passagem da seleção por Goiânia foi marcada por um acerto político e pela incômoda presença de Romário.
A CBF anunciou ontem que a capital de Goiás será uma das sedes da Copa América de 2015, competição que será organizada pelo Brasil.
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Trata-se de uma recompensa pelo fato de Goiânia ter sido preterida na escolha das sedes da Copa de 2014.
O anúncio se deu após uma reunião entre o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, e o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB).
Goiânia foi a única cidade que negociou com a CBF para receber o amistoso contra a Holanda. O próximo jogo, contra a Romênia, na despedida de Ronaldo, será em São Paulo, na terça-feira.
Em meio à festa política, houve a inesperada presença de Romário na cidade --ele não fica para o jogo hoje.
O ex-jogador e deputado federal causou mal-estar ao dar entrevistas ontem no hotel ocupado pela seleção.
Romário estava no interior de Goiás para participar de um evento. Aproveitou a proximidade e as câmeras para criticar os gastos excessivos com o Mundial de 2014.
O deputado convidou Ricardo Teixeira para prestar esclarecimentos na Câmara. O cartola não respondeu se aceitará o convite --ele não é obrigado a comparecer.
Desde 2008 a seleção não disputa um amistoso no Brasil. As partidas no exterior rendem cotas de cerca de 1 milhão de euros (aproximadamente R$ 2,3 milhões) para a CBF.
Apesar de este amistoso ocorrer no Brasil, também houve pagamento à CBF. O valor não foi divulgado.
A diferença é que, em vez de ser organizado pela empresa suíça Kentaro, como ocorre no exterior, o jogo em Goiânia foi armado pela Klefer, empresa de marketing esportivo de Kléber Leite.
Dos 40 mil ingressos postos à venda, restavam ainda 3.000 ontem à tarde. Os mais baratos custavam R$ 150.
O governo subsidiou 18 mil deles: comprou essa cota e ofereceu para torcedores que apresentassem comprovantes de compras (notas fiscais) no valor de R$ 200 e cinco quilos de alimento.
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