -para começar a se pagar.

Embora seja aliada no combate aos "atravessadores", a internet é uma das principais fontes de prejuízo para os próprios artistas, com a pirataria. Estima-se que os downloads ilegais ultrapassem hoje 3 milhões de faixas no Brasil.

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