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terça-feira, 31 de maio de 2011

Denúncia de compra de votos para Copa-22 agrava crise na Fifa

crise política da Fifa ganhou novos capítulos nesta segunda-feira. O secretário geral da entidade, Jérôme Valcke, confirmou ter enviado um e-mail particular a um colega do comitê executivo da entidade insinuando que Qatar teria comprado o direito de organizar a Copa do Mundo de 2022.

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Alessandro Della Bella - 29.out.2010/Efe

O secretário geral da Fifa, Jérôme Valcke, em Zurique

O e-mail foi divulgado publicamente pelo vice-presidente da Fifa, Jack Warner. De acordo com Warner, o conteúdo da mensagem refere-se a Mohamed bin Hammam, adversário de Joseph Blatter (presidente da Fifa) na eleição da entidade, que será na quarta-feira.

"Sobre MBH [Mohamed bin Hammam], nunca entendi porque ele está concorrendo", teria dito Jérôme Valcke via e-mail, segundo Warner. "Se ele realmente acha que tem uma chance ou se é apenas uma maneira extrema de mostrar como ele não gosta mais de JB [Joseph Blatter]."

"Ou ele pensou que poderia comprar a Fifa como comprou a CM [Copa do Mundo]", acrescentou no e-mail.

O qatariano Bin Hammam, presidente da Confederação Asiática de Futebol, retirou sua candidatura à presidência da Fifa pouco antes de ser suspenso pelo comitê de ética da entidade, no domingo. Bin Hammam e Warner foram considerados suspeitos de tentar comprar os votos de dirigentes do Caribe.

Apesar de confirmar o conteúdo do e-mail, Valcke disse Warner publicou apenas algumas partes da mensagem. "Era um e-mail particular e vamos discutir isso", disse Valcke.

"Ele me enviou um e-mail perguntando se eu queria aquilo [que Bin Hammam concorresse]. Ele disse que eu deveria pedir a Bin Hammam para desistir", acrescentou.

Em comunicado nesta segunda, o Qatar reiterou que não cometeu nenhuma irregularidade na votação em que foi escolhido como sede do Mundial de 2022.

"Catar 2022 nega categoricamente qualquer irregularidade ligada com a campanha vitoriosa [para sediar o Mundial]", afirmou um porta-voz.

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