No dia em que a defesa santista cedeu o maior número de gols desde a chegada de Muricy Ramalho, o ataque funcionou como ainda não tinha funcionado nos mata-matas desta Libertadores da América.
Santos empata e vai à final da Libertadores depois de 8 anos
Muricy celebra vaga, mas lamenta agressão
Muricy é atingido por objeto durante o jogo
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E Neymar, outra vez, teve participação decisiva. Foi dele o terceiro gol e o susto dado na zaga do Cerro Porteño que resultou no segundo tento santista, numa falha de Pedro Benítez e do goleiro Barreto.
"Nosso time conseguiu suportar a pressão. Hoje foi Santos contra tudo e contra todos", disse o camisa 11, que foi alvo de objetos atirados pelos torcedores. Diferentemente de Muricy, não foi atingido.
O técnico se mostrou indignado com o episódio. "Tive muita sorte, poderia ter acertado meu olho", disse. "Mas não vai acontecer nada, fica tudo certo", continuou, irônico. O presidente do Santos, Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro, reclamou por ter sido atingido por garrafas na tribuna em que estava.
Muricy enalteceu a classificação à final. "Venceu o melhor time, pena que o Edu [Dracena] perdeu a cabeça no final", completou, lamentando a expulsão do capitão no último lance.
"Conseguimos marcar gols no começo, o Cerro depois controlou o jogo no segundo tempo, mas Libertadores é isso, importante é sair classificado".
Independentemente de quem for o rival do Santos na final, o jogo de volta será em São Paulo, provavelmente no Pacaembu.
"Temos jogado no Pacaembu e tem dado certo", afirmou Elano. A definição deve sair ainda nesta semana. As finais serão nos dias 15 e 22 deste mês.
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